-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

11/12/2016

A Baixa de Lisboa


fotografia Moacir Pimentel


Moacir Pimentel

Se você olhar bem para a foto acima verá que uma linha verde transversal a corta e que, quase na linha do horizonte, a verdura se alarga à direita. Trata-se da Avenida Liberdade desde o Parque Eduardo VII, o maior de Lisboa, situado lá no extremo norte da Avenida, no topo da Praça Marquês do Pombal. 
O parque é uma grande alameda relvada onde moram estufas, coreto, lago de carpas, os “adeptos” do Benfica e do Sporting comemorando as vitórias de seus times e bebendo toneladas de cerveja, a maravilhosa Feira Anual do Livro, o Monumento ao 25 de Abril, o Jardim Amália Rodrigues e um miradouro monumental, que oferece vistas espetaculares do castelo de S. Jorge, da Baixa Pombalina e, claro, do Rio Tejo.

fotografia Moacir Pimentel


Jamais me canso de rever cada pedaço da Avenida Liberdade, construída nos anos 80 do século XIX à imagem e semelhança dos boulevards de Paris. Nela os monumentos homenageiam dos mortos da Primeira Grande Guerra a escritores como Almeida Garrett e Alexandre Herculano. 

Faz bem à alma sentar numa daquelas esplanadas ou à mesa de um dos novos quiosques, para tomar um copo de Gazela fresquinha ou simplesmente um expresso e ver Lisboa passar airosa. Em nenhuma outra noite do ano a Avenida Liberdade é mais atraente e animada do que na véspera da festa de Santo Antônio de Lisboa - de 12 para 13 de junho – quando os bairros da capital de Portugal competem entre si pela melhor marcha.
A avenida é ainda majestosa e elegante, da Praça do Marquês do Pombal à dos Restauradores, com seus noventa metros de largura, suas fontes e grades de ferro magníficas,suas árvores centenárias e calçadas decoradas com padrões abstratos. 

Algumas das mansões originais foram preservadas, incluindo o Teatro Tivoli. Infelizmente, muitas das fachadas no estilo arte nova deram lugar a edifícios ocupados por escritórios ou hotéis, mas, firmes e fortes, belos edifícios continuam muito interessantes do ponto de vista artístico e arquitetônico, como cartões postais antigos do fim do século XIX e do começo do século XX.
Digna de nota no final da Liberdade é a pequena Praça dos Restauradores, já na Baixa, com suas intrincadas calçadas e a poucos passos dela a estação de “comboios” do Rossio, com os seus arcos em forma de ferradura. Muitos confundem a Estação com um palácio porque sua arquitetura neo-manuelina é mesmo monumental e reflete uma época na qual as estações de trem simbolizavam riqueza, tecnologia e modernidade Bem ao lado da Estação, mais recuado, está o Hotel Avenida, o primeiro hotel cinco estrelas de Lisboa, inaugurado com pompa e circunstância em 1892.
O nome oficial do pedaço de Lisboa que começa onde a Avenida Liberdade termina é Praça Dom Pedro IV – o nosso I - mas todos a conhecem por Rossio. 
Gosto particularmente de suas calçadas com um padrão ondulante e que me fazem pensar nas de Copacabana. Na praça mora o teatro neoclássico Dona Maria II com a estátua de um simpático Gil Vicente no topo de sua fachada, além de outra de Dom Pedro ladeada por duas fontes para lá de barrocas. Nada que chegue aos pés do Nicola. 

fotografias Moacir Pimentel


Ah! O Nicola! O café foi rechauchutado no final da década de 70 – ainda me recordo dele caindo aos pedaços - mas os proprietários tiveram o bom senso de conservar-lhe o estilo e a fachada original art-decô de 1929. Porém, dizem as crônicas da cidade, já existia um café com esse mesmo nome e nesse mesmo local no século XVIII.
Para mim o lugarzinho acanhado tem quatro grandes qualidades: a esplanada virada para o Rossio, um serviço impecável, bons cafés e bifes ex-ce-len-tes, o que é raro na t’rrinha já que a nossa carne dá de dez a zero na lusitana.
É bom comer um bifinho acebolado contemplando o Rossio, só para variar os frutos do além mar, num país onde até a carne de porco se come com amêijoas. Entre uma garfada e outra e vários goles as pessoas passam apressadas ou sentam-se na Praça para devorar os jornais junto às fontes, enquanto os pais e avós levam as crianças pelas mãos ao longo do seu traçado de pedras pretas-e-brancas que representam o mar.

