Fragmento do mapa-mundi do almirante Piri Reis, primeira descrição da costa do Brasil, 1513 (Museu do Palácio de Topkapi) |
Nota do Editor:
Em seis de abril de 2000, quando se comemoravam os
quinhentos anos da chegada de Cabral do Brasil, um filho de coração da Ana na
Escola de Belas Artes e adotado pela família escreveu este post-scriptum à
carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal.
Bem dentro do caráter das cartas do descobrimento, com
as calmarias travando o progresso das caravelas nas longas derrotas do
Atlântico Sul e os perigos dos caminhos das antigas trilhas atrasando a marcha
dos tropeiros que levavam a correspondência do Reino lusitano até a distante
Capitania das Minas Gerais, e as vicissitudes do tempo e do caminho danificando
o manuscrito, apesar do grande cuidado com que se houveram seus portadores, só
chegaram às mãos da dita senhora pedaços do documento longos dezenove anos
depois, e é por tal que publicamos somente agora o que se poude recuperar,
conservando, como sói a um documento de tal importância histórica, todo o seu
linguajar e ortografia, ainda que este escrito que compõe essencialmente uma
biografia não autorizada talvez possa não ser de tão fácil compreensão para os
leitores com menos conhecimento da história dessa família das Gerais, o que
esperamos que relevem de bom coração a este pobre alfarrabista.
Cláudio
Constantino
“Ai,
Senhor, posto que mui bem informado de vossa frota terá o Capitão narrado desta
ilha encontrada não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza,
como melhor puder. Então, Vossa Alteza, o que tenho a dizeres, começo: E digo
que: Junto com Cabral, quando este estava a desembarcar cá nesta “Índia”,
estavam dois tripulantes que, acredite, pode-se dizer engenheiros profetas
devido ao fato de estarem tão avançados na questão dos combustíveis – pois
tratava-se de elementos movidos a álcool, eis pois, Pedro Pinga e Manuel
Cachaça. Eram estes parentes de Cabral devido a linhagem ou a conquistas
anteriores da Coroa Lusitana, ou a acordos imperialistas com a Coroa Inglesa. O
fato é que descendiam de Sir Wilsonmanno – Duque reconhecido principalmente
pela repercussão de tão brilhante carreira em competições e caças. Dizem até
que atingiu um “porco do mato” a 930 jardas. Já Sir Wilsonmanno descendia de
W.GranddFatherfather figura que além de membro do conselho do Rei instigava
pelas teorias literárias e pelo desempenho inventivo em Engenharia Aplicada,
desenvolvida sistematicamente em sua busca pela captura das imagens.
Ao
desembarcarem cá nestas terras, Pedro e Manuel desejam pois estabelecer fortuna
e fama: Tentam de tudo por qualquer coisa que fosse, e de nada adiantara já que
eram entregues ao vício, deixando sempre levarem-se pelas fluídas correntes da
aguardente1, viciando cá pobres bugres conhecedores do beber social2.
Nem
mesmo isto foi obstáculo para estes gajos já que “todo mundo pensa, mesmo que
precise fazer um esforço”.
Apesar
da “má sorte” nosso duo lusitano, depois de tantas cabeçadas dadas por estes
Paus-brasis sobreviveram: Muito devido ao “gen” herdado de Donnanna, que
descendia da Condessa Voviisnunnes – persistente mulher que era conhecida por
distantes terras como “O Coque Louco”, nome este dado por um filósofo, que
muitas gerações depois hão de dizer ser o primogênito de uma família cujo um
dos descendentes será o descobridor da doença da vaca louca3; Mas voltemos cá para estas terras onde
nossos irmãos patrícios desventuram entre as bananas e a tapioca a “morte da
bezerra”.
