Página de uma das primeiras edições da partitura vocal do Rigoletto de Verdi, com ilustração de Roberto Focosi |
Francisco Bendl
Certamente a sétima arte, conforme é considerado o cinema, dificilmente
arrebataria a plateia que possui se nos grandiosos filmes já produzidos e
multipremiados não houvesse a música, na condição de transportar o espectador
para o estado desejado do roteirista, se de pavor, alegria, medo, terror,
felicidade, surpresa...
Bem antes de terem sido desenvolvidas as máquinas de filmar e depois o
cinema propriamente dito, a ausência de diálogo era compensada pela música, e
tocada ao vivo por um pianista que ficava perto da “tela” do cinema, que tinha
de ser muito preciso nos seus acordes para não entoar notas que se
diferenciavam da cena!
Pois antecedeu ao cinema, à teatralização de atores específicos para
esta nova arte cinematográfica, gente com feições bonitas e significativas e
dotadas de expressões corporais que por si só davam o recado pretendido, o
teatro, que sempre foi a diversão do passado até os dia de hoje!
Mas também faltava aos espetáculos uma certa emoção, acumulando aos
atores das peças dos compositores mais famosos, que se desdobrassem para levar
à plateia a carga de dramatização necessária à essência do texto, exigindo além
da capacidade interpretativa vozes potentes, pois também não havia como ampliar
o som dos participantes, apenas a acústica do teatro.
Em meados de 1590, as primeiras óperas foram encenadas em Florença, e um
grupo que reunia nobres, músicos e poetas, mostrou-se interessado em conhecer
mais profundamente a cultura da Grécia Antiga, mais precisamente a tragédia
grega.
Este grupo foi denominado de “Camerata”, acreditando que os gregos
CANTAVAM, em vez de declamar suas tragédias.
A Camerata chamava suas composições de dramma per musica ou ópera in
musica (obra musical). O termo ópera é uma forma reduzida de ópera in musica.
Jacopo Peri, pertencente à Camerata, compôs aquela que é considerada
como a primeira ópera, Dafne (1597).
A Ópera é uma peça onde todas as falas ou quase todas são cantadas pelos
personagens, sendo possivelmente a mais complexa de todas as formas de arte,
pois reúne ação dramática, música orquestral, cenários e figurinos, muitas
vezes balé ou algum outro tipo de dança, e até animais no palco!
Para narrar uma história, a ópera emprega a enorme força da música para
comunicar sentimentos e emoções, haja vista a música expressar essas emoções de
maneira muito mais vigorosa do que as palavras.
Os cantores, acompanhados pela orquestra, podem criar uma situação
dramática com mais vida do que os atores em diálogo falado, ao mesmo tempo que
a música vocal e orquestral também consegue transmitir ao público detalhes
sobre um personagem e seu estado de espírito.
Visto que a música expressa tão bem as emoções, a maioria dos
compositores baseia suas obras em histórias altamente emocionais, e sendo a
ópera mais do que uma peça falada, tende a acentuar as cenas passionais de
alegria, amor, ciúme, crueldade, ira, tristeza, triunfo e vingança. A música,
em decorrência, contribui para dar mais colorido às cenas de que participam
muitos figurantes, como uma parada militar ou coroação.
A comédia Sonhos de uma Noite de Verão, de Shakespeare, tem algumas
cenas que requerem música. Esse tipo de música é denominada de incidental, pois
tem um enredo completo mesmo sem a parte musical, havendo muitos compositores
que escreveram belas músicas e que podem ser apresentadas independentemente da
peça.
A Ópera tem dois elementos básicos:
O Libreto e a Música.
Para melhor apreciação e compreensão de uma ópera é conveniente que o
espectador leia o libreto ou o resumo do enredo da ópera que vai ser
apresentada. O libreto é menor do que o texto de uma peça teatral, porque
cantar toma bem mais tempo para pronunciar um determinado número de palavras.
