Eduardo Úrculo - O Viajante - Oviedo, Astúrias, 1993 (wikimedia commons) |
Francisco Bendl
Quando dei baixa do Exército, casado e aos vinte e dois anos, a função
que melhor remunerava era ser vendedor viajante.
As estradas ruins, poucos hotéis, restaurantes que só abriam para o
almoço(!?)... viajar era uma aventura solitária, que exigia muito de quem
ousava desafiar as dificuldades, à época.
Consequentemente, a “viajantada” se reunia onde pudesse se hospedar e
conversar, formando amizades sólidas, que varavam o tempo.
Apesar de haver vendedores de diversos tipos de produtos, que se uniam
para almoçar nos raros ou às vezes único local na cidade, combinava-se retornar
juntos para Porto Alegre às sextas-feiras à tarde, dependendo de onde se
estivesse, lógico.
Lembro-me dos amigos que se reuniam na saída de uma das mais importantes
cidades do RS, Passo Fundo, no Planalto Médio, imortalizada pelo célebre
Teixeirinha - que não nasceu naquela localidade, mas em ROLANTE, RS - e
despencávamos à capital em dez, doze carros.
A maioria absoluta de fuscas.
Parávamos para comprar queijo, linguiça, carne, ovos, pães, frutas, onde
tivesse algo para levar para casa. Se normalmente se levava três horas e meia
de Porto Alegre a Passo Fundo, trezentos quilômetros de distância, levávamos
até DEZ HORAS no retorno!
Diferente era quando saíamos de Uruguaiana, distante da capital seiscentos
e trinta quilômetros!
Com o advento do trem húngaro – modelo que o RS comprou daquele País do
Leste Europeu – as viagens se tornaram confortáveis, mesmo o trem sendo mais
lento que o ônibus em três horas.
A atração era o bar, que possibilitava a gente deixar o assento e se
instalar neste vagão para comer algum lanche, tomar uma bebida, e jogar
conversa fora.
A turma que viajava era sempre entre dez, doze, até vinte colegas, e o
assunto era invariavelmente sobre clientes e ... mulheres, óbvio.
Havia casados, dois ou três, eu era um deles, mas prevalecia o solteiro,
o fanfarrão, o conquistador invencível.
E ríamos muito ouvindo os casos de namoros ocasionais e foras levados
pelo pessoal que misturava ser vendedor e “caçador”ao mesmo tempo.
A viagem transcorria sem que nos déssemos conta. Diversão, gargalhadas,
a partir do momento que íamos para a bodega do trem onde nos instalávamos desde
a saída de Uruguaiana!
O bar era encampado pelos viajantes, sem permitir que os demais
passageiros encontrassem alguma vaga para poder sentar junto ao balcão, além de
permanecermos em pé quando faltava lugar até para nós.
Quando alguma moça, sozinha ou acompanhada, dava o ar da graça,
silêncio. Esperávamos que ela ou elas pedissem e, o mais ousado, se aproximava
com a sua cantada infalível, na sua ótica:
- Queres ver eu te dar um beijo,
perguntava à queima roupa?
- Eu não, respondia a guria
assustada.
- Então fecha os olhos, a
tréplica imediata!
A risada era geral, e a moça ou entrava no clima ou se afastava nada
amistosa.
Este estava fora da próxima “cantada”, pois não lograra “êxito”.
E foi numa dessas sextas-feiras que a viagem se tornou inesquecível, de
Uruguaiana para Porto Alegre, a bordo do trem húngaro e sua indefectível
taberna, de “baderna”!
Animados, bem humorados, uma turma divertida de homens jovens, a viagem
prometia.
Lotamos o boteco imediatamente. Nossos lugares de viajar ficaram
demarcados com os bancos um de frente para o outro, que o trem possibilita, e a
bagagem ficava em cima dos assentos, marcando com mais ênfase que estavam
ocupados.
E lá fomos para o bar.
