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Moacir Pimentel
Se você está se perguntando...
“O que é ISSO?”
... não terá sido o primeiro nem o último. Essa visão é mesmo
inacreditável. É enorme a surpresa de quem, acostumado com uma Sagrada Família
com cara de ruína inacabada e permanente, se depara em choque com essas imagens
inenarráveis de tanta beleza na sua abóbada.
OK. Muitos dizem que o êxtase é enlatado e que os raios de sol perfuram
a floresta de colunas da Basílica da Sagrada Família com tal deslumbramento e
precisão que, é claro, só podem ser digitais.
Eu concordo que é um pouco como entrar no Coliseu e encontrá-lo lá,
cheio de toldos, multidões, areia, sangue, bestas selvagens, gladiadores e até
mesmo o imperador de polegar para baixo. Ou seja, algo tão evidentemente
impossível, que só pode ser mesmo um videogame em três dimensões.
Mas acontece que é real e foi planejado há quase cento e cinquenta anos
atrás!!!
Confesso que quando entrei no Templo Expiatório da Sagrada Família em
Barcelona no terceiro milênio estava preparado para não gostar. Por várias
razões.
Para começo de conversa a igreja deixara de ser uma obra de Gaudí para
se transformar no trabalho de muitas gerações de mentes arquitetônicas e, como
dizia antigamente o saber popular:
“Panela que muitos mexem, desanda”.
Em segundo lugar porque depois da morte de Gaudí e da destruição dos
seus esboços e maquetes certamente só Deus sabia como o visionário arquiteto
catalão teria completado o seu trabalho. A sua imaginação era tal que o gênio
certamente teria mudado seus planos ao longo dos anos.
Além disso o próprio Gaudí vinha se tornando quase um culto em si mesmo
e até já faziam campanha para ele se tornar um santo e, finalmente, Le
Corbusier e Walter Gropius, muito respeitados pela minha tchurma, foram de
opinião que deveriam ter deixado a Sagrada Familia em paz e genuína e
incompleta.
Muita gente boa dizia que o uso de concreto em vez de pedra – ainda não
reclamavam da impressão 3D!(rsrs) – barateara os ideais originais do arquiteto
e que a nova construção era um trabalho de má qualidade e mal executado.
Com todas essas caraminholas na cabeça passei pelo umbral da Fachada da
Natividade e.... @#$%&@!...
imediatamente, todas as dúvidas foram dissolvidas pela luz.
Quanta conversa fiada!
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AQUILO é - desculpe o clichê popular - “uma loucura”, uma visão
impressionante. Um tumulto de cores tão surpreendente que funciona como um soco
emocional no peito. A escala e as cores do interior da Basílica são
verdadeiramente magníficas.
Eu que quando muito garoto me encantei pelos caleidoscópios, poderia
passar horas brincando de fotografar as joias luminosas que, fugidas dos
vitrais, se derramam pelo chão, se espalham por todos os lados, sobem pelas
colunas muito altas na nave e invadem de cor até mesmo as sombrias capelas dos quatro
Evangelistas.
Na Sagrada Família me senti de volta à minha meninice, nas missas
domingueiras da minha infância, celebradas em uma língua misteriosa da qual, só
de vez em quando, o padre dizia raras palavras que eu era capaz de entender
como “sanctus, sanctus, sanctus” - as
mesmas que lemos gravadas por todos os lados desse templo.
Foi assim que processei aquelas fantásticas cores: não entendi quase
nada mas tive a certeza de que quem imaginou AQUILO só pode ter sido um dos
“tocados por Deus”.
Mas pense em uma loucura com método! Os vitrais de formas geométricas e
abstratas foram, na verdade, idealizados por Gaudí com vistas à obtenção de uma
perfeita iluminação no interior do templo mas ele também planejou a
distribuição dessa luz de um jeito suave e harmônico que estimulasse o
recolhimento.
Para tanto o arquiteto realizou profundos estudos de acústica e de luz e
chegou a desenhar, inclusive, os lustres e lâmpadas, os círios e tenebrários do
templo.
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Gaudí já havia feito grande uso dessa mesma luz solar que invade a igreja pelos pináculos das torres e pelos vitrais das janelas laterais para dotar a arquitetura do lado de fora do templo de expressividade e grandeza.