Algumas óperas foram criticadas pelos seus libretos medíocres que, no entanto,
para muitos apreciadores deste espetáculo musical não é importante, pois estão
mais interessados em ouvir boa música tocada e cantada por bons músicos. Mesmo
assim, alguns libretos foram considerados como verdadeiras obras-primas da
literatura, como acontece com os escritos pelo poeta austríaco Hugo von
Hofmannsthal para as óperas de Richard Strauss.
As partes mais emocionantes dos libretos são os solos chamados árias,
sendo a maioria escritas em verso, com rima e ritmo, e invariavelmente as
músicas compostas para essas passagens são as mais belas e dramáticas de uma
ópera. Algumas delas contém recitativos e árias, como acontece com o Don Giovanni, de Mozart, que após
declamar um recitativo canta uma ária que expressa o seu estado de espírito.
As óperas podem ser classificadas na sua forma de arte como Barroca,
Séria, Bufa e Clássica.
A Barroca consiste em recitativos, cantados por solistas, e em passagens
com corais, acompanhados por uma pequena orquestra. Surgiu na Europa Ocidental
entre 1600 e 1750, e elaborada emocionalmente.
Cláudio Monteverdi, o primeiro grande compositor de ópera barroca,
compôs a primeira obra-prima desse gênero, Orfeu, em 1607. A primeira casa de
espetáculos dedicada à ópera, o teatro San Cassiano, foi inaugurado em Veneza
em 1637.
Na ópera Séria, seus compositores baseavam suas obras em histórias de
antigos reis e rainhas ou em deuses e deusas da mitologia. A ária da capo (do começo) tornou-se a maior
característica da ópera séria.
A ópera Bufa surgiu sob a forma de quadros satíricos, chamados de intermezzos, que eram representados em
frente à cortina, entre um ato e outro de uma ópera séria. Os personagens de
uma ópera bufa, ao contrário da séria, eram pessoas comuns que retratavam as
profissões e as classes sociais da época, inclusive médicos, fazendeiros,
comerciantes, empregados domésticos e soldados. A ópera bufa típica descrevia
situações cômicas do cotidiano, havendo personagens que cantavam mediante o
dialeto do local da apresentação, e não o italiano formal da ópera séria. Uma
obra de grande sucesso foi La Serva
Padrona (A Criada Patroa), em 1733, de Giovanni Pergolesi.
A ópera Séria e ópera Bufa italianas eram extremamente populares. Foram
compostas centenas delas e muitas eram apresentadas durante uma temporada e
depois esquecidas. Em vista da enorme demanda de novas óperas, os compositores
faziam uso do mesmo libreto várias vezes. Embora os amantes da ópera se
ressentissem dos péssimos libretos das óperas italianas, com enredos e
personagens pouco convincentes, o público dos séculos XVII e início do XVIII
apreciava as obras, principalmente pela sua música.
Na década de 1670, surgiu um estilo de ópera caracteristicamente francês.
Jean Baptiste Lully, embora nascido na Itália, foi o criador da ópera
francesa.
Em meados do século XVIII, Jean Philippe Rameau tornou-se o mais
proeminente compositor operístico da França.
Os compositores franceses evitavam o recitativo seco, acompanhando-o com
toda a orquestra e fazendo-o obedecer ao ritmo do idioma francês. Em vez das
árias rebuscadas, davam preferência a uma expressiva linha melódica e árias
mais simples. Tanto no período barroco como nos que se seguiram, o balé
desempenhou um papel importante na ópera francesa.
A ópera na França era patrocinada pela nobreza. Lully tornou-se famoso
na corte de Luis XIV. Nobres franceses e de outros países demonstravam suas
riquezas e poder mantendo grandes companhias de ópera e patrocinando produções
que se destacavam pelos dispendiosos efeitos cênicos.
No início do século XVIII generalizou-se um movimento de insatisfação
com relação à ópera italiana.
As reclamações mais frequentes diziam respeito aos libretos artificiais
e personagens inconsistentes, mencionados acima, e com árias que só serviam
para glorificar os cantores.
