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| O Ladrão - Jakub Zito (imagem png.free) |
Antonio Rocha
Nas grandes cidades brasileiras, infelizmente, a violência é muito
grande. Vou-lhes contar como, através da prática do Budismo aceito a situação.
Em primeiro lugar, esclareço que aceitar não significa concordar. Claro
que jamais vou concordar com qualquer grau de violência, mas sou obrigado a
aceitar porque é algo mais forte do que eu.
Nas linhas que se seguem falo dos recursos que a Filosofia de Buddha me
ensinou a encarar e enfrentar as adversidades da vida. Esclareço que não sou
melhor do que ninguém, apenas pratico, vivencio e minha família também, ao
longo de quarenta e quatro anos de Budismo agimos e pensamos assim e estamos
muito felizes com isso.
Logo que casamos fomos, eu e Heloisa morar com os seus pais em uma casa
grande no alto do bairro de Santa Teresa, RJ. Havia também um terreno grande
com muitas bananeiras e jaqueiras e assim, no verão a meninada subia no muro
que era baixo para pedir jaca.
No começo tínhamos um vira-lata, depois dois e três, eles se reproduziram
e chegamos a dez. Mas não adiantava muito, só sabiam latir e claro, muitas
vezes nos avisavam de pessoas estranhas no mato que não tinha cerca nem muro.
Ao longo de vinte anos moramos lá e criamos nossa filha, mas quando os
sogros faleceram a casa foi vendida e passamos para o apartamento onde residimos até hoje. Bem mais seguro.
O resumo da ópera é que nessas duas décadas fomos assaltados nove
vezes. Em média, a cada três anos os ladrões iam lá e faziam a limpa. Na
verdade, eram furtos, pois todas essas nove vezes não tinha ninguém em casa e
cheguei a conclusão que os vira latas eram budistas e tinham compaixão pelos
ladrões.
A primeira vez que aconteceu eu fiquei muito chateado, chegamos em casa
no final da tarde e vimos a porta arrombada. Disse para minha esposa e filha
ficarem na calçada, chamando o vizinho, enquanto eu entrava para verificar se
ainda tinha algum meliante lá dentro, felizmente não tinha.
Só a casa revirada e sentimos falta da televisão e outros
eletrodomésticos. Fiquei com muita raiva... trabalhava o mês todo e em uma
tarde os larápios foram lá e fizeram a limpa. Mas, a quem reclamar? Só
registrar a queixa na delegacia e me tornar mais um número na estatística.
A solução era, aos poucos, recomprarmos o que tinham levado. Então,
procurei saber com um monge budista, nascido no Sri Lanka, já falecido, que se
tornou amigo nosso, onde morava em um Templo próximo.
Ele ensinou que, de acordo com o Budismo tudo na vida é carma positivo
ou negativo. Deste modo, que eu não ficasse com raiva, pois o nervosismo iria
me fazer mal, não iria adiantar e que, na verdade, não foi furto, nós é que
presenteamos os ladrões com os nossos pertences...
Isso mesmo, quando te tiram alguma coisa em um assalto ou é porque você
está pagando alguma dívida de outras vidas, ou porque está graciosamente
presenteando os ladrões.
No fundo achei divertida a questão. Estávamos presenteando os
vagabundos e assim saldando os nossos débitos. O monge também lembrou que
existe o carma coletivo e se o Rio de Janeiro é uma cidade violenta, é quase
certo que, quem mora por aqui, sofra a ação deste carma coletivo.
Das outras vezes levava na flauta, na esportiva, mais uma vez estávamos
presenteando os desocupados... uma vez eu estava no trabalho, a tarde, minha
esposa e filha chegaram em casa e viram a porta arrombada novamente. Minha
filha telefonou:
- Pai, roubaram todo o seu guarda-roupa, todas
as suas roupas, você só está com a roupa do corpo.
Do outro lado da linha exclamei:
- Que maravilha filha, o melhor de tudo é que
vocês estão inteiras.
Fui sincero na minha resposta, levaram minhas roupas, mas nós estávamos
vivos, saudáveis.