Este tipo de trem não parava em todas as estações. Até a capital eram
seis cidades onde passageiros desciam e entravam: Alegrete, Cacequi, Santa
Maria, Ramiz Galvão, Cachoeira do Sul e Rio Pardo.
Já noite, os passageiros dormindo, o bar não era muito frequentado, mas
o pessoal que fazia o trajeto completo precisava esticar as pernas,
convertendo-se em local obrigatório tanto para homens quanto mulheres.
Justamente quando uma passageira aparecia, a reunião passava a ser uma
festa. Muitas moças e senhoras acompanhavam a brincadeira, e raras eram aquelas
que saíam reclamando para o Fiscal do trem, que nos advertia, ameaçando que
desceríamos na próxima estação!
Firula, pois ele também se divertia e ainda nos dava informações sobre
as que estavam acompanhadas ou não.
Pois neste dia ou noite, melhor dizendo, o bar estava animado.
Conversa vai, conversa vem, piadas, meios de enrolar o comprador(!),
surge a primeira “vítima”.
Pula o Gustavo da cadeira, e diz para a guria, de pronto:
- Se eu te desse um fora, tu ficarias
comigo?
- Não.
- Então não vou te dar o fora! Vem comigo.
Se a mulher sorrisse, palmas. Se ficasse calada ou desse de ombros,
vaia, estrondosa, humilhante!
A vez era do Roberto. Um baixinho petulante, metido. Mas se achava o
tal.
Surge no bar uma guria de cabelos compridos, vestido também longo,
circunspecta, a imagem clássica de uma moça que seria Testemunha de Jeová –
lembro que não existiam as neopentecostais ainda.
Roberto se aproxima dela, que denota um certo desconforto, e lasca,
impostando a voz e querendo aumentar a estatura:
- Enjoei de mim mesmo. Queres um pouco?
- Obrigada. O pouco que vi, e tive ânsia
de vômito!
Bah, até o maquinista, quatro vagões à frente, ouviu as risadas e
apupos! Roberto teve de voltar ao seu assento, pois fora expulso do boteco.
A vez era do Flávio, formado em Economia, um dos raros vendedores com
curso superior. Inteligente, sagaz, não era afetado, um cara com quem
simpatizávamos. A expectativa era grande. O que diria o acadêmico?
Quando entrou uma mulher com seus trinta anos, loira, bem apessoada,
feições agradáveis, e pediu uma Coca-Cola, Flávio para ao seu lado e pergunta:
- Tens namorado?
- Não, sou casada.
- Ótimo. Ele faz Direito?
- Não.
- Eu faço!
A balzaquiana sorriu. Flávio passara a ser o herói da viagem. O marido
depois buscou a esposa, apesar da tentativa que sofrera para deixar a cônjuge
conosco, que seria bem cuidada. Não houve negócio.
Gilberto seria o novo conquistador. Tarefa difícil.
Esperamos por mais de meia hora. Nesse meio tempo, as mulheres que
chegavam estavam acompanhadas, portanto, sagradas.
Até que aparece uma morena, baixinha, cabelos lisos e curtos, uma graça.
Linda, simpática, carinha de se dar bem com as pessoas e desconhecidos, o Beto
aponta-lhe o dedo e diz:
- Tu te chamas Tamara, estou certo?
- Não, claro que não, mas por quê?!
- Porque tu TAMARAVILHOSA!
Outro gol. A guria sorriu, achou a cantada original e ficou conosco por
uns minutos, dizendo que voltaria com duas amigas mais tarde. Alegria
incontida.
- Tu não és minha prima?
- Não, sai prá lá e por quê, eim?!
- Porque és uma obra-prima!
As cantadas eram divertidas.
- Ser tu fosses refrigerante seria uma
soda.
- O quê?!
- Uma SODA, porque “sodá” tu, guria!
O Jair quis rimar. Encostou ao lado de uma senhora de sessenta anos,
simpática, alegre... mas uma senhora, e declamou:
- Escuta. Papo de urubu, pena de galinha.