Esta reação levou a ópera para um novo estilo, posteriormente denominado
de Ópera Clássica.
O período clássico começou aproximadamente na década de 1750 e durou
cerca de setenta anos. O primeiro compositor importante do classicismo foi o
alemão Christoph Willibald Gluck, mas o maior compositor clássico foi o
austríaco Wolfgang Amadeus Mozart.
Gluck achava que ação dramática e música de conteúdo expressivo deveriam
ser unificadas na ópera. E assim fez em Orfeu
e Eurídice (1762) e em outras obras. O alemão foi também o primeiro
compositor a inspecionar pessoalmente todas as fases de produção de suas
óperas, exigindo que fossem realizados mais ensaios que de costume à época.
Mozart sentia que a música deveria ser integrada à ópera, assim como
Gluck, tornando mais aceitáveis enredo e personagens. Alcançou este objetivo
interligando cuidadosamente a música instrumental e vocal com a ação dramática,
demonstrando talento especial na utilização da música para criar
caracterizações – isto é, desenvolver a individualidade dos personagens. O
austríaco se utilizava desse estratagema tanto nas cenas em conjunto quanto nas
árias.
Mozart compôs óperas em italiano e em alemão.
Suas óperas mais conhecidas são As
Bodas de Fígaro (1786), Don Giovanni
(1787), Cosi Fan Tutte (1790). As
suas obras em italiano mais importantes são O
Rapto do Serralho (1782) e A Flauta Mágica
(1791).
Essas duas óperas contém elementos de Singspiel (forma de ópera alemã em que o canto se alterna com
partes faladas), em substituição ao recitativo. A linha melódica é quase sempre
simples, empregando elementos do folclore alemão.
A Ópera no Século XIX
O Romantismo, movimento que dominou as artes,
inclusive a ópera, desde o fim do século XVIII até meados do século XIX,
destacava o caráter emocional e romântico do que havia. A típica ópera
romântica era ambientada em cenários naturais, o enredo baseado em temas
folclóricos ou sobrenaturais e a música brilhante e bem descritiva. O
compositor alemão Carl Maria von Weber foi o autor de uma das primeiras e
maiores óperas neste sentido, O
Franco-Atirador (1821)
O compositor alemão Carl Maria von Weber foi o autor de uma das
primeiras e maiores óperas neste sentido, O
Franco-Atirador (1821).
A história é ambientada em uma floresta e quase todos os principais personagens
são pessoas do campo. A orquestra desempenha um papel importante na descrição
dos sons da natureza e das forças do sobrenatural.
A “Grande Ópera” desenvolveu-se no início do século XIX, especialmente
na França. Os compositores dedicados à grande ópera davam preferência a
episódios históricos, nos quais podiam incluir cenas com grande número de
figurantes, espetaculares efeitos cênicos, além de uma música instrumental e
vocal bem elaborada e complexa.
Giácomo Meyerbeer, compositor alemão, tornou-se o nome mais importante
da grande ópera francesa, com obras como Os
Huguenotes (1836) e O Profeta (1849).
Gioacchino Rossini, compositor nascido na Itália e radicado na França,
escreveu uma famosa grande ópera, Guilherme
Tell (1829).
Giuseppe Verdi dominou a ópera italiana na segunda metade do século XIX.
Talvez ainda seja o mais popular compositor operístico de todos os tempos.
Entre as obras mais conhecidas de Verdi estão Rigoletto (1851), O Trovador
(1853), La Traviata (1853) e Aída (1871).
Destacam-se pela força emocional, expressa através de um vocal de grande
eloquência. Aída é também exemplo de
Grande Ópera.
As duas últimas óperas de Verdi – Otelo
(1887) e Falstaff (1893) -, foram
compostas quando o italiano tinha mais de setenta anos, demonstrando que a idade
avançada não lhe diminuíra o gênio musical.