No exterior o sol nascente foi usado pelo arquiteto, por exemplo, para
acentuar a alegria da Fachada da Natividade e, por outro lado, a interação de
luz e sombra produzida pelo sol foi por ele pensada para aumentar o caráter
severo e triste do tema da Fachada da Paixão. Além disso – dizem! - sob o sol
do meio dia a futura Fachada da Glória atingirá o ápice da sua beleza.
Mas mesmo sabendo que Gaudí trabalhou minuciosa e magistralmente para
que à medida que o sol se movesse através do céu, sua luz enfatizasse ainda
mais as qualidades de harmonia ou drama de cada uma de suas fachadas, nada nos
preparara para a aliança entre a genialidade e a mais moderna das iluminações e
para os efeitos especiais mirabolantes que beiram os de screenplays de ficção
científica no interior do templo.
fotografia Moacir Pimentel |
Colunas de ossos ramificados se abrem para o alto onde se misturam com
as estrelas geométricas em um teto perfurado por formas ignotas que, sugando a
luz, sugerem a abóbada celeste. Os luminosos verdes, azuis, amarelos e
vermelhos dos vitrais de Joan Vila Grau criam mil e um pontos ou manchas de
cores e sombras em padrões mutantes, que dançam e iluminam as pedras, decoradas
por coisas que parecem uvas, cerejas e flores e outras estranhezas.
Foi tamanho o impacto visual, eram tantas as luzes e formas, que de
repente me veio à mente o mais alegórico dos poemas já escritos: A Divina
Comédia de Dante Alighieri. Nos seus versos e ao se aproximar do Paraíso o
poeta florentino - um cristão tão fervoroso quanto Gaudí - teve que proteger a
vista.
Primeiro ele aprendeu a suportar a visão do sorriso deslumbrante de
Beatrice, depois precisou banhar os olhos em um rio sagrado para aumentar a
força de sua visão e ser capaz de testemunhar gradualmente as cada vez mais
deslumbrantes exibições de luz até conseguir sustentar a mirada na luz do
próprio Deus:
“Assim
flores, centelhas, mais fulgente
Alegria
mostraram e eu já via
Do céu as
cores claramente.
Ó de Deus
esplendor,
Dá-me
valor para que diga o que já via”.
(Paraíso, Canto XXX)
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Talvez eu tenha me lembrado do poema A Divina Comédia porque a grande Basílica de Gaudí foi construída, principalmente, a partir das taxas de entrada dos turistas agnósticos da Europa. Na era do Código Da Vinci da lavra do Dan Brown, a Sagrada Família atrai milhões de visitantes por ano - mais até do que o Prado e a Alhambra - todos curiosos e empenhados numa caçada “fashion” de símbolos e sinais.
Sucede que o lugar está abarrotado deles pois é a maior tentativa desde
Dante de condensar toda a doutrina cristã em uma única obra. Mas duvido que os
visitantes atordoados pelas fascinantes imagens do interior do templo consiguam
decodificar tais “sinais”.
Ali o mais importante é a beleza e não o significado dos detalhes dos
vitrais, para os quais Gaudí concebeu tipologias diferentes, de modo a
conseguir uma transição do neogótico original para a nova visão naturalista
desenvolvida por ele nos seus últimos anos de vida.
Entre os imensos painéis de vidro situam-se colunas e nelas podemos ler
aqui e ali palavras ora em latim ora em catalão – como esmola e sacrifício – ao
lado de frutas e palmas coloridas pela luz e de muitos anjos e santos
fundadores de ordens religiosas dos quais só me recordo de um Santo Inácio de
Loyola e da Santa Teresa de Jesus.
fotografia Moacir Pimentel |
É difícil acreditar que mais vitrais e mais luzes possam ser
acrescentados a esse espetáculo que já é de tirar o fôlego. Mas a se acreditar
na maquete das futuras nave e abóbada da Fachada da Glória ainda em construção
teremos em breve novas maravilhas de vidro multicor simbolizando várias
parábolas de Jesus: Eu Sou a Luz, A Verdade e a Vida, a Ressurreição, a Fonte
de Água Viva, o Bom Semeador, o Bom Pastor, a Videira e um imenso mosaico
representando o mar e neles peixes nadando para o futuro gigantesco altar
simbolizando os fiéis em busca da Eucaristia.