Se queres um beijo dá uma risadinha.
A “senhora” que certamente era uma solteirona e de faca na bota pela
coragem e audácia, responde na lata e na hora:
- Pena de galinha, papo de urubu. Vai...
Jair também foi alijado do pessoal do bar.
O trem havia percorrido meia viagem, cerca de cinco horas, e nós em
plena festa, comendo, bebendo refrigerante, pois era proibido álcool no bar do
trem, claro.
Ninguém ia para seu lugar, além da espera por gurias e a diversão se
tornar completa.
Lá pelas duas da manhã, entra um senhor de terno, sem gravata. Meia
idade. Magro, boa aparência.
Ao pedir um sanduíche, notamos um sotaque alemão, e logo quisemos saber
a sua origem.
Disse que era descendente mesmo de alemães, e era... padre!
Putz, acabou a festa! A turma murchou. Silêncio consternado de todos. O
padre perguntou o que tinha feito para causar a decepção explícita:
- Ei currrizzada, que foi que fiz?
- Padre, responde o Flávio, a gente está vendo quem conquista uma guria
pela cantada, e o senhor não vai permitir esta brincadeira.
- Non? Quem tissse?! Esperrrra entrrrrrar
o próxxxximo!
E veio uma senhora, aparentando quarenta anos, elegante, que não era
passageira costumeira de trem. Sapatos de salto alto, vestida com discrição,
mas um vestido moderno, colar, pulseira, maquiada de forma branda porque era
uma mulher bonita.
Até o padre ficou de boca aberta para esta espécime feminina.
Nós nos olhamos, fizemos sinais para o padre agir, afinal das contas
queríamos assistir a sua “técnica”, e ficamos na expectativa.
O cura foi rápido. Aproxima-se da bela e exclama:
- Porr vafor, tu acrrretitas no amor da
Teussss?!
A mulher não capta a pergunta de imediato, leva alguns segundos, mas
responde:
- Sim, claro que acredito no amor de Deus.
Então o padre Osvaldo –esse era o seu nome – dá o seu golpe mortal:
- Enton, pela amorrr de Teusss, casssssa
comigo!!!!
A bela se contorce em risos, e nós a acompanhamos. O padre desbancara os
conquistadores profissionais com inteligência e com a ajuda de Deus, portanto,
imbatível!
Evidente que se identificou à Rosa – nome da bela – depois, causando
mais sorrisos encantadores da mulher, que nos mostrava dentes perfeitos.
E foi nesse reboliço, que a Rosa se sai com esta:
- Padre, sou uma pecadora. Preciso do seu
perdão. Me acompanha!
Um bando de panacas se olhou. Um turma de vencidos não queria sequer
comentar a derrota acachapante que levara de um... padre!
Nada adiantou uma moça chegar no bar, depois daquele vai e vem de gente
que voltava para seus lugares, rindo e falando da diversão do boteco do trem, e
o Orlando querer mostrar seus predicados, ao se dirigir à guria – morena,
altura média, vestida de jeans, que causava dúvidas sobre como entrara naquela
calça e dela saia de tão apertado, enaltecendo curvas perigosas naquele corpo
estonteante:
- Bah, mas quando estou do teu lado me
sinto uma TV antiga!
- ??!!
- Fico sem controle!!!
Pedimos a conta, cada um pagou a sua despesa, faltando pouco menos de
meia hora para trem chegar à estação de Porto Alegre.
Achamos interessante que, onde tínhamos certeza da localização de nossos
lugares, o vagão estava lotado. Certamente era no outro, no último. Também não
havia bancos de frente a frente, tampouco assentos vagos.
Conclusão:
Enquanto conversávamos e nos divertíamos, o entra e sai de passageiros,
o pessoal ocupou as vagas existentes. O problema agora era encontrar a nossa
bagagem, que já ocasionava um frio cortante na espinha, meio paralisante, se...