Dos ônibus cheios descem os turistas que se contentam em fotografar D. Pedro, orgulhoso lá no alto da coluna colossal no meio da sua Praça que tem sido palco de rebeliões notórias, celebrações e até execuções e onde hoje os vendedores assam castanhas que vendem conjuntamente com bilhetes de loteria. 

Mas você deve estar se perguntando, e aquele que é supostamente o mais antigo café de Lisboa? E o café de nome A Brasileira, aquele de vitrines e balcões de vidro repletas de guloseimas, aquele que é decorado do lado de fora de seus reais 111 anos com a famosa estátua de Fernando Pessoa?

Pois é. Além de ter sido o maior poeta português Pessoa foi um dos maiores fiadores do icônico estabelecimento nas décadas de 20 e 30 do século passado, tendo conseguido a façanha de fiar – dizem as más línguas – mais do que o pintor Amadeo de Souza-Cardoso e o poeta Cespario Verde juntos, embora os dois tenham sido clientes habituais e caloteiros de carteirinha. 
Sucede que a impertubável presença do prezado Fernando Pessoa, na mesma mesa onde passava o tempo escrevendo, garante ao café A Brasileira um público turístico cativo e ansioso para fazer selfies com o Poeta e postá-los no Face. 
Para velhinhos ranzinzas em formação tal balbúrdia tumultua o serviço, tira a visão periférica e transforma A Brasileira numa experiência irritante. Daí que, quando em Lisboa, fico com o Nicola e não abro.

É verdade que os dias de glória de Lisboa ficaram para trás, principalmente nos séculos XV e XVI, quando Vasco da Gama e muitos outros exploradores abriram novas rotas comerciais para a Índia e Ásia, fazendo de Lisboa a rainha da Europa e depois quando as riquezas do Brasil colonial impulsionaram a cidade.

Mas o caráter e o espírito de Lisboa permanece e a gente o encontra nas suas praças públicas - espaços abertos grandes e pequenos, decorados com monumentos históricos e arte moderna - onde os turistas se misturam com os moradores correndo para o Metro, entrando e saindo das lojas adjacentes ou saboreando um pastel de nata servido quente e polvilhado com canela e açúcar de confeiteiro. 

Para além do Rossio moram três ruas paralelas: de um lado a da Prata, do outro a do Ouro e no meio a Rua Augusta.
O que lhe dizer da Rua Augusta lisboeta? 
Ela é sem dúvida a rua mais animada de Lisboa. Fechada ao trânsito e pavimentada com calçada portuguesa original ela liga o Rossio à Praça do Comércio à beira do rio Tejo com várias lojas de marcas internacionais ao lado das mais antigas e tradicionais.

Naquelas paragens os estrangeiros misturam-se com os artistas de rua, que viram estátuas ou vendem seus desenhos e telas e gravuras e artesanatos defronte de prédios como o do MUDE - o Museu do Design e de Moda. Os nativos, em vez, compram castanhas e todos fogem dos já manjados ciganos que se aproximam para oferecer de haxixe a óculos de sol e camisetas de grife. O mais engraçado é que os ciganos nos garantem sobre qualquer mercadoria que vendem:
- “É roubada, meus senhores, é roubada!” 
Tem que ser roubada para ser legítima. Se não fosse afanada seria falsificada. Jamais testemunhei tal marketing em outro lugar do mundo (rsrs) 
A Rua Augusta é uma delícia que passa por debaixo do Arco do Triunfo e deságua na maior praça de Lisboa à beira do Tejo, onde eram dadas as boas-vindas a quem chegava à cidade de barco. 

