-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

17/12/2016

O Comedor de Barro

fotografia Moacir Pimentel



Moacir Pimentel

Não foi tarefa fácil chegar na Oficina Francisco Brennand há poucos dias atrás, numa segunda-feira nublada. Além do trânsito neurótico eu precisei driblar a agenda, mas, estando na cidade dos arrecifes e, o que é mais grave, lendo e escrevendo sobre o artista, valeu a pena. Testemunhar mais uma vez a sua imensa obra era preciso. Eu não poderia “conversar” a respeito de Brennand sem ter estado na Várzea, e tido um novo diálogo com as esculturas e telas do artista.

A obra de Francisco Brennand ultrapassa a biografia do criador, sobre a qual já conversamos, e continua sendo definida por sua insaciável curiosidade e por suas inquietudes intelectual, filosófica e literária. Não é tarefa fácil tentar “traduzir” a vera “floresta escura” de símbolos das suas realizações como escultor e pintor.
Aliás é preciso atravessar alguns quilômetros - se não de floresta pelo menos de Mata Atlântica - por uma estradinha de barro castigada pelas chuvas para chegar ao santuário do artista. Nessa trilha enlameada, no entanto, ele não se perdeu, não tomou o “caminho errado” uma das metáforas usadas por Dante no primeiro Canto do Inferno, naquele terceto que deve ser dos mais conhecidos da literatura ocidental...

“Da nossa vida, em meio da jornada,
 Achei-me numa selva tenebrosa,
 Tendo perdido a verdadeira estrada”

Aos quarenta e quatro anos, exatamente na metade da idade que hoje tem, em 1971, de volta às ruínas da antiga olaria, Francisco Brennand reencontrou o seu menino e, desde então, segue no caminho certo.


fotografia Moacir Pimentel

“Confesso que eu mesmo comi barro, como toda criança. Não existe o provérbio do amarelinho comedor de barro?”


Quando escuto falar sobre a fantástica obra de escultura de Francisco Brennand, via de regra deparo-me com dois grandes equívocos: que ela teria cores regionais e que seria erótica.
Tais esculturas são nordestinas na origem sim: o barro pernambucano. Mas as ideias e temas que as originam vão muito além do regionalismo e até mesmo da nacionalidade.
Há artistas que não cabem na sua obra, transbordam-na, por mais obras que façam e caminhos que inventem como, por exemplo, Pablo Picasso, que dizia que os seus quadros eram o seu diário e que passeou por todos os ismos, indo e vindo, sempre experimentando como bem entendeu, absolutamente indiferente ao que dele dizia a crítica.
O pernambucano Francisco Brennand também não cabe nos rótulos que lhe inventam nem no que faz, por mais que o faça e olha que não tem feito pouca coisa, em diversas linguagens: a da cerâmica, a da escultura, a da pintura, a do desenho e até mesmo a da arquitetura, na transformação que operou na antiga fábrica de cerâmica da família, tornando-a um museu para a sua arte

A primeira escultura nascida do cinzel do pernambucano - então com 19 anos! - foi concluída em 1946 e chama-se A Cabeça de Deborah. Trata-se de um perfil da então namorada e futura esposa do jovem artista, a poetisa Deborah Moura Vasconcelos, que o jovem Brennand conhecera nas bancas escolares do Colégio Oswaldo Cruz e para quem também ilustrava os versos, publicados no jornal literário do colégio, dirigido pelo amigo Ariano Suassuna.
O rapaz chegou a ter aulas de escultura com Abelardo da Hora e de pintura no atelier do pintor Murillo la Greca, mas foi o pintor Cícero Dias que, maravilhado com o talento promissor do aluno, convenceu-o a se aperfeiçoar na França.
Sabemos que em 1947 Brennand ganhou o primeiro prêmio no Salão de Arte do Museu de Pernambuco, com essa escultura e que bisou o feito, em 1948, com uma pintura, de nome A segunda Visão da Terra Santa, inspirada pela beleza das terras do antigo engenho São João. No ano seguinte, o talentoso artista casou-se com a linda poetisa e juntos mudaram-se para Paris.