Sim, roubaram nossas malas e sacolas!
Ficamos somente com a roupa do corpo! Eu ainda salvei documentos e
dinheiro, pois a carteira estava sempre amarrada na cintura com um cinto por
baixo da camisa, segura, que evitava olhares de curiosos, mas perdi a roupa de
uma semana, livros, um rádio de pilhas, anotações, pedidos das vendas feitas.
Alguns colegas foram “aliviados” de dinheiro e documentos, além de
roupas e demais objetos.
Parte do pessoal atribuiu o prejuízo ao padre!
Era uma questão de honra achá-lo junto com a bela Rosa e jogá-lo embaixo
do trem!
O cura assim como surgiu, desaparecera. O problema era o que dizer em
casa e, pelos comentários feitos, as namoradas, noivas e esposas do pessoal
dificilmente aceitariam as explicações sobre o ocorrido!
Resultado:
O trem húngaro foi aposentado por nós. Viagens de volta para casa ou de
carro - com a gasolina sendo dividida entre todos - ou, então, de ônibus!
Na fila do táxi, na estação, com alguns colegas de carona porque sem
dinheiro, sem lenço e documento, um incorrigível para e exclama para uma guria
na mesma fila:
- Bah, mas que roupa mais feia! Tira logo isso aí!!!
Bendl, muito divertida a sua história. Eu ri. Mas você não me engana não, seu moço. Com esse corpo quente, cheio de calor, e essa lábia que você tem, deveria ser o maestro da banda. Fazia mais do que achar graça. Também mexia com as moças, disso não tenho dúvidas.
ResponderExcluirIh, conheci gente assim, que só contava histórias do outros. E era o mais levado. Com você não deve ter sido diferente não.
Também vocês precisavam se divertir, não é? Não tirou pedaço de ninguém.
Eu, no lugar da Marli, não me importaria nada. E ela também não se importou, se ficou sabendo.
Já percebi que Marli é uma sábia mulher, que leva você no cabresto frouxo, rsrs...
Abração, amigo
Muita saúde e paz pra você
Ofelia
EU??!!
ResponderExcluirOfélia, eu maestro da banda?!
Bah, mas que injustiça!
Eu era participante, companheiro, mas um cara comportado.
Agora, foi uma época muito divertida, apesar de difícil, de saudades de casa, de enfrentar horas e dias e semanas e meses e anos, as estradas do RS, SC, PR, SP, RJ ...
Sim, viajei para esses Estados seguidamente, e a diversão era a válvula de escape que tínhamos.
Nada de bebidas e, drogas, sequer se cogitava, até porque desconhecíamos a cocaína, maconha, e crack nem havia sido desenvolvido. Havia os fumantes, e queles que, à noite, tinham de tomar o Campari, que eu nunca entendi como gostar daquele tareco amargo!
Mas, vejo-me obrigado, Ofélia, a registrar uma pérola dessas minhas experiências de mais de quarenta anos viajando:
O casal que sobrepujava a ausência, jamais se separou, diferente daquele que não soube administrar a função do marido, então a separação.
Obrigado pelo comentário.
Um forte abraço.
Saúde e paz!
Ficou 'burricido' com minha brincadeira, Bendl?
ResponderExcluirFoi só brincadeira, homem.
Sei que você se aguentou nas tamancas, o amor pela Marli era e é demais.
Não esquenta a cabeça, vai.
Abração.
Ofelia
Ofélia,
ResponderExcluirPor favor, claro que não!
A Marli estava ao meu lado lendo o teu comentário e o achou divertido quando escreveste "cabresto frouxo", e o meu início foi aquele de alguém surpreso, porém rindo por dentro porque flagrado no "ato"!
Não, minha querida amiga, dificilmente fico aborrecido, ainda mais com os mecanismos que inventei para exatamente eu não ficar assim, de os aborrecimentos ou decepções ou frustrações me tirarem o ânimo.