A Praça que hoje conhecemos é a versão do século XVIII da original - o antigo Terreiro do Paço destruído pelo terremoto - rodeada por belos edifícios que eram em tempos idos, ministérios. Bem no centro do espaço há um monumento em homenagem a Dom José I, no qual o monarca fujão pisoteia serpentes, que suponho representem os desafios do terremotos, enfrentados e administrados não por ele mas por Pombal. 
O que me encanta na Praça são os funiculares onipresentes - os amarelos municipais e os vermelhos de turismo - que por ela circulam dia e noite e as maravilhosas arcadas dos prédios circundantes.
Debaixo desses arcos se escondem vários restaurantes e cafés, entre eles o café Martinho da Arcada, esse sim o mais antigo da cidade e muitas exposições e feiras de artesanato e quinquilharias, geralmente nos finais de semana. 

E tem o Arco do Triunfo, a porta da cidade, mais conhecido como o Arco da Rua Augusta, com a fachada virada para a Praça.
Na sua lateral esquerda, mora uma escultura representando o Tejo, e na direita outra do Douro, os rios que delimitam a região onde alegadamente viviam os ancestrais Lusitanos. 
Nossos filhos, quando crianças, adoravam subir até o seu topo pelos degraus em caracol e se maravilhavam com a escultura de Camels batizada de A Glória coroando as do Gênio e do Valor. 

E, mais embaixo, aprendiam com as sérias figuras com as quais o escultor Vítor Bastos representou por exemplo o grande Viriato, que apesar de quase desconhecido, foi o primeiro herói nacional e um dos líderes da tribo lusitana que confrontou os romanos na Península Ibérica antes do Cristo. Em seguida, lá está namorando o Tejo Nuno Alves Pereira, considerado o maior estrategista e gênio militar português, tanto que foi cantado na décima segunda estrofe do canto primeiro dos Lusíadas como “ um Nuno fero, que fez ao Rei e ao Reino um tal serviço"E finalmente os onipresentes Vasco da Gama e Marquês de Pombal.
Faz décadas que não subo até o terraço mas com certeza ele é um belo de um miradouro de toda a Baixa e do Tejo. Hoje gosto mesmo é de atravessar a Praça com calma e ir até a ribeira para ver e alimentar as gaivotas. 

Na volta, depois de matar as saudades mais prementes é hora de curtir a calçada portuguesa e as lojas mais tradicionais da cidade. 
A calçada que cobre grande parte de Lisboa surgiu quando da reconstrução da cidade após o terremoto. Tudo bem que alguma inspiração os arquitetos devem ter ido buscar nos mosaicos romanos mas o que não faltava então era a matéria prima: os escombros. A calçada portuguesa nada mais foi do que uma maneira engenhosa de reutilizar em pedacinhos as ruínas resultantes do sismo. 
Assim, Lisboa foi coberta de pedras de calcário e basalto, que formam padrões em preto e branco sem a utilização de cimento. É bonito e simples, mas também é arte e por isso só é feita por calceteiros especializados. 

Originalmente os desenhos eram relacionados com a cultura marítima da cidade: ondas como no Rossio e caravelas e peixes. Mais tarde passaram a desenhar com as pedras os nomes e os logotipos dos estabelecimentos comerciais.
Lemos por exemplo na calçada defronte da Casa Macário...Café Chá e Chocolate... e a palavra.... Pitta... enfeita a calçada da Camisaria Pitta, a mais requintada de Portugal. 

Mas a calçada, uma parte tão importante da identidade de Lisboa, está morrendo e os calceteiros sumindo. Ela é muito escorregadia debaixo de chuva, demanda manutenção e reparação constante e é muito mais cara do que o cimento. Algumas restaurações estão sendo feitas com a substituição do pavimento, como foi o caso, inclusive, da própria Praça do Comércio. Portanto a calçada tem que ser curtida já pois em um futuro próximo poderá virar história. 