Então aconteceu que no trabalho fizeram uma vaquinha e cada colega me
dava uma peça de roupa de presente. E o monge, novamente, me ensinou:
- Olha que coisa boa, estes ladrões
possibilitaram que várias pessoas fizessem caridade com você !
Finalmente vendemos a casa e senti que minhas experiências na área
haviam terminado, e nunca mais fomos assaltados...
Depois conto outras parecidas no setor...
Olá Antonio budista
ResponderExcluirUma família budista, isso eu queria ver de perto! Até a netinha?
Por pouco tempo entretanto porque certamente me levaria à loucura!
Quando perco alguma coisa, dinheiro principalmente, sempre acho que vai fazer bem a alguém. Mas ter a casa invadida e pilhada, enquanto trabalho para mantê-la? Como diz meu neto, isso é muito injusto!
Tudo bem quando é só roubo sem feridas, quaisquer que sejam, ou mortes. E nessa violência coletiva ainda temos que nos alegrar com isso. E agradecer por termos sido preservados.
Imagino você ganhando roupas com essa sua carinha moleca! Deve ter sido bom de ver!
Na certeza de outras aventuras budistas,
Até muito mais.
Meu caro amigo e professor Rocha,
ResponderExcluirInvejo a tua fé, a tua crença no Budismo, que explicam as situações negativas através do carma.
Certamente esta é a única questão que discordo do Mestre, haja vista o carma ter na minha ótica muitos mais pontos a serem elucidados do que esclarecê-los.
Curiosamente, o teu monge budista não explicou as razões pelas quais o ladrão se tornou um meliante, e se este comportamento devasso é carma ou não!
Observa, e tomarei o Rio de Janeiro como exemplo, conforme fizeste:
"... é quase certo que, quem mora por aqui, sofra a ação deste carma coletivo".
Tudo bem, pois assim disse o monge, AGORA, o sacerdote não explicou os porquês das pessoas violentas, dos assassinos, dos traficantes, haja vista eu perguntar e querer muito saber, que raio de carma seria dessas pessoas que vêm ao mundo para fazer sofrer as demais??!!
Tá, o meu carma até posso entender, ser vítima de situações negativas, mas e quem age negativamente, quem rouba, quem explora, quem mata, quem estupra, quem violenta ..., como explicar essa conduta nefasta e nociva à sociedade, e em termos religiosos?!
Sabemos que no Universo qualquer partícula está interligada, a ponto de divertidamente afirmarmos que um espirro emitido no RS poderá matar uma borboleta no norte da China.
Dito isso, tenho outras dúvidas cruciais com relação ao carma:
Vou morrer em breve.
Lá, no Cosmo ou local onde a minha alma será julgada, terei agravantes e atenuantes pelo que fiz e deixei de fazer.
O resultado dessa constatação me levará a reencarnar, evidentemente, e serei filho de um casal - que casal seria este?!
Ora, se temos os genes de nossos antepassados, se a nossa constituição física depende dessa mistura elaborada pelos pais, avós, bisavós ... definitivamente o meu espírito reencarnado que habitará outro corpo não pode ser o mesmo, haja vista que se deixará de lado as características vitais e fundamentais para que eu fosse o que fui enquanto vivo, justamente pela herança genética, se alto, baixo, magro, gordo, feio, bonito, inteligente, de poucas luzes, anão, nanico, mulato, sarará, negro, branco, amarelo, índio ...
A minha aparência foi absolutamente importante na construção da minha personalidade, do sucesso ou não da minha vida!!!
Como deixar tais fundamentais premissas de lado, e eu voltar a ser filho de um casal que nada tem a ver com a minha história??!!
E por que posso vir um bom cidadão ou como um assassino em série??!!
Que carma seria este que me implantam nesta reencarnação, de eu me tornar um assassino, um sociopata, alguém repudiável e odiável?!
O que irei aprender com este comportamento que não condiz com um ser humano??!!
O espírito reencarnado será "zero quilômetro"?
Se novo, então por que o carma?
Se renovado ou reformado, então por que o castigo?!