Já
conhecedores de todos os coustumes regionais Pedro e Manuel procuravam dar
sentido à parcas vidas até que o destino lhes impôs uma tarefa, ou melhor
dizendo, pregou-lhes uma peça: Não há nada mais eficaz que faça mudar o homem
do que uma bela moçoila, e não há beberrão algum, seja cá nestas terras, seja
em qualquer pátria “mãe” que sendo um servo da maldita não queira afogar-se em
águas da mais “pura” nascente, bem, digo, não precisa ser “totalmente pura”
assim, pois já estará embriagado pela mãe da loucura, a filha do amor, a neta
do devaneio, a dita cuja: Paixão!
Foi
então que os pobres Adão4
que nem viram a maçã, mas já tentados pela própria “cobra” deram rumo novo a “fluída”
vida.
Para
não ir contra os princípios de todo bom beberrão e a favor de todo aquele que
já foi solteiro e que pretende desposar alguma rapariga e levá-la aos laços
matrimoniais, foi então levar coustumes a tal despedida de: É aquela coisa de
sempre: Começa com bebedeira e termina com bebedeira. Como as raparigas eram da
região onde havia chegado a Nau Capitania e nessa região de acordo com as
lendas nativas tudo só poderia acontecer depois da 51ª noite – o período baianolê 4.1 – deu-se
o feito.
Pedro
e Manuel agora passam a viver o nome do amor ou em nome do amor e dizem até os
profetas, que farão da Engenharia um ramo familiar que levará seus descendentes
às “quinas” do mundo, seguindo um tratado aristotélico (um que diz que a vida
dos animais está dividida em duas estações: procriação e nutrição).
Diga-se
de passagem a história cá nos prega muitas peças, pois a mãe desse duo não era
tida como boa parideira, o que ocasionou um pileque de trinta dias e trinta
noites em homenagem ao grande feito de Sir Wilsonmanno, que após a bebedeira
comemorativa e repetidas saudações afastou-se das caçadas. Dizem devido ao
movimento de levar a boca o tonel de vinho e mandureba, e tantas mãozadas por
tantas vezes repetidas nas saudações, sendo acometido assim de mal grave em
seus tendões de maneio, o que doutores diagnosticaram como mal de mano a mano5.
Deixando
de léria, Vossa Alteza, digo que mui me felicita esclarecer-lhe já que essa tal
mulher fará parte de grande momento de nossa história, não porque me encares
como a um pescador qualquer que diz aos setes ventos suas estórias e jura para
os quatro cantos do mundo, aos berros, que é tudo verdade. Bem verdade é que
tal pessoa tem como ascendente o Conde Vôosvos – uma grande figura que permeou
gerações por sua rispidez direta e ocupações peculiares ao enganar peixes com
iscas falsas, realizadas em sacro compartimento de sua morada entre um gole e
outro de uma “caninha”, só da boa, porque o velho é exigente e sabe do que
fala, ou conta, explica, relata... ahh, essas coisas de pescador com cara de
turrão, olhar de soslaio e que não dá o braço a torcer de jeito nenhum.
Mas
essa mulher, Vossa Alteza, sempre será para ti um fato de presença curiosa,
muito curiosa diga- se de passagem, pois tende a um comportamento inspirador de
qualquer movimento ou conluio de interesses em favor de determinada causa,
sendo persistente no fazer, rindo de si em autoanálise critica, ao olhar o tão
adorado dia chuvoso – de companhias que em muito afetará os humores de qualquer
Corte já que suas amigas são dotadas de comportamento peculiar, atos de
fantasias pueris e tintura pelo rosto e corpo. Dizem elas que usadas apenas
para comemorações entre si de algum fato qualquer, mas todo mundo sabe que na
realidade é apenas para poder beber “caninha de jabó” e aos risos contar casos
e esculhambar com aquele ou aquela que se intrometa no seu viver. Corre por
boca pequena que na verdade seria o inicio de seita ou grupo de comportamento
duvidoso ainda não concretizado por diferenças de ego e personalidades difíceis
– tingem os cabelos, abandonam maridos... - e saem por aí, por matas em viagens
interioranas em busca de pau de não sei o que, capim viado, folha de
bananeira... e coisas assim que prefiro não elucubrar na busca de verdadeiros
significados por talvez temer o que estaria por vir.