Além das calçadas algumas das lojas da Baixa são incríveis. 
A Leiteria Pastelaria Cervejaria & Tabacos A Camponeza, do início do século XX, é uma das mais belas casas de Lisboa, abrigada em um edifício com tons da arte nova mas ostentando uma fachada clássica de azulejos azuis e brancos que se repetem no interior acolhedor e rústico, onde o vinho da casa é honesto e as espetadas de se comer chorando.
Imperdíveis são as Sapatarias e Chapelarias como a Lord e a Azevedo e é uma farra visitar a Outra Face da Lua, um brechó formidável, onde me divirto com as bengalas, os vinis e os quepes e boinas da Segunda Grande Guerra – confesso que já comprei um! - para depois me sentar do lado de fora fantasiado de nazista, tomando um café e lendo enquanto esperava pelas mulheres “vintage” da minha vida.

fotografias Moacir Pimentel


A Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, no Largo do Intendente. é outra jóia lisboeta e, é claro, não se pode passar por Lisboa e não tomar uma ginjinha, outra das muitas tradições locais. Tata-se da adocicada aguardente de cereja, vendida “pelo tiro” ou, valendo-me de legendas: em pequenas doses. Aquilo lá é tiro e queda. Depois de umas duas eu realmente fico muito bem humorado. 
Na minha lista de obrigatórios está parar em um bar lisboeta para comer pastel de bacalhau. O bacalhau é o prato nacional de Portugal, só que importado da Noruega, onde desde sempre os portugueses vão pescá-lo. Estranho? Nem tanto em se tratando de uma nação conhecida por seus navegadores e marinheiros. O certo é que na t’rrinha o bacalhau jamais é fresco e que as crianças portuguesas acham que se trata de um peixe triangular, devido à forma como ele é vendido. 

Da última vez que estivemos em Portugal, o país discutia um tema verdadeiramente importante. Nada de notícias fúteis sobre o default da Grécia, a venda da TAP ou a crise do euro. 
O importante, em agosto de 2015, era um novo pastel de bacalhau com queijo da serra. Isso mesmo: um pastel estava tirando o sono dos tugas. Onde já se ouvira falar de bacalhau com queijo da Serra? Um sacrilégio duplo! 
Pois lá fomos nós provar o dito cujo numa polêmica casa recém inaugurada na Rua Augusta. Tirando uns tantos toldos a mais na calçada e o novo riquismo dos brasões de plástico imitando bronze antigo, o dourado cheguei das paredes, os turistas americanos de meias brancas, a casa era uma beleza e aquela gente usava uma receita tradicional datada de 1904 - sem menção do queijo, é claro – e preparavam os quitutes na própria loja, à vista de todos e fritos em azeite da melhor procedência.

À primeira vista, achei o tal pastel grande e lisinho demais para o meu gosto. Estou acostumado com os altos e baixos do exterior dos verdadeiros pastéis caseiros nos quais os fios de bacalhau dourados, rompem a cobertura. Um pastel muito certinho é sinal de batata demais ou de bacalhau de menos. 
E aí mordi a novidade com gosto... como dizem os tugas: 

Soube-me bem!

Pense em um pastel saboroso. Servido ainda morno e com uma quantidade generosíssima do queijo totalmente derretido no interior, o pastel é uma delícia! Depois da primeira mordida o queijo toma conta do pastel feito um rio de lava! 

Voltando para o hotel à noite, em paz com o estômago já que o pastel de bacalhau da Serra valera pelo jantar, não tem como não notar, com tristeza, que em muitos dos quarteirões os edifícios neoclássicos do século XVIII de quatro ou mais andares e estupendos telhados - excetuadas as lojas no térreo - se encontram desabitados, porque os aluguéis – as rendas como dizem por lá - são muito altos, e mais de dois milhões de pessoas vivem vidas muito mais baratas nos arredores da cidade. 

Mas nada tira o brilho da velha senhora! Desta Lisboa d'outras eras, mas moderna e arrojada no Vasco da Gama, por exemplo. Que não é mais “dos cinco réis, nem das touradas reais, nem dos populares pregões matinais que já não voltam mais!” Mas que continua imensamente charmosa. 