(Continuo)
1)Amigo Bendl, sua importantes perguntas são muitas e não dá para responder aos poucos, só em muitas longas conversas.
Excluir2)Um espírito mau reencarnado vai fazer muito estrago e, digamos, tem muito obsessor encarnador na política fazendo mal ao povo e também os criminososos assassinos.
3)Não é função do monge explicar porque o ladrão assaltou, problema do assaltante que vai pegar carma negativo. Buda só respondia o que lhe perguntavam e algumas vezes ficava em silêncio não respondia nada, indicando que o indivíduo precisa compreender por si mesmo.
4) Qdo vc morrer vai reencarnar junto de parentes seus que tem afinidade com vc há milênios.
5)Ninguém julga ninguém, nem Deus, é a nossa consciência que julga a nós mesmos. O carma é uma Lei Universal, funciona em todo os Cosmos.
6)Se vc gosta do Divaldo Pereira Franco e eu tb, nos livros dele, de uma forma ou de outra ele fala disso.
7) Não devemos nos preocupar com o carma negativo dos facínoras, devemos nos preocupar com o nosso, que já é complicado. Se possível podemos e devemos orar por estes facínoras, orar pelos políticos corruptos, perdoá-los porque nos decepcionaram e tocar a vida para frente.
8) Abraço grande. Nós perdoamos, mas aquele que cometeu o crime vai ajustar contas com o carma negativo que cometeu.
Ora, então antes de se punir o filho, que se puna os pais do filho, causadores da sua vida gloriosa ou inglória, simples!
ResponderExcluirPorque se a humanidade não tiver mais filhos, pergunto:
E como ficarão os espíritos que estão na fila de espera da reencarnação para pagar pelos seus carmas?!
Seria uma espécie de "rasteira" do ser humano no divino, no Mestre, no processo de reencarnação, se interrompermos os nascimentos?!
E demissão em massa dos julgadores porque sem mais tarefas de mensurarem quem foi bom ou ruim, termina a função?!
E iriam para onde?
Vagariam pelo Universo até a criação de um novo Big Bang??!!
Por favor, Rocha, leva em conta que se eu me alonguei no comentário é porque dou muita importância a esse tema, a ponto que escrevi sobre o livre-arbítrio meses atrás.
Logo, se fomos criados por Deus com imensuráveis "defeitos de fabricação" e não temos como voltar para a fábrica e corrigi-los, o tal "recall", punir o ser humano não só é covardia como excepcionalmente um ato hediondo, cruel, sádico!!!
Não acredito que o Criador nos teria feito para depois esperar quem irá ser jogado no padecimento e sofrimento permanentes, e quem irá aproveitar esta vida e este mundo belíssimo para viver bem.
Se o príncipe Charles veio a este mundo para se tornar rei, apesar da teimosia de sua mãe, que não larga o trono para nada, e jamais precisou passar por vicissitudes, dificuldades, dores, sofrimentos, a vida lhe deu saúde, dinheiro, poder, filhos, um reinado, significa que em outra vida será um miserável e sofrerá na carne as injustiças do ser humano e suas crueldades?!
Mas o cara não fez nada!!!
E se veio como filho da rainha e do príncipe, logo, uma existência quase que perfeita, por que outros nasceram de pais pobres, sem ter o que comer, que morrem por bombas, doenças, falta de apoio dos governantes, cuja vida foi absolutamente desconhecida??!!
Não dá, Rocha, por mais boa vontade que tenho para aceitar a reencarnação, em consequência o carma não aceito que o mau seja uma espécie de agente que me fará sofrer para eu aprender, enquanto que, se esta pessoa é ruim, como que será punida quando desencarnar, mesmo que cumprindo o seu carma??!!
E que carma é esse, se a intenção é aprender, aperfeiçoar, matando, roubando, violentando, explorando, causando sofrimento e dores aos demais??!!
Não tenho este teu alcance, Rocha, de acreditar nesta explicação tão rudimentar, que o carioca paga pelo seu carma pela violência cometida por outras pessoas.
Quer dizer que, na próxima reencarnação, eu serei o bandido e matarei aqueles que me mataram, é isto?!