Corre a lenda que formavam um casal de rara beleza, ela miúda e delicada ele imponente do alto de seu um metro e oitenta e sete centímetros.

Ao chegar na Europa, Brennand estava convicto de que o seu destino era a “grande arte”, a pintura a óleo sobre tela e a escultura em mármore. E então, de saída, percebeu que não era bem assim - logo na primeira exposição que visitou em Paris, deu de cara com nada menos do que oitenta obras cerâmicas de Pablo Picasso.

Picasso - Cerâmicas



Podemos afirmar que ali, diante do barro transformado em arte sublime, enquanto Brennand contemplava aquelas cerâmicas feitas por Picasso em Vallauris, no sul da França, foi selado o seu destino. Em seguida Brennand estudou as viagens por paragens cerâmicas realizadas por Chagall, Matisse, Braque, Gauguin e, muito principalmente, Miró. E, é claro, ele foi muito marcado pelas experiências surpreendentes de Jean-Michel Rolon, ao visitar a Capela de Saint-Paul de Vence, onde se enamorou pelas admiráveis obras modernas projetadas pelo artista belga, durante trinta anos, pelas paredes e tetos de uma construção de vários séculos de idade.

Brennand chegou a voltar ao Brasil mas já em 1952 decidiu aprofundar-se nas técnicas da cerâmica, fazendo um estágio em uma fábrica de cerâmicas majólicas, a faiança italiana do Renascimento, na cidade de Deruta, na província de Perúgia, na bela Itália. Durante esse estágio, Brennand iniciou suas experiências com o uso dos seus famosos esmaltes cerâmicos e queimas sucessivas da peça, em temperaturas variadas. A cada entrada da peça no forno, é aplicada uma camada diferente de esmalte grosso, o que dá à superfície uma grande variedade de cores e texturas.
Antes da temporada italiana, é preciso registrar que, em 1950, Brennand resolveu ver de perto o trabalho de Antonio Gaudí. De queixo caído diante da Casa Batló, em Barcelona, segundo suas próprias palavras, Brennand perguntou ao motorista do táxi que o apresentava à cidade:

“Que diabo é ISSO?”

“ÀQUILO” seguiram-se a Sagrada Família e o Parque Guell,

imagem barcelona-city-travel.com


e todas aquelas formas curvilíneas, coloridas e estranhas, os dragões, os azulejos fragmentados em mil pedaços, o ferro forjado e a cerâmica onipresente.

Como se diz em Pernambuco: “Danou-se!”

Brennand resume melhor do que eu a narrativa basca:

“Dois fantasmas me acompanham nesta vida: o de meu pai e o de Gaudí.”

Mas também é evidente, no trabalho do pernambucano, a influência das pinceladas de Matisse e a presença de Gauguin, cujos quadros chegam a “inibir” Brennand. Ele e Gauguin têm ainda em comum a opção pela solidão criativa. Ambos se isolaram do mundo, como reclusos, Paul nos mares do Sul e Francisco à beira do Rio Capibaribe em meio à natureza luxuriante.

Brennand - Adão (fotografia Moacir Pimentel)


Sob a sua batuta as ruínas da antiga olaria ganharam um quê transcendental desde que foram tomadas de assalto por uma legião de estranhas figuras nascidas dos fornos do artista mas que parecem fugitivas de templos pagãos, não se sabe se egípcios, babilônicos ou gregos.
As esculturas que nos recebem naquelas paragens não são deuses, são criaturas nunca vistas antes, que possuem traços em comum com as gentes, a flora e os animais, porque emergiram do inconsciente profundo do artista, dos seus labirintos de tantas entradas e saídas, de suas fantasias, de seus sonhos e pesadelos, de desejo, de culpa e de medo.

fotografia Moacir Pimentel



Se passou pela cabeça para lá de criativa de Brennand erguer para si mesmo algo parecido com uma catedral, então ele imaginou-a como uma ode ao mistério, uma sinfonia às “estranhezas”, aquelas que são belas por serem terrivelmente verdadeiras.