Gostamos de estar em Lisboa! Aliás gostamos de estar nas cidades, de estar com gente. Pois as pessoas não moram em países moram nas cidades e é ali que tudo se particulariza e se encontra o cotidiano. 
É nas cidades que criamos nossos filhos e netos, que eles frequentavam a praia, o parquinho e a escola. Nelas moram os nossos familiares e amigos, nelas trabalhamos, vamos ao mercado, ao cinema, ao restaurante ou ao bar preferido e àquela livraria charmosa que queremos mostrar aos parentes vindos de fora.

As cidades são reais, são a materialização daquilo que acreditamos ser. Os países, em vez, por mais que os conheçamos, continuam a ser imensas abstrações.





7 comentários:

  1. 1) Belas fotos, bons parágrafos.

    2) No item dos ciganos me fez lembrar da "Feira da Ladra", em Lisboa, onde comprei uma vez, calças cargo de brim verde, claro.

    3) No Rio de Janeiro antigamente, havia, todo domingo, a "Feira Robauto", exclusiva em peças de automóveis. Mas depois a Polícia proibiu.

    4)Bom domingo para todos (as).

    ResponderExcluir

  2. Texto excelente e super informativo para todos que sonham conhecer Lisboa.

    ResponderExcluir
  3. Monica Silva11/12/2016, 11:04

    Moacir, eu passei 3 dias em Lisboa em 2008. Fui numa excursão com tudo organizado e tinha uma guia portuguesa esperando pelo grupo no aeroporto. Um ônibus nos levou pra cima e pra baixo o tempo todo. Fiz o city tour incluindo as principais atrações e muitos passeios fora da cidade como Fátima e outros. Foi legal mas não caminhei pela Avenida da Liberdade feito você fala reparando nos detalhes. Das fotos só reconheço a primeira que acho você bateu do castelo. Lendo seu ótimo artigo penso que minha visita a Lisboa foi feito um filme bonito sem riscos mas sem experimentar o gostinho da cidade pra valer talvez porque a gente tem medo quando está no exterior. Obrigada por este passeio maravilhoso que infelizmente perdi.

    ResponderExcluir
  4. Flávia de Barros11/12/2016, 11:38

    Moacir,


    Eu viajei encantada na leitura de mais esse seu artigo sobre tantos aspectos de Lisboa que desconhecia. Fico por aqui agradecida por essa sua mania de escrever coisas lindas e pedindo que continue polvilhando estrelas em nossas noites escuras. Deixo-lhe um carinhoso abraço.

    ResponderExcluir
  5. Márcio P. Rocha11/12/2016, 14:31

    Na minha humilde condição de mineiro roceiro que se atrapalha roçando palavras acrescentaria uma só coisa: obrigado Moacir por tornar possível para quem o lê esse cotidiano de Lisboa. Grande abraço

    ResponderExcluir
  6. Muito bom, Moacir.
    E assim nos descbrimos a gostar das cidades e a fazer parte delas e elas parte de nós.
    Até mais.

    ResponderExcluir
  7. Dulce Regina11/12/2016, 20:49

    E tu contInuas a me encantar com o nosso Portugal. Maravilha !!! Seu relato me fez lembrar de muitos lugares por onde passamos, na baixa Lisboa é mais fácil de caminhar e o melhor é que ficamos hospedados nessa avenida encantadora. A praça Marques do Pombal estava toda florida de ipês roxos, quando lá estivemos e também acontecia a feira do livro. Caminhar, fotografar, admirar detalhes, sentar num café para conhecer o povo é que faz o passeio ser verdadeiro. O pastel que vc falou, eu vi em um programa na TV, e disse prá mim mesma : " esse eu tenho que comer " . E direi " Soube-me bem..." . Vou mitigar os escritores, o pintor e o poeta e tudo que não conheço. E Lisboa nunca perderá seu brilho... Um abraço, meu amigo. Aproveite suas férias. Dulce Regina

    ResponderExcluir

Para comentar, por favor escolha a opção "Nome / URL" e entre com seu nome.
A URL pode ser deixada em branco.
Comentários anônimos não serão exibidos.