Ambas são verdadeiras obras-primas de caracterização através da música e
evidenciam uma completa unidade entre a música vocal e instrumental.
Richard Wagner foi o mais importante compositor alemão de óperas do
século XIX. Achava que todos os componentes de uma produção operística –
figurinos, ação dramática, música orquestral e vocal, e encenação – deveriam
receber igual atenção. Wagner escrevia os libretos e, sempre que possível,
supervisionava a encenação e outros aspectos da produção.
O compositor alemão abandonou as formas tradicionais, tornando a
orquestra tão importante quanto os cantores. Em várias de suas últimas obras,
os temas musicais são executados por instrumentos.
Quando jovem, Wagner ficou vivamente impressionado com a ópera romântica
O Franco-Atirador, de Weber, a ponto
que uma de suas primeiras obras, O Navio
Fantasma (1843), reflete características românticas semelhantes. Tais
qualidades incluem os aspectos sobrenaturais do enredo e a representação
musical das forças da natureza, como o vento e o mar. Em O Navio Fantasma Wagner usou pela primeira vez o leitmotiv (motivo condutor) para
identificar certos personagens, lugares ou ideias cada vez que apareciam na
dramatização. O compositor desenvolveu muito essa técnica do leitmotiv em suas
últimas óperas, Tristão e Isolda (1865)
e as quatro obras que compõem O Anel dos
Nibelungos (1876) representam Wagner na plenitude de seu estilo pessoal.
O Nacionalismo, um sentimento de orgulho pela Pátria, influenciou muitos
compositores europeus do século XIX. Um grande número de obras desses autores
era baseado em temas folclóricos e motivos populares.
Assim, o nacionalismo tcheco domina as óperas de Antonin Dvorák e de
Bedrich Smetana.
A Noiva Vendida (1866), de Smetana, e Rusalka, a
Ninfa da Água (1901), de Dvorák, são bons exemplos de óperas nacionalistas.
Entre os compositores russos de óperas nacionalistas encontram-se Modest
Mussorgski com Boris Godunov (1874) e
Alexandr Borodin com Príncipe Igor (1890).
As Óperas Veristas: No final do século XIX, alguns compositores
italianos começaram a escrever óperas de um realismo pungente, cujos temas
versavam sobre a vida cotidiana. Essas óperas veristas (verdadeiras ou
realísticas) focalizavam ações ou emoções violentas. As primeiras e mais
conhecidas óperas veristas são Cavalleria
Rusticana (1890) de Pietro Mascagni, e Os
Palhaços (1892), de Rudgero Leoncavallo.
No Brasil, o maior compositor do século XIX foi Carlos Gomes, autor de
várias óperas. Embora às vezes fazendo uso de libretos com temas nacionalistas,
sua música seguiu o estilo da ópera italiana, sendo influenciada sobretudo por
Verdi.
Entre suas obras, as mais conhecidas e famosas são O Guarani (1870) e O Escravo
(1889).
A abertura de O Guarani é
verdadeiramente extraordinária, pois além de servir para anunciar A Hora do
Brasil
muito se aproveitou e bem de um dos trechos desta abertura o cantor
grego, radicado no Brasil, Patrick Dimon, que fez muito sucesso justamente com
a maviosidade desta obra no seu início
Numa próxima conversa falaremos sobre a ópera no século XX.
Chicão, um excelente apanhado, que (posso dizê-lo porque como editor já vi o trabalho completo) vai mostrar bem a paixão que tens por essa forma de arte. Parabéns.
ResponderExcluirCaro Wilson,
ResponderExcluirNa razão direta que o nosso amigo Pimentel de forma brilhante apresenta a pintura, seus gênios pintores e a escultura, igualmente seus notáveis artistas, pretendi à minha maneira, logo simples e despojada, trazer à apreciação dos nossos amigos, leitores e frequentadores, um pouco desta arte, a ópera, certamente a mais completa de todas, haja vista exigir interpretação, talento vocal, conhecimento de música, e permanentemente estudos sobre novas obras.