Aliás, os infindáveis treinamentos que fiz como vendedor, depois supervisor e gerente de vendas, eu sempre enfatizei que a doença terminal de um vendedor seria o desânimo, a prostração.
Ora, diante de amigos, por mais que brinquem comigo, fico alegre porque percebo haver simpatia, um sentimento terno de amizade que deve ser cultivada, e esta forma como tu te diriges é uma delas, justamente pela aproximação e informalidade, que aprecio em demasia.
Outro abraço, grande, amistoso.
E que tenhamos muita saúde e momentos espirituosos, também de paz e congraçamento.
Deus te ouça, Bendl. Amém!
ResponderExcluirAbração pra você e Marli.
Ofelia
Chicão,
ResponderExcluirEu RI ALTO imaginando você nos bastidores enquanto os conquistadores assumiam palco e microfone e cantavam as gurias. E o trem todo ria às gargalhadas. Caramba! Nos pampas vocês fazem as coisas em grande estilo. Na minha praia não tinha disso não. Por aqui se namorava mais - como direi? - discretamente. É a tal velha história :
"Quem come quieto não passa fome" (rsrs)
Valeu!
Abração
Pimentel,
ExcluirObrigado pelo comentário.
A intenção foi esta, de vocês rirem um pouco da estrepolias que fazíamos enquanto trabalhávamos, e muito.
A vida precisa ser levada leve, amena, pois já bastam as tragédias pessoais e familiares com o desaparecimento de entes queridos ao longo do tempo.
E o ser humano necessita rir, brincar, divertir-se consigo mesmo.
E não contei tudo, Pimentel, ainda eu teria uma reserva de situações hilárias inesquecíveis para contar.
Um abraço.
Saúde e paz.
1)Texto de humor, divertido.
ResponderExcluir2)Parabéns Bendl.
Rocha, meu caro,
ExcluirObrigado pelo comentário.
Alegro-me que tenhas te divertido, pois foi este o objetivo que me orientou a escrever essas memórias.
Um abraço.
Saúde e paz.
Olá Francisco Bendl,
ResponderExcluirVocê conta suas histórias tão bem que começo a pensar como a Ofélia...
Que pândega! Você trabalhou muito mas se divertiu bastante, né?
Até mais.
Querida Aninha,
ExcluirSe eu trabalhei muito?!
Nooooossa!!!
Mas havia as suas compensações, e necessárias.
E como eu sempre anotei as passagens divertidas porque alimentei a ideia de um dia escrever a respeito, hoje resgato essas memórias pára demonstrar um tipo de vida diferente, alegre, com responsabilidade, mas também com muita risada e improviso.
Faz-se mister eu dizer ("faz-se mister" é do meu tempo) que, na profissão de vendedor viajante no início da década de setenta, quase cinquenta anos atrás, éramos aqueles que levavam a informação, a novidade, as mudanças, em razão da dificuldade da comunicação.
Lembro que demoravam as ligações telefônicas, celular nem se imaginava que existiria no futuro, computador muito menos, jornal se lia o do dia somente à tarde(!), então como residíamos na capital e as empresas que trabalhávamos, na sua maioria, multinacionais com sedes ou no Rio ou São Paulo, também o avião era um transporte de certa forma comum para nós, razão pela qual angariávamos tanta curiosidade das gurias e dos clientes, naturalmente.
Obrigado pelo comentário, Ana.
Um abraço, extensivo ao Wilson.
Saúde e paz.
Chicão,
ResponderExcluirAssino em baixo do comentário da Ana :)
E nos conte mais, você deve ter muita coisa boa!
Caro Mano,
ExcluirMuito obrigado pelo teu incentivo permanente, constante, ainda mais quando estou meio prá baixo.
Fico feliz se o que faço alegra as pessoas.
Penso que, na minha idade, tenho mesmo que somente pensar em situações que eu leve diversão, pois a vida tem as suas dificuldades e tristezas em profusão.
Um forte abraço, caloroso, fraterno.
Saúde e paz!