Acontece que Brennand tem essa coisa chamada talento. E sucede que o talento é só uma potencialidade. Para ser concretude, para se tornar efetivo, o talento depende do dono, da formação e das opções intelectuais, ideológicas e estéticas de quem o possui.
Na arte desse homem, nascido de uma família tradicional que dos canaviais chegou à fabricação urbana de cerâmica, ressoam os ecos aristocráticos dessa herança que ele renega nas figuras inusitadas que inventa e que certamente horrorizariam a seus antepassados.

fotografia Moacir Pimentel


Talvez um poema da lavra de Brennand chamado Feliz Desaniversário nos ajude a perceber o sentido dessa inscrição com a qual nos deparamos de cara, logo que chegamos à alameda que conduz à Oficina:

“Oh, o horror... o horror!...
Tudo embola no extravio
Do pecado.
Como quem esqueceu os trapos de uma branca
Túnica que nos cobriu
Na saída dos dourados portões do paraíso.
Nada escapará
Desse oráculo contrariado:
Nenhum só dos homens,
Nenhum só dos anjos,
Nem mesmo os deuses que se afastam
Em silêncio”

Não, não nos apressemos ao julgar o conjunto de figuras infelizes de Brennand como se fosse um filme de terror habitado por mortos-vivos. O artista é só um “oráculo”, torcendo para ser contrariado. Há lirismo na história que ali nos é narrada, na qual, é claro, encaramos a vida e a morte, Eros e Tanatos. Como dizia o poeta Charles Baudelaire, frequentemente citado por Brennand nas suas entrevistas:

“Um dos maravilhosos privilégios da arte é que a expressão de horror e dor pelo artista, se rítmica e cadenciada, enche de calmo júbilo o espírito.”

O fato do artista continuar criando aos oitenta e nove anos os quadros de uma exposição que fará no próximo mês de dezembro, nos indica que aconteça o que acontecer o sol continuará nascendo no leste. Brennand, ao olhar para o presente e tentar materializá-lo, enxerga todas as coisas: as passadas e as futuras. Talvez por isso planeje revestir com sua bela cerâmica o frontispício da velha fábrica do pai e nela - de um jeito que nos surpreenderá! - personificar a Velha Senhora ao lado dos versos de Salvatore Quasímodo:

“Cada um está só sobre o coração da terra
 traspassado por um raio de sol:
 e de súbito anoitece”.

Ora, já que os homens - entre eles os artistas - se inventam de acordo com suas possibilidades e necessidades, concluímos que se Francisco Brennand, mesmo sendo quem é, tivesse tomado outros rumos diversos dos que escolheu, seria um artista diferente daquele que hoje conhecemos, há mais de quarenta anos sonhando no silêncio de seu refúgio.

Enquanto Brennand tiver saúde, a Oficina continuará um trabalho sem final, pois cada peça soma e se integra às anteriores potencializando a força e o sentido de cada uma e do conjunto onde a natureza também faz arte. Aquele espaço é o projeto de vida do seu dono e a sua única ambição é continuar, aos poucos, a invadi-lo mais e mais com suas obras, descendo pela relva afora como as suas serpentes, até à beira do rio Capibaribe, que corta a propriedade.

fotografia Moacir Pimentel


Confessadamente ignorante de todas as religiões a não ser a católica, Brennand escolheu o arco e flecha de Oxóssi como marca da sua Oficina, como vimos na foto da “porteira” de entrada.
Muitos insistem que essa escolha de um símbolo do Candomblé seria um prova inconteste da “brasilidade do artista”. No entanto, Brennand escolheu a imagem pela verticalidade, para contrastar com a orientação arquitetônica da Oficina que, ao contrário, é horizontal. As setas apontam hoje para o céu por todos os lados da Várzea, porque têm um sentido vertical, que Brennand identifica com a tensão e a virilidade, o sentido da vida e do crescimento. Ao saber através de um amigo que Oxóssi é um orixá caçador, à procura pelas florestas da vida da caça que antemão sabe que nunca encontrará, o artista filosofou:
“Essa caça não é o anseio desesperado do ser humano em busca da verdade, da beleza e até do Absoluto? Então eu verifico o quanto minha visão havia se identificado com as intenções obscuras existentes nessa “marca”, contida geometricamente no interior de um triângulo equilátero, uma forma perfeita e de alta espiritualidade, pois sendo uma forma fechada é símbolo de conclusão”.

