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09/05/2012

A mágica do menino do fliperama

25/04/2012

Vi agora uma reportagem da revista "New Yorker" com a história de um menino de nove anos, filho do dono de uma lojinha de peças usadas para automóveis em Los Angeles, que adora jogos de fliperama e resolveu construir os seus. Com caixas velhas de papelão, fita de embalagem, bonequinhos de plástico e pouca coisa mais construiu diversas máquinas (operadas por ele mesmo, que em alguns casos tem que entrar dentro das caixas para fazer as peças funcionarem), colocou-as na sala da frente da lojinha do pai, preparou as fichinhas para os jogadores, fez os tickets de entrada e ficou esperando os fregueses.
E aí aconteceu que um aspirante a cineasta em aperto financeiro, procurando uma loja para comprar peças baratas para consertar seu carro velho para poder vendê-lo, gostou do jeito da fachada da loja do pai, entrou, viu o fliperama do menino e resolveu brincar. Gostou tanto que fez um vídeo de onze minutos contando a história do menino, e colocou-o na rede, com um link que pedia contribuições para criar um fundo para poder pagar os estudos do garoto numa escola de engenharia quando crescesse. O vídeo virou um sucesso viral, em dois dias as contribuições passaram de cento e vinte mil dólares, o garoto recebeu convites do M.I.T. e da CalTech propondo ajustarem os currículos para ele já poder começar a estudar desde já, ele e o cineasta apareceram na TV em rede nacional e a coisa foi crescendo tanto que o cineasta (agora não mais aspirante, porque foi convidado por um grande estúdio de Hollywood para dirigir um longa metragem) criou uma fundação para reunir fundos para incentivar crianças com criatividade parecida.
O vídeo que provocou isso tudo, ainda sem tradução para o português, está em http://vimeo.com/40000072 e o artigo do New Yorker pode ser lido em
http://www.newyorker.com/online/blogs/culture/2012/04/caines-arcade-nirvan-mullick.html

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