E assim sucessivamente e permanentemente?!
Que raio de aprendizado é este, meu amigo??!!
Ou, quem sabe, a misericórdia de Deus não estaria justamente na nossa capacidade de perdoar, e não de sermos perdoados?!
E porque, então, as más pessoas, esses agentes que nos fazem sofrer?!
Tarefas divinas?
Mas não terão de pagar pelos seus crimes em outras vidas?!
Um grande abraço deste teu amigo herege.
Saúde e paz.
1) Oi Chicão,
Excluir2)Digamos que o Príncipe Charles veio com um bom carma positivo de vidas anteriores e assim renasceu na família real.
3)Em uma próxima existência ele continua a ascenção, a evolução que não tem fim, digamos é um bom espírito, não creio que em uma próxima vida mate alguém ou parecido.
4)Abraços Infinitos !
Aninha,
ResponderExcluirAproveito a ocasião para perguntar quando que nos brindarás com um artigo de tua autoria?
Lembro que és a única mulher que escreve para o Conversas, logo, queremos a tua presença mais seguida neste blog extraordinário do teu cônjuge, nosso amigo e pessoa que muito admiramos e respeitamos, pois, da mesma forma, a sua esposa, que nos brinda com textos memoráveis.
Um abração, Ana.
Muita saúde e paz, extensivo aos teus amados.
1) Corrigindo a matemática, a cada dois anos e pouco, os ladrões nos visitavam...
ResponderExcluir2)Não sei se a netinha de três anos é budista, mas desde os primeiros dias de vida, ela viu na sala uma pequena imagem de Buda sobre um móvel, um mini altar. É bem possível que ela tenha perguntado aos pais...
3)Na verdade, os ladrões foram meus professores/mestres de desapego... Cada vez que entravam lá eu me desapegava um pouco...
4) Abraços de boa semana, tudo de bom !
O ilustre Prof. Dr. ANTONIO CARLOS ROCHA nos dá a visão Budista de nosso comportamento frente a Violência dos Furtos, Roubos, e Assaltos às nossas Propriedades e até Pessoas.
ResponderExcluirEu me alinho mais com a Filosofia Judaico-Cristã que condena tudo isso nos " Dez Mandamentos da Lei de D´US", de forma Legal.
A Lei fixa punição para tudo isso, com as devidas Penalidades.
Abração estimado Professor.
1) Salve Mestre Bortolotto, uma vez conversando com um Rabino da Cabala, ele me falou sobre D´US, fiquei maravilhado e gostei muito.
Excluir2)Na Faculdade estudei um ano de Literatura Hebraica e gostei demais.
3)Ou seja, admiro bastante a cultura Judaico-Cristã e os "Dez Mandamentos".
4)O que escrevi foi em termos pessoais, pode ser que um outro budista comporte-se diferente. Por exemplo,o Dalai Lama vive cercado de seguranças armados...
5)Nos países asiáticos de maioria budista a criminalidade é pequena pois tem "pena de morte" logo...
6) Abraços e tudo de bom !
Mestre Antonio,
ResponderExcluirtenho grande admiração pela sua persistência em procurar o caminho do meio mesmo quando as situações conspiram para nos afastar dele, mas confesso que, embora a idade e a vida tenham feito o possível para domar meus instintos mais primitivos e me ensinar um pouco de desprendimento eu não teria a cordura e a paciência para suportar a constância com que os amigos do alheio lhe ofereciam a oportunidade de presenteá-los com seus pertences trabalhosamente adquiridos.
Até que não tanto pelos pertences em si, mas porque me sentiria fortemente inclinado a ensinar-lhes que as coisas não são bem assim...
Embora possa compreender o princípio da coisa, que eu estaria expiando meu carma de vidas passadas, não sei bem onde se deve traçar a linha entre a aceitação e a resistência à ação dos maus. Talvez daqui a mais algumas vidas eu consiga saber...
Um abraço do Mano
1)Obrigado Wilson, não me resignei, qdo foi possível nos mudamos.