Não
obstante vale relatar de casos como a expulsão de um francês - achava que
bastava alguns “rrr” frente a família, levado por irmã acometida de sensação out6, para
desrespeitar o santo lar em ofensas aos coustumes de reuniões à ceia – sofrendo
certeiro ataque do “le boucher ouie cotton”? Vossa pessoa me permita errar.
É
bem sabido que também cria situações inesperadas pelo fato do seu “bocão”, não
por dizer que tenha uma bocarra ou algo típico dos habitantes desta terra com
seus beiços com pedaços de ossos, mas que não atrapalha em nada, mas sim, por
em momentos inusitados ou impróprios desatar a falar o que não deve, com quem
não deve e na hora em que não deve, caindo assim em mui “saia justa”.
A
sua perspicácia se tornará presente ao sorrateiramente interferir num imbróglio
de vizinhança, depois que o sol ha muito tinha se posto, em “vasovioletada” no
infeliz inconveniente perturbador do repouso alheio, que ao raiar do sol no dia
seguinte se fez comentar em toda a vizinhança, e que com aquela cara de boba (que
tem apesar de não ser) espantava-se ao lhe relatarem o ocorrido vespertino.
...
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1 – Em 1533 o
descuido de uma índia Tupinambá que por não ter memória, mas sim vagas
lembranças, deixou passar do ponto o preparado esquecido, que acabou
fermentando, originando assim tal bebida.
2 – De acordo
com antigas estórias a origem do costume do “beber social” vinha da cerimônia
que pertencia aos costumes dos habitantes da era Mesozóica – ato receptivo a
todo aquele que “esquentava” a memória ao lembrar casos de algum “ssauro”
qualquer.
3 – Doença
esta que muito abalará o comércio da carne bovina europeia no séc. XX, não
porque neste século uma vaca tenha “ganhado” juízo, mas que a bovinada
endoidava os carnívoros e ficava todo mundo cantando um sucesso: Tá todo mundo
louco! Oba! Foi quase.
4 – Primeiro
habitante de registro bíblico que se tornou conhecido pela autoflagelação
canibal: aquele que “comeu” a própria carne, matou a cobra e ainda mostrou o
pau na saída.
44.1
– De acordo com os historiadores, este foi um “período” que devido a sua
promulgação acabou por originar uma nova característica no habitante natural de
mesma região, tornando-o assim como que “descompassado” frente aos outros
habitantes dessa terras, e estes, que também ao serem participantes das
comemorações, levaram para o seu local de origem um novo comportamento, não o
baianolê, mas sim uma deformação que a partir dele e ligada às características
específicas de cada região, diversificou todo o território colonial.
5 – O mesmo
que mão em algumas frases e que se tornou o primeiro caso de lesão comprovado
em registro acadêmico na historiografia médica ortopédica, onde ajudará em
muito na compreensão de um novo mal, este agora denominado L.E.R., porém
inofensivo na movimentação alterocopista de bombados beberrões, salvos pelo
canudinho.
6 – Frescuragem
proveniente na verdade de uma pequena índia mui gentil – que impressionada com
os sombreiros, carapaças de linho... as canquilharias estúpidas trocadas pelos
desbravantes lusitanos ao chegarem na terra de Vera Cruz – iniciando as “ferradas”
que um certo povo alegre, caloroso tomará dos gringos desde então.
Cláudio querido, você é fantástico.
ResponderExcluirBeijo.
Ana, agradeço o elogio, mas vale lembrar que um artista também o é, a partir do momento que ele consegue trazer ao mundo de outra forma, a beleza e o valor inerentes em sua "inspiração". Das coisas boas da minha vida, vc faz parte e o acolhimento da familia também. Grande beijo!