A luz literalmente escorre pelas altas claraboias, pelas muitas janelas,
inundando o ambiente e abraçando os fieis e turistas e as suas sombras e
fazendo-os ter a sensação de estar dentro de uma floresta ou sob um céu
explodindo em fogos de artifício, ou em um mundo submarino de coral, anêmonas e
algas marinhas ou em meio às chamas...
fotografias Moacir Pimentel |
Não há como não pensar que Gaudí e seus sucessores estavam de certa
forma arrebatados espiritualmente - os últimos com bastante ajuda dos mais
recentes softwares (rsrs) - para inventar no interior da Sagrada Família não
uma declaração pesada e tonitruante de uma poderosa catedral, mas uma visão
celestial, um vislumbre de Deus, algo livre e leve e generoso e intensamente
belo, um espaço perfeito para espíritos em oração.
Bem sei que desde que o Império Romano absorveu o cristianismo, criando
assim a cristandade, ele comprou os instintos radicais e quase anarquistas dos
primeiros partidários de Jesus, com um programa de construção extravagante.
Mas, não estou entre os que defendem o final dos templos com o argumento de
que, afinal, Jesus Cristo tinha muito pouco apreço por aquele do seu tempo. Não tem como
não se maravilhar na Sagrada Família!
Gaudí dizia que a cor era a expressão da vida, razão pela qual decidiu
fazer sentir a sua presença na sua obra prima. Ele colocou cores no cipreste da
Fachada da Natividade, nos pináculos e em vários elementos coroantes das suas
torres, nas esculturas de espigas e uvas representando os símbolos eucarísticos
do pão e do vinho, nos mosaicos “trencadis”
de vidro veneziano e cerâmica esmaltada de várias cores com os quais decorou
muitos espaços. Os vidros e azulejos repetem o costumeiro plano de cores e de
tons graduados para criar uma atmosfera intimista.
Porém...
Mágico e fantástico e até espirituoso, o exterior da Basílica é bom
mesmo para ímã de geladeira. É no interior da Sagrada Família onde a completa
abundância da estética teológica biomimética de Gaudí está completa.
Onde quer que se olhe, os detalhes foram realizados com cuidado e
atenção meticulosos. Tudo tem um significado alinhado com o desejo de que o
edifício seja um instrumento de ensino, no qual se possa ler toda a história da
fé católica.
Mas é também a verticalidade vertiginosa que cria a segunda impressão mais
forte, como se o mundo estivesse inclinado para o céu. Note que todos os
elementos arquitetônicos desse templo - pedra, luz, sombra, verticalidade - são
também os ingredientes centrais das catedrais medievais.
Na verdade, apesar de toda a sua decoração contemporânea e magia
geométrica, a Sagrada Família ainda é um edifício extremamente tradicional.
fotografia Moacir Pimentel |
É claro que a concepção de Gaudí da Sagrada Família baseou-se nas tradições
das catedrais góticas e bizantinas e que a sua intenção foi a mesma de seus
pares medievais: expressar a crença cristã através da arquitetura e da beleza
do edifício e comunicar a mensagem dos evangelistas.
Só que ele conseguiu uma espécie de simbiose entre a forma e a
iconografia cristã com a sua arquitetura pessoal gerada através de estruturas
novas mas completamente lógicas, formas e geometrias inspiradas na natureza com
a luz e a cor desempenhando um papel central.
A maravilha da Sagrada Família é que ela faz mais do que ecoar o estilo
gótico: ela resgatou o coração da construção medieval, compartilhando-o com os
mouros da Andaluzia e com os mestres pedreiros da Notre Dame. Ela reeditou essa
crença mística na nobreza e graça da pedra montada com reverência para
construir um templo digno do divino e capaz de dar à Terra um vislumbre da
majestade do Céu.
Antoni Gaudí jamais pensou que estava construindo a última grande
catedral gótica da Europa. A Sagrada Família, segundo ele, foi a primeira de
uma nova era cristã. Ele a construiu para falar a um mundo pós-industrial,
secularizado, para curar a divisão entre fé e razão, a verdade e a liberdade, a
arte e Deus e fez isto não através de uma reafirmação do passado, mas a partir
da novidade da própria e polêmica criação, sobre a qual ainda conversaremos
mais adiante.