Excluir2) "não sei bem onde se deve traçar a linha entre a aceitação e a resistência à ação dos maus"... aceitei filosoficamente, resisti colocando grades e registrando a queixa na delegacia, mas são tantos os maus... comprar arma nunca esteve nos meus planos e na verdade, nunca vi esses meliantes...
3) Outro dia li, espantado, a declaração do filósofo Herbert Marcuse que certa afirmou: "No final, o mal sempre vence". E, lembro então de Jesus, "meu reino não é desse mundo", ou seja, melhor só do outro lado.
4)Abraços de coisas ótimas !
Antonioji,
ResponderExcluirDessa vez vou divergir. Complicado! Para começo de conversa se não nos sentimos seguros e aconchegados em nossa própria casa, aonde mais? Em seguida – e me desculpe a franqueza! - em um desses assaltos, algo poderia ter dado muuuuito errado. É claro que o meliantes conheciam a rotina de vocês mas e se sua esposa e/ou filha tivessem esquecido algo em casa – um agasalho, um livro etc – e voltado inesperadamente e surpreendido o ladrões? Não se "desapega" de quem a gente ama da mesma forma que de roupas e eletro-domésticos. Acho que transformar nossas mentes em um casulo, em um oásis pessoal isolado do tumulto do mundo exterior sem realmente mudar o nosso entorno pode significar um tipo perigoso de paz interior porque não baseada na realidade. Não entendo que bem pode causar a quem quer que seja, passivamente, permitir que outros façam o que querem de nós e tudo bem, é tudo karma.
Finalmente e já que tudo é “interdependente” até que ponto a falta de reação, o fato de você não ter feito nada – se mudado, instalado grades e alarmes, cacos de vidro em cima do muro e um fila-brasileiro feroz no quintal – facilitando assim os roubos “em seguidinho” não determinou e turbinou o karma negativo dos assaltantes e dos assaltados, a soma de todos os seus pensamentos e palavras, omissões e ações que, ao fim e ao cabo, seria AQUILO que reencarna?
Abração
1)Salve Pimentelji, por motivos familiares na época eu não podia me mudar.
ResponderExcluir2) Graças aos Seres Divinos os ladrões só entraram lá quando não tinham ninguém e a cada vez que entravam depois eu colocava uma grade etc.
3) Os textos dizem, "quem reencarna são os nossos apegos", mais adiante escreverei sobre este fato.
4) Fomos aprendendo a viver com simplicidade, mas isso não é modelo para ninguém.
5)Tem um livro de antigamente de um reverendo anglicano que praticava o Zen Budismo e ficou famoso na época do underground, chamava-se Allan Watts, o livro chama-se: "A Sabedoria da Insegurança". Li nos anos 1970 e gostei. é a tal impermanência que Buda falava.
6)Vc escreve "se não nos sentimos seguros e aconchegados em nossa própria casa, aonde mais?" Certo, mas no apto. onde moro agora, há 19 anos, em diferentes épocas, já entraram três balas perdidas, quebraram o vidro da janela da varanda e eu tenho que agradecer aos Céus pois não pegou em ninguém, e no momento não posso e não quero me mudar do Rio, logo, devo aceitar... o que não significa concordar.
7)Esclareço que nos países de maioria budista, na Ásia, o trato com a violência não é só assim, como escrevi, isso é algo pessoal. A maioria desses países tem "pena de morte", ou seja,coisa milenar dos governos ...
8)Abraços de Paz e Segurança para todos (as)!
1) Completando...
ResponderExcluir2) Falei em "pena de morte", declaro que sou contra; sou favorável à prisão perpétua. Cumprindo penas em colônias agrícolas, trabalhando na enxada, plantando e fazendo a comida deles.
3)Tenho simpatia pelo sistema prisional japonês que é muito rigoroso. Li certa feita que os presos não podem falar na hora do almoço. Se falar e as câmeras registrarem vão para a solitária. Alguém já ouviu falar de rebelião de presidiários no Japão ou na Ásia?
4) Outro dia um reverendo anglicano, meu amigo, escreveu sobre "Deveres Humanos". Está na hora de enfatizarmos os Deveres...
3)