ExcluirCláudio,
ResponderExcluirTem gente que acredita, equivocadamente, que escrever é uma coisa de inspiração, que um texto "baixa" completo na cabeça do seu autor. Como se um post não exigisse tempo e energia entre uma tarefa e outra, como se para escrever ele tivesse apenas e sem o menor esforço que se ligar nalguma tomada. Não é assim que a banda toca,"vossas pessoas me permitam errar".
Fico imaginando as imensas dificuldades que eu teria enfrentado para construir em português antigo e castiço essa paródia irreverente e bem humorada e inteligente da carta do Pero. Complicado! E então só posso parabenizar o talentoso filho do coração da Senhora das “Vasovioletadas” que com tanto afeto na ponta dos dedos homenageou as Gerais e a família de nobre estirpe que o "adotou".
Faço ainda um registro aos cuidados que teve o Duque Wilsonmanno na ilustração e na "ortografia" do texto, "como sói a uma biografia não autorizada de tal importância histórica". E confesso que gostaria de saber - se não for pedir muito - por que a missiva levou quase duas décadas para chegar às mãos da destinatária.
Muito obrigado pelas boas risadas em um dia cinzento.
Caro Moacir, obrigado pelas palavras.
ExcluirEncontrar a Ana, e consequentemente sua família, faz parte dos momentos da vida que o destino coloca em nossa frente verdadeiros tesouros. A empatia foi imediata, e uma amizade verdadeira dali iniciou, com uma admiração grande por tal pessoa. A convivência me permitiu ter um contato próximo com a vida, a origem de alguém que gosto muito. E dessa forma, as origens portuguesas de minha "mãe", é o primeiro "link" de inspiração (vide estar próximos dos 500 anos do descobrimento), e num momento do aniversário da mesma, onde presentea-la significa para este artista, sempre uma criação a mais. Em nossa amizade, pra mais de 25 anos, já existia assim um "coustume" de lhe presentear com "obras" que criássemos. Anteriormente a esta carta, outras "obras", as vezes em áudio, foram assim encaminhadas. Mas o destino, que nos une, também nos leva por lugares que não são mais caminhados juntos, e a distância, que tanto inspira(ou) deixa(ou) assim, de alguma forma, de alimentar a nascente da escrita em segredo da biografia... aliado a isso, não deu tempo de entregar no ano 2000, vide a carta não ter sido terminada antes da data do novo ano da vida dela, e por aí, a distância teimou em secar a fonte...além é claro, esta é realmente uma parte de algo maior, composto por outras obras...além de uma verdadeira "saga" que foi o caminho que esta obra percorreu no "além-mar" até chegar à areia..., todavia, obedeci ao destino e a urgência dos sentimentos, que fizeram do desejo que se revelasse a quem de direito, o que o amor já havia me dado.
Que aguardemos a "maré", as ressacas, pois num oceano de sentimentos, muitos tesouros hão de vir.
Abraços!
Caro Cláudio, antigo amanuense do dissimulado Pero Vaz de Caminha, que mui sorrateiramente se haverá apropriado de vossos rascunhos sem vos dar o devido crédito, tendo por eles levado imerecida e imorredoura fama, e atualmente festejado cultor e acérrimo defensor da nova arte que os ignaros, à falta de melhor e mais apropriado nome, alcunharam de audiovisual, muito do que eu teria a dizer a respeito do pouco que sobreviveu da vossa missiva já foi antecipado pelo cavalheiro Moacir, donatário de uma das capitanias do nordeste, região de entrada das lusitanas armas e barões assinalados nesta terra de Santa Cruz. Então pouco resta a este pobre bardo senão agradecer as novecentos e trinta jardas, que vossa inata cortesia haverá pelo menos dobrado, e cumprir a dolorosa missão de vos avisar que os citados Pedro Pinga e Manuel Cachaça, ao terem conhecimento da revelação das alcunhas dadas por vossa parte, como gêmeos que são até nas artes do combate, mandaram levar ao vosso conhecimento que, quando de novo o destino fizer com que os caminhos dos três venham a se cruzar, podereis ser chamado a dar satisfação no campo de honra, de acordo com antigas tradições da família, motivo pelo qual encareço vosso bom senso e prudência para evitar tal embate até que pelo menos possamos nos deleitar com a prometida continuação da saga por vós tão interessantemente começada a escrever.