Grato pelo comentário, Wilson.
Um grande abraço.
Saúde e paz.
1) Parabéns Bendl, gostei muito de sua aula operística.
ResponderExcluir2) Abraços !
Bendl,
ResponderExcluirSim, uma bela aula. Louvo e entendo a sua paixão pelas óperas porque é mesmo difícil de acreditar que seres humanos sejam capazes de produzir sons de tamanha beleza nas suas pobres gargantas mortais. A casa da minha infância tinha dois ambientes musicais: o escritório de nosso pai onde retumbavam as sinfonias e os concertos e a sala da nossa mãe onde rolavam, não exatamente as óperas, mas as suas arias. Lembro que menino eu queria entender aquelas palavras estranhas, saber os nomes dos exóticos personagens das histórias de amor, dos mitos, das tragédias e comédias ali narradas de forma tão intensa e emocionante.E que então eu disparava perguntas do tipo Quem? Onde? Como? Porque? e que a minha santa mãe, encantada pela música, terminava perdendo a paciência - Psiu! - e me mandando olhar na “Enciclopédia” (rsrs) Confesso que já não me lembro de todos os resumos das óperas, dos libretti , das tramas e da moral das histórias que, na minha opinião, são tão ou mais importantes do que saber se a ópera é "séria" – aquelas com corpos caindo por todos os lados - ou "buffa" - aquelas mais leves e com finais um pouco menos tristes (rsrs)
Dizem que não é preciso conhecer o roteiro das peças de antemão, nem entender o sentido do palavrório em italiano, francês, alemão ou russo, para ser arrebatado pelo poder da música. Alegam que, como as óperas não são mesmo realistas, as "legendas" não são necessárias para que a música nos emocione. Eu pessoalmente discordo porque, além do pouco caso com as sagradas pretinhas, se fosse assim, por quais cargas d'água as óperas seriam cantadas? Ora, nelas moram todas as emoções humanas básicas - amor, ódio, inveja, ganância, ciúme, perdão, alegria e dor- e também as palavras expressam tudo isso. Não dá para passar duas horas ouvindo duas criaturas cantando arias de amor uma para a outra para, nos finalmentes, morrerem ambas, sem motivo aparente, mesmo que o som nos tenha deixado zen budistas (rsrs)
Parabenizo você pela iniciativa de conversar sobre a Ópera, Bendl. Muita gente boa nunca escutou uma delas porque acha que esse tipo de arte é extravagante e complicado. Nada poderia estar mais longe da verdade! Além do mais, estamos cansados de escutar melodias oriundas de óperas - nas trilhas sonoras de filmes e jogos e novelas - e o problema é que os títulos não nos dizem nada, não linkamos os nomes às pessoas. De fato, enquanto quase ninguém deve ter ouvido falar de La Donna E Mobile, ou Un Bel Di Vedremo, ou J'ai Perdu Mon Eurydice ou Nessun Dorma, com certeza TODOS já escutaram as arias.
Como sei que você além de apreciar domina bem o tema e que esse seu erudito post é o início de uma “franquia”, fica a sugestão para que nos fale dessas peças ao som das suas arias mais famosas, nos mostrando que ópera é só uma outra forma de contar histórias. Obrigado e, embora a Callas seja eterna, não se esqueça de pontuar os próximos capítulos com a bela Anna!
https://www.youtube.com/watch?v=fcwMGBFxxaE
Abração
Caro Pimentel,
ExcluirAo final desse resumo sobre o desenvolvimento da ópera, apresento exatamente o que sugeres, os link com as árias mais conhecidas e apreciadas pelos que gostam dessa arte.
Muito obrigado pelo comentário, que complementa o artigo e o valoriza porque a senhora tua mãe admirava a ópera, a ponto de ouvir os trechos (árias) que mais gostava, que deveriam ser muitos, indiscutivelmente.