Amei, Moacir! Realmente é uma loucura. Fiquei de boca aberta e mãos para o alto. Me rendo e retiro tudo que disse de mal das torres 'boas mesmo pra imã de geladeira' kkk. Não está mais aqui quem criticou a Sagrada Família. Desculpe e obrigada por compartilhar tanta beleza!
ResponderExcluirMônica,
ExcluirTalvez no meu texto eu tenha refletido a sua opinião sobre as torres da Sagrada Família noutro trecho, ao dizer que ao entrar na Basílica a surpresa é imensa para quem está acostumado “com uma Sagrada Família com cara de ruína inacabada e permanente” (rsrs)
Por favor não retire as suas críticas. Nada a ver. É bem mais fácil repetir a maioria do que externar as nossas próprias convicções e discordâncias e, bem assim, defendê-las. Embora possa dar muito trabalho ter uma opinião oposta à perspectiva mais geral, pense em uma coisa libertadora! Dizer o que pensamos sem se importar com o que as pessoas pensam é quase tão bom quanto saber mudar de ideia (rsrs)
Mas não escrevo sobre a Sagrada Família ou qualquer outro tema para mudar nada. Essa Basília é uma obra de arte e diante dela a unanimidade é impossível.
Acabo de lembrar de uma anedota que li na web dia desses - não sei se tem base histórica! – sobre uma senhora que belo dia em uma exposição do pintor Matisse disse ao artista estar surpreendida com suas telas porque jamais vira antes “mulheres azuis e verdes”. Ao que o pintor teria respondido: “Mas elas não são mulheres, minha senhora. São tinta”(rsrs)
Na verdade as etzinhas coloridas eram ele, eram Matisse, eram a sua visão. O mesmo acontece com essas pedras: são Gaudí.
Muito obrigado e abração
Moacir,
ResponderExcluirEnquanto lia e relia o seu maravilhoso artigo eu fui colocando as minhas lembranças em ordem e vivi novamente toda a emoção que senti ao visitar o Templo. Às vezes é muito bom sentir saudade. Não sei se você sabe que suas palavras e fotografias formam uma linda oração. Quando escreveu estas linhas você também estava inspirado.
Um abraço para você
Flávia,
ExcluirFico muito feliz de saber que você apreciou o post. Obrigado pelas boas palavras. São Tomás de Aquino dizia que “rezar é conversar”. Só que tem horas que a gente não está para prosa mas para verso. Não, nunca aprendi a rezar pois o pensamento voa (rsrs) Mas como naquela canção da Elis, é o seguinte:
“Me disseram, porém, que eu viesse aqui/ Pra pedir em romaria / Paz nos desaventos/ Como eu não sei rezar, só queria mostrar/ Meu olhar”
Já de saudade, quem entendia era o Quintana:
“Essas duas tresloucadas, a Saudade e a Esperança, vivem ambas na casa do Presente, quando deviam estar, é lógico, uma na casa do Passado e a outra na do Futuro. Já o Passado não reconhece o seu lugar: está sempre na casa do Presente. Quanto ao Presente - ah! -, esse nunca está em casa”.
Outro abraço para você
ISSO é um casamento perfeito entre um texto e várias fotografias, rs
ResponderExcluirPois é. Digamos que graças à compreensão do Senhor Editor a poligamia é permitida (rsrs)
ExcluirAbração
Pimentel,
ResponderExcluirMuito obrigado pela leitura agradabilíssima. Eu não sabia de nada sobre o interior fantástico da Sagrada Família. Ou ele é pouco divulgado ou eu sou muito desinformado. Bom final de semana.
Sampaio,
ExcluirNão, você não é desinformado. Note que essa maravilha é recente pois o interior da Sagrada Família, como o vemos nas fotos, não existia há uma década atrás. Porém a falta de "divulgação" dos interiores , como você diz, também rola com relação a muitas outras catedrais. É raro vermos imagens internas das Notre Dame de Paris e de Chartres, ou da catedral de Santa Maria del Fiore em Florença, ou da Hagia Sofia em Istambul, ou das de Santiago de Compostela, Colônia e Viena ou da colorida catedral de São Basílio em Moscou. Uma grande pena porque todas elas guardam grandes belezas por trás de suas fachadas. Obrigado pelo comentário e bom final de semana para você também.
Olá Moacir,
ResponderExcluirBela sobremesa, sim senhor!