ResponderExcluirDe modo que sois sempre bem vindo ao nosso palácio, mas prudente sereis em verificar primeiro se eles estão em nossa ducal presença.
Cá este pobre bugre, jamais se intimidará pelo desafio posto, vide que se assim o é, cabe a mim, na nobreza que pertence a todos então, pois escolher a armas pelo desgosto causado. Posto isso, e em homenagem a Vossa Senhoria, das armas defino eis o “alterocopismo”, e fico então a aguardar ao dia que a tríade se faça, e garantindo pois, que no máximo alguém venha assim a ter um “mal de mano a mano”.
ExcluirAdianto, em minha nobreza que não pela fama, mas pelos registros imagéticos de quem vos fala, sempre com a mão “armada” em copo, que deis noticias aos dois que pratico o mesmo desde a tenra idade dos 13 anos, além do fato que como caçula sou, e das incongruências que a vida destina a tais possuidores dessa origem, sem portanto ser um incauto, que sobrevive as armadilhas e desafios de dois mancebos precursores desde o nascimento...
E a tais, se tombarem, estarei a mercê pondo ao chão, a cantarolar versos a la reginaldorossi: “aqui, nesta bodega vc já cansou de escutar, centenas de casos assim...”, o que para mim mui interessante será, afinal, Pero gastou a pena com vontade e escrevesteis um bocado, e não ha pilhéria melhor a se dar conta, do que aquelas reveladas no farfalhar com mandureba.
Cláudio
ResponderExcluirlembro de vc na casa da Ana e quero dar os parabéns pelo ótimo texto
Queria escrever como vcs ! Uma turma da pesada e vc se juntou a eles
Gosto muito de toda esta turma do blog 👏
Olá! Humm .. acho que lembro de vc também... mas como diz minha mãe, chega um momento que não temos mais memória, e sim vagas lembranças..haha! De todo jeito, devemos pois ir na casa da Ana nos rever, não? Abraços e obrigados pela palavra. Foi gentileza da família me convidar a expor o texto.
ExcluirConsidero o texto muito original, que se realça pelo forma diferente de se tecer comentários, crônicas, ensaios ... seja lá o que for.
ResponderExcluirCom um senso de humor refinado, as palavras se unem naturalmente, e se percebe que foram escritas sem qualquer esforço, e de se pesquisar por expressões mais sofisticadas ou rebuscadas.
Justamente a razão pela qual elogio sobremaneira a postagem, pois legítima, feita com esmero, porém escrita com simplicidade e singeleza.
E, a meu ver, o segredo de algo postado de qualidade, e que prende a atenção pelas alusões feitas, reside automaticamente nesta maneira simples de ser elaborado, que flui naturalmente, a ponto que o autor, certamente, deve ter achado graça de algumas passagens que escrevia.
Assim, evidencia-se no nosso novo articulista - que lhe dou as boas-vindas efusivas - que a sua criatividade é brilhante, que a sua mente é iluminada, e seremos muito bem agraciados em seus próximos artigos!
Um forte abraço, e obrigado pelo texto sui generis.
Saúde, muita SAÚDE!
Caro Francisco,
ExcluirAgradeço as belas palavras! Sim, é verdade, que ao confrontar determinados trechos, estes, são e foram estímulos a alimentar a veia criativa em risos os quais tinha a certeza que encontrariam outros que oportunamente viessem a ler. É o que conforta o autor, pois em algum momento a criação tem força por si só! Quanto a ser um articulista, a honra é minha mais em encontrar um espaço de tanta riqueza e de pessoas tão gentis! Saúde a todos nós! Obrigado e um grande abraço pra ti!
1) Parabéns, excelente ideia a releitura e reescritura da Carta do Pero Vaz de Caminha.
ResponderExcluir2)Abraços de um também missivista.