Rembrand Van Rijn - Cavalheiro escrevendo junto a uma janela |
Wilson Baptista Junior
Hoje o
nosso “Conversas” está de luto. Com a morte de um generoso comentarista aqui no
blog e um amigo e grande defensor do Brasil em muitas lutas na arena política.
Morreu
Flávio José Bortolotto. Quem nos lê aqui vai se lembrar dos seus comentários,
sempre delicados, precisos e generosos nos posts que publicamos. Eu e muitos
outros vamos nos lembrar dele também pelos longos anos de luta no blog do meu
amigo Carlos Newton, a Tribuna da Internet, sucessora digital do jornal A
Tribuna da Imprensa, do grande Hélio Fernandes, que também nos deixou faz
poucos dias, depois de uma brilhante carreira jornalística e quarenta anos de
luta para tentar recuperar seu jornal, explodido num atentado a bomba pelo
regime militar.
Bortolotto
escrevia na TI geralmente sobre temas econômicos, de que era profundo
conhecedor, defendendo sempre a visão de um Brasil que defendesse o crescimento
da indústria brasileira de capital nacional. Um brasileiro que conhecia o
significado real da palavra “patriota”, infelizmente tão deformado nos dias de
hoje. Um articulista e pensador da direita que tinha a cabeça e o coração
aberto para debater e analisar, com clareza, competência e respeito, as ideias
de quem concordasse ou não com sua visão. Um homem muito inteligente, culto,
ponderado, empresário, conhecedor da engenharia e da economia não apenas pelo
estudo mas pela vivência no campo de trabalho. E acima de tudo um cavalheiro,
na acepção da palavra, e um grande amigo.
O Brasil
e nós todos estamos menores pela sua ida prematura lá para o andar de cima. Fará
muita, muita falta. E me entristece profundamente que tenha sido levado pela
Covid-19, porque se as vacinas tivessem chegado a tempo, como deveriam,
provavelmente ainda estaria entre nós.
Adeus, amigo Bortolotto, e muito obrigado.
Meu querido Gentil Cavalheiro,
ResponderExcluirQuanta falta você ja faz!
E nem posso dizer até mais...
Na falta do que dizer, que as palavras fiquem quietas, em silêncio por quem sempre nos cobriu de palavras gentis naquele estilo fidalgo.
ResponderExcluirPerdemos Bortolotto, amigo, cavalheiro, leal, elegante, educado, culto, uma pessoa que lutava bravamente por um país melhor e menos injusto.
ResponderExcluirEu o chamava de mestre Bortolotto.
Não apenas pelos seus conhecimentos sobre Economia, mas pela sua forma de ser:
caráter, honra, dignidade, decência, honestidade, um homem que serviu de exemplo para todos nós.
Fiquei muito trista com o seu desaparecimento.
Senti muito a sua partida que, certamente, foi exigida pelo Criador.
O céu precisava de um gênio das finanças, pois está constatando que poucos têm muito e muitos não têm nada.
O mestre Bortolotto apresentará seus planos, e as forças divinas terão de dar um jeito para executá-las.
O mestre deixa um legado poderoso como ser humano:
Solidário, compreensivo, preocupado com a situação de cada pessoa que conhecesse, talentoso na arte de escrever, visão ampla da vida, experiente, um legítimo bravo, valente, determinado.
Todos nós teremos muita saudade dele, do mestre Bortolotto.
Deixa-nos de maneira indelével o seu comportamento, a sua conduta, os valores que um homem deve tê-los consigo, e foi o que fez durante a sua existência:
cultuou seus princípios e seus valores, que não eram apenas pessoais, mas igualmente da espécie humana, caso esta assumisse as responsabilidades que o mestre Bortolotto as abraçou e cumpriu com o seu dever!
O meus sentimentos profundos à sua família, que terá forças para suportar esta partida, pois basta resgatar o modelo de cidadão do marido, pai, avô, sogro ... que naturalmente irão entender a razão pela qual ele se foi.
O meu abraço sincero, fraterno, amistoso deste teu amigo que tanto te admira e é teu discípulo, MESTRE BORTOLOTTO.
Lamento a perda deste colunista que nos deixou um legado de elegância
ResponderExcluirMuito triste
1)Foi com o Mestre Bortolotto que aprendi a ler artigos de Economia.
ResponderExcluir2) Eu o chamaria de um Lord: educado, polido, democrata. Aceitava os pontos de vistas em contrário, tanto na política quanto na religião.
3)Eu budista, ele protestante. Conversávamos bastante.
4) Gratidão Mestre. Valeu !