Como pode alguém imaginar o efeito da luz através de um vidro colorido e fazer este assombro? Deve dar vontade de deitar no chão e ficar meio morto olhando para o alto.
Recebi uns vídeos e quando acabei de ve-los fiquei em estado de oração. Imagine, uma atéia de pouca monta...
Fiquei maravilhada com as folhas e os insetos inesperados.
E seus comentários são, de novo, um post-à-parte.
Obrigada por me fazer conhecer tanta maravilha.
Até muito mais.
Caríssima Donana,
Excluir“Como pode alguém imaginar o efeito da luz através de um vidro colorido e fazer este assombro?” Talvez Gaudí tenha sido capaz de imaginar essa loucura de luz e cor porque morou durante décadas no local do crime e acompanhava diariamente a trajetória e efeitos da luz solar sobre a sua igreja.
Seja lá como foi, essa visão foi realmente a sobremesa pois tínhamos almoçado nas vizinhanças esperando pelo melhor momento para ver as luzes internas, no caso, as primeiras horas da tarde. Não cheguei a deitar no chão, mas bem que tive vontade (rsrs) Simplesmente sentei e ergui os olhos em silêncio como todos a outras criaturas circundantes que, independentemente da religião ou da falta dela, por serem humanas têm essa mania de se maravilhar e entrar quase em “estado de oração” diante do bom e do belo.
Diz uma poetisa sua colega “que a vida só possível se reinventada”. Será? Gaudí bem que tentou. Digo eu que as “maravilhas” ficam mais maravilhosas se compartilhadas. Obrigado lhe digo eu, Donana, por seus iluminados comentários.
E vamos à saideira
“Até mais”
1) Belíssimas fotos, o Moacir estava bem inspirado. Parabéns !
ResponderExcluir2)Contemplo então os Mistérios do Sagrado na cor e na luz do fotógrafo.
3)Texto idem.
Antonio,
ExcluirComo a máquina é uma Cyber Shot básica e automática e o fotógrafo um amador o mérito por essa beleza não é meu.
Quanto ao texto pelo menos foi valente: é preciso muita "lata" como dizem os tugas quando não querem dizer pretensão, para tentar descrever tudo ISSO.
“Gratidão”
Pimentel,
ResponderExcluirOntem viajei para Porto Alegre, além de eu ter tido uma baita incomodação na TI, por conta das minhas convicções com relação às crianças e suas exposições criminosas em ambas as apresentações no malfadado Queermuseu, que me tomou muito tempo quando do meu retorno.
Apesar de que o meu comentário quanto aos teus textos ser invariavelmente de elogios e reconhecimento quanto à qualidade dos mesmos, exatamente como este, que aplaude o artigo com relação aos vitrais da igreja, algo não só belíssimo como também complementa a grandiosidade da Sagrada Família.
Portanto, meus parabéns pela abordagem que vens fazendo sobre este magnífico prédio religioso, mencionando suas peculiaridades e que as diferem de outras catedrais,igrejas e basílicas.
Quanto aos vitrais multicoloridos e alguns com imagens de santos ou de Cristo ou figuras geométricas, na razão direta que muitas vezes me sugeriste um que outro tema para eu fazer um artigo, pois eu te diria que nos apresentasses um trabalho relativos à fabricação desses vidros que magnificamente ornam os templos religiosos.
Como são feitos, quem os inventou, qual foi a primeira igreja a usá-los, onde estão localizados os maiores vitrais e qual a igreja, seus maiores desenhistas ...
Penso que complementarias com brilhantismo - característica tua - esses trabalhos que fazes sobre artes, pois esses adornos são feitos com muto esmero, muita criatividade, muita imaginação, então a minha ideia a respeito.
Um forte abraço.
Saúde e paz.
Bendl,
ExcluirA sugestão é interessante porque há vitrais impressionantes inclusive bem perto de nós, como é o caso dos da Catedral de Brasília e da do Rio de Janeiro. Mesmo em Barcelona já citei aqui o teto deslumbrante do Palau de la Música Catalana concebido pelo arquiteto Lluís Domènech e como esquecer os aqueles da Sainte Chapelle e da Notre Dame de Paris? Mas nada sei sobre a história dessa arte e teria que estudar antes de fazer o dever de casa. Fica anotada a sugestão e muito obrigado pelo comentário.
Abraço