O fato é que nas últimas três décadas, a cada vez que chego naquela Várzea, a encontro mudada. Foi assim com o Jardim de Burle Marx - de dois mil metros quadrados - plantado em 1992 e mais tarde com a Accademia, que foi erguida em 2003 veneziana na origem e serena nas linhas, no local onde antes o barro era armazenado. Nela se encontram a pintura e o desenho de Brennand, seus papéis e telas, que antes ele não tinha onde expor na Oficina.

fotografia Moacir Pimentel


Do nada também surgiu, em seguida, o Templo do Sacrifício, uma denúncia à morte das culturas e civilizações antigas latino-americanas. Neste novo espaço figuras gêmeas enfileiradas sobre as paredes laterais são os “sacrificados” enquanto que no centro da instalação e atrás de grades, moram o azteca Montezuma e o inca Atahualpa, tão sofridos e contidos que parecem ecoar aquele grito icônico de Edvard Munch.

As diversas linguagens do artista estão presentes em todas as esquinas: no Auditório Villa Lobos onde são dadas palestras, no monumento de nome Teorema, no imenso Estádio onde são realizados eventos, nos mínimos detalhes do Café - onde até a mais simples das sobremesas pernambucanas, a cartola que mistura a banana, o queijo de coalho, o açúcar e a canela é feita por quem faz da cozinha outra arte - e da Loja onde é comercializada a cerâmica utilitária e decorativa de grande beleza, que leva a marca da Oficina.

Algo de místico está presente também, no Anfiteatro cuja mandala central desenhada no maravilhoso piso é rodeada por degraus que nos fazem pensar nos velhos banhos romanos.

fotografia Moacir Pimentel
 Isolado do mundo nessas paragens, saindo muito raramente da propriedade no volante de carangos de maioridades conquistadas, foi envelhecendo o criador de “estórias” sempre a trabalhar mergulhado no silêncio do seu espaço, criando novas esculturas e pinturas - bem distintas das produzidas por ele em outras décadas - para misturá-las com as máquinas antigas, por exemplo...

fotografia Moacir Pimentel


Com as pedras mós de remotos engenhos, os tijolos carcomidos pelo tempo, os antigos fornos convertidos em pequenos santuários ou capelas e até com aquele triturador de argilas que hoje se chama, do lado externo, a Cúpula Azul...
No principal pátio adjacente à Oficina o artista criou um conjunto que tem a magia de locais sagrados muitíssimo antigos, no qual misturou lagos, totens, colunas, deusas, pássaros, batráquios e santos, entre altos muros inteiramente revestidos em cerâmica e uma arquitetura híbrida e meio delirante à qual não falta sequer o arco romântico. O impacto é indizível.

fotografia Moacir Pimentel


Diz o artista:

“As ruínas balizaram tudo. As ideias me chegavam à medida que o trabalho de restauração progredia. Por isso o lugar é uma Oficina, palavra originada de ofício, querendo dizer lugar de trabalho e evitando o francesismo ateliê”.

O ofício de Brennand pode até parecer glamoroso para os menos atentos mas, ao contrário, a Oficina é o retrato de um trabalho árduo e solitário. Nos onze primeiros anos de reclusão voluntária, o artista confessa que ali foi visitado por uma única criatura: o pai. Pudera! Há quarenta anos os muitos quilômetros da estradinha ainda hoje de barro que serpenteia pela mata até a propriedade dos Santos Cosme e Damião, debaixo de chuva deveriam ser intransitáveis.

Talvez a obra de Brennand também tivesse sido outra se esse pai fosse diferente, menos presente na vida do filho. E parece que estamos diante de um paradoxo. Pois se a arte deste homem tem por alicerces - além, é claro, da sua personalidade inquieta e criativa - as ruínas da olaria onde passou a infância, então não tivesse ele sido o filho de um usineiro que, por acaso, também era um fabricante de cerâmica, não teria sido capaz de construir o seu próprio mundo da lua e de desenvolver todas as suas promessas artísticas.
Estamos escrevendo em círculos nos quais o Universo parece ter conspirado para juntar as pontas soltas do talento deste artista. Mais do que uma olaria em ruínas, o pai deu ao filho o seu irrestrito apoio e asas para que pudesse voar, como se pode constatar por esta carta:

“Recife, Engenho São João, 1978
Francisco,
Você, o arqueólogo que desenterrou peças de milenares feitios, e deu às mesmas o seu caráter pessoal, no poderoso cadinho do seu cérebro criador,
Você, que teve a inspiração de conservar inteiro, ora escondido, ora bem visível, o erotismo, que não morre, enquanto existir o homem sobre a terra,
Você, que transformou num templo de artes plásticas essas velhas e desmanteladas ruínas de uma antiga olaria, hoje, um verdadeiro e inigualável museu,
Agora, em Camocim de São Félix, esse pequeno paraíso, de belíssima paisagem, onde impera o silêncio, tão propício para a criatividade,
Você, volta a pintar. E que pintura! A meu ver, a melhor que tem saído da sua paleta. Pintura cheia de força, de maravilhoso colorido. Não sendo eu um expert, tenho a sensibilidade para sentir o que verdadeiramente é belo (...)”

Sem um pai desse tamanho talvez Francisco Brennand fosse sim um dos grandes PIBs pernambucanos, jogando tinta nas telas nas mornas horas vagas entre suas atividades empresariais. Nos intervalos dedicados a bocejar um hobby na atmosfera tropical brasileira, com o gosto da terra vermelha de mata, com o tom do mormaço das praias e com as cores suculentas e quentes dos mares, das flora e fauna do Recife.
Brennand, em vez, o fruto inevitável dessa história pessoal e familiar mas somado ao resultado de sua capacidade criadora e de uma personalidade forte e original, tornou-se um grande artista. Por isso, hoje quase nonagenário, o último dos herdeiros da falida aristocracia canavieira pernambucana está ainda “comendo barro”, sozinho, “sequestrado” por sua arte, ocupado em povoar até a ribeirinha o mundo onírico que inventou para lhe servir de santuário...

fotografia Moacir Pimentel



8 comentários:

  1. Carlos Azevedo17/12/2016, 09:49


    Excelente escolha de tema. O lugar é fantástico e diferente de tudo que já vi. Apesar de estar localizado fora das atrações turísticas, vale muito a pena conferir. Parabéns por mais um grande post.

    ResponderExcluir
  2. O que Moacir escreve é sempre encantador.
    Ensina e encanta.
    Saudade dele.

    ResponderExcluir
  3. Ele me lembra você, Wilson. Até no obrigado.

    ResponderExcluir
  4. Flávia de Barros17/12/2016, 12:19

    Moacir
    Meus parabéns por esse belíssimo artigo sobre Francisco Brennand com informações preciosas que eu desconhecia apesar de ser admiradora do artista. Suas fotos são deslumbrantes e gostei muito de ler a carta do pai para o filho. Espero que você nos brinde com muito mais do mesmo. Obrigada e um abraço.

    ResponderExcluir
  5. Márcio P. Rocha17/12/2016, 14:39

    Bravo para Moacir e BRAVÍSSIMO para Brennand!!

    ResponderExcluir
  6. Mônica silva17/12/2016, 15:12

    Que passeio maravilhoso esse seu texto e fotos. Quando estive em Recife alguns amigos me levaram para visitar a oficina. Amei! O espaço é lindo demais e eu fiquei atordoada por aquelas milhares de coisas estranhas. É muita informação, Moacir, e entender que é bom não sei se entendi mas erotismo? Acho que não está nas esculturas mas nas pinturas dele. Um bom final de semana pra você e seus familiares.

    ResponderExcluir
  7. 1) O grande cronista Moacir, escrevendo sobre a grande Arte de Brennand.

    2)Aprendi bastante, obrigado.

    ResponderExcluir
  8. Olá Moacir,
    Brennand, o que é bom já nasce feito. Assim também é voce com sua escrita, por isso escreve desde menino.
    Obrigadíssima pelos conhecimentos.
    Até mais.

    ResponderExcluir

Para comentar, por favor escolha a opção "Nome / URL" e entre com seu nome.
A URL pode ser deixada em branco.
Comentários anônimos não serão exibidos.