A minha mãe era contralto, então o gosto que eu tive pela ópera, pois ela era acompanhada por uma pianista quando ensaiava os números que apresentaria.
Com o tempo, a minha admiração e gosto aumentaram, e comecei a ouvir as óperas por inteiro, colecionando as obras inicialmente em discos de 33 RPM, os bolachões - apesar de haver em 78 RPM também, mas não mais existiam comercialmente na década de sessenta.
Quando as óperas surgiram em CD foi uma festa, e maior ainda ao serem vendidas em DVD!
Tenho comigo a Butterfly, La Bohème, Os palhaços, Tosca, Rigoletto, La Traviata, Tannheüser, Cavelleria Rusticana, O Trovador, Nabuco, O Barbeiro de Sevilha, Don Giovanni, Aída, e a opereta A Viúva Alegre.
Domingos à tarde, antes do futebol, lá vou eu colocar um DVD e assistir uma dessas obras monumentais.
Um abraço, forte e caloroso.
Saúde e paz.
(Deverás gostar da parte final).
Rocha, meu caro,
ResponderExcluirPor favor, "aula operística"?! Tu estás me debochando, pois não?!
Os dois livros que tenho, que abordam a História da Ópera, ambos têm mais de trezentas páginas, logo tentar resumir em duas ou três partes estou deixando para trás informações importantes mas, pelo menos, o básico apresento para vocês, meus amigos e colegas neste blog extraordinário.
Acredito, Rocha, que gostarás mais ao final, quando menciono as principais óperas e coloco abaixo os link das árias mais belas e conhecidas, espero.
Grato pelo comentário.
Um grande abraço.
Saúde e paz.
Rocha,
ExcluirLeva na brincadeira a minha observação no início da minha resposta, por favor!
Quando eu escrevi que tu estavas me debochando foi no intuito que achei exagerada a tua classificação do artigo como "aula", pois apenas um resumo da história desta arte notável.
Claro que me senti lisonjeado, mas não mereço tal consideração, Rocha, haja vista eu tratar-se de um texto simples, nada brilhante, apenas e tão somente informativo.
Outro abraço.
Olá Francisco amigo,
ResponderExcluirComo não é uma senhora aula? Não importa quantas páginas têm seus livros, o que importa é o que você escreveu.
Aprendi muito, e fiquei curiosa,o que é melhor. Confesso não saber quase nada. Sempre é tempo de aprender e gostar mais.
Parabéns pelo seu belo escrito!
Até mais e parece que tem muito mais!
Aninha,
ResponderExcluirCertamente a ópera esta em desuso, principalmente no Brasil, pois não existem mais aquelas temporadas como havia no passado.
A bem da verdade, uma montagem de uma ópera é cara, o investimento é alto, além da escassez que temos de cantores neste particular.
Assim, decidi escrever algo a respeito desta arte tão famosa mundialmente e ao mesmo tempo apreciadíssima, pois a música é belíssima, os cantores notáveis, a orquestra e coro fenomenais, anexando na parte final do próximo texto, as óperas mais famosas e os link respectivos das árias mais conhecidas e admiráveis.
Pelo menos para quem tiver a boa vontade e curiosidade em clicar nessas postagens, conhecerá um pouco sobre esta arte maravilhosa, cuja informação o blog extraordinário, Conversas do Mano, coloca à disposição.
Evidente que essas postagens não têm o brilho daquelas do Pimentel, ao abordar a pintura e escultura, todavia, se puderem deixar de lado a mediocridade dos meus escritos e aproveitarem para se deliciar das músicas, cantos, orquestras, coros e os cenários das óperas que mencionarei, terei a devida recompensa por relembrar e resgatar um pouco do bel canto, das divas, dos grandes tenores, sopranos, contraltos, barítonos, dos coros magníficos e orquestrações inesquecíveis!
Muito obrigado pelo teu comentário, Aninha.
Espero que gostes mais adiante.
Um grande e forte abraço, respeitoso, como sempre.
Saúde e paz, extensivo aos teus amados.