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Moacir Pimentel
Esse é um cenário clássico de
Montmartre. O cartão postal do bairro. E é lindo, não me interprete mal.
Vamos brincar daquele jogo de associações?
O que mais vem à sua mente quando você pensa em Montmartre além da Basílica do Sagrado
Coração? A colina mais artística do mundo? O bairro boêmio mais icônico de
Paris? As ruas sinuosas de paralelepípedos? O Moulin Rouge? As escadarias
íngremes? As vistas espetaculares dos telhados de Paris?
Ou La Bohème, a canção que
resume tudo que alguém poderia dizer sobre Montmartre e que é um pungente
registro dos anos de juventude do grande Charles Aznavour em uma Montmartre que
deixou de existir?
Há um mundo de coisas boas e
belas para ser descoberto fora do caminho turístico batido nesta aldeia que
ainda tem ares do século XIX, escondida longe do pulsar da metrópole latejante.
Montmartre sempre teve e ainda
tem a habilidade de atrair para lá morar um tipo diferente de gente da que é
normalmente encontrada em Paris, pessoas que pisam seu próprio caminho e que
acreditam no ditado popular:
“O que se passa em Montmartre fica em Montmartre"
A origem histórica do nome Montmartre foi mesmo a
colina que, já no tempo dos gauleses, era um lugar de culto. Por gauleses
entenda as populações celtas que habitavam a Gália, isto é, o território que
corresponde hoje, de grosso modo, à França, à Bélgica e à Itália setentrional
proto-históricas, provavelmente a partir de 800 a.C. Com a invasão romana, o
alto da colina parece ter sido local de adoração do deus Mercúrio.
Mas os cristãos da antiguidade se opuseram veementemente
contra tal prática, dentre eles o primeiro bispo de Paris, São Denis. Os
romanos não quiseram saber de conversa e o decapitaram onde hoje fica a
Chapelle du Martyre, na Rua Yvonne le Tac. Diz a lenda - e uma das estátuas do
bairro confirma! - que depois de decapitado o santo homem levantou-se, sacudiu
a poeira, lavou sua ex-cabeça na fonte mais próxima e subiu a colina, orgulhosamente,
com ela debaixo do braço.
Portanto o nome Monte dos Mártires homenageia os
inúmeros mártires cristãos que foram torturados e mortos no local por volta do
ano 250. A colina foi então consagrada a São Dionísio e tornou-se, na Idade
Média, um lugar de peregrinação. Em 1133, passou para a jurisdição de monges
beneditinos, que ali passaram a cultivar uvas para produção de vinho.
Em agosto de 1534, Inácio de Loyola e mais alguns
companheiros fizeram votos de castidade e pobreza na Capela de Saint-Denis,
colocando-se à disposição do Papa e assim fundando, ainda sem que o soubessem,
a Companhia de Jesus.
Milhões de visitantes, todos
os anos, percorrem as ruas que Renoir, Picasso, Modigliani e Dali trilharam no
bairro, saboreiam petiscos e viram uns copos no boteco preferido de Edith Piaf,
visitam o cabaret onde Erik Satie compôs suas Gymnopedies etéreas e compram maçãs
na mercearia favorita da cinematográfica Amélie Poulain.
Montmartre, é isso aí: o
bairro da colina que flutua entre as nuvens na fronteira norte do mapa da
cidade de Paris, o clichê francês perfeito: toalhas de mesa de quadrados vermelhos
e brancos, cavaletes de artistas decorando pequenas praças e calçadas, cabarés
boêmios oferecendo indiscretos pontapés.
O ponto culminante da festa é literalmente
a Basílica, que se não é a cereja do bolo é, segundo os parisienses
implicantes, o próprio “Bolo de Noiva” pelas suas formas brancas e redondas, que contrastam com a herança da idade
média, o estilo gótico e sóbrio da bela Notre Dame de Paris.
Émile Zola foi mordaz ao
mencionar “as cúpulas bulbosas de alcachofra” da Basílica e a gente se preocupa
ao cogitar o que ele estaria achando da lápide do seu suntuoso túmulo em um dos
cemitérios do bairro, mas o certo é que todo esse mármore branco da Sacré Coeur
resplandece sob os céus de Paris.
Construído após a guerra
franco-prussiana como um símbolo de esperança e para discordar veementemente da
boemia que a rodeava, o estilo românico e bizantino do templo pessoalmente me
agrada, assim como as várias cúpulas brancas e vagamente mouriscas e um
interior escuro onde iluminado por muitas velas um Cristo impressionante, lá do
mosaico do teto, parece acolher os fiéis.
Ao som de um orgão que ainda é
tocado regularmente nas missas e do sino chamado La Savoyarde de quase vinte
toneladas - que dizem ser o maior da França! – ambos ignorados pelos turistas
atraídos como abelhas por mel para a cúpula da Basílica, o Domo, no topo de duas
centenas de degraus, de onde toda Paris se espalha diante de nós e se pode ter
uma real percepção da escala da capital. Ver Paris de local mais alto, só mesmo
do topo da Torre Eiffel.
Lá de cima, em dias claros, é
possível vislumbrar o horizonte a mais de trinta quilômetros, ver onde Paris
termina e como os edifícios dão lugar às colinas verdes no perímetro da cidade.
Há telescópios na varanda do Domo, desnecessários a meu ver devido à abundância
de pontos de referência visíveis a olho nu, incluindo, mais obviamente, a Torre
Eiffel, o Arco do Triunfo, o Louvre, a Notre-Dame, a Gare du Nord e a Ópera.
Os turistas reúnem-se aos pés
da Sacré-Coeur no ponto mais alto do Monte dos Mártires. A Basílica pode até ter
uma atmosfera sombria dentro dos seus umbrais, mas do lado de fora, os
visitantes que apreciam as vistas panorâmicas a partir do terraço e da
esplanada - os lugares favoritos para as fotos posadas – celebram a vida
sentados nos gramados e escutando os músicos de rua ecléticos que oferecem um
rodízio de som: jazz, chanson française, reggae, pop, música de flauta peruana
e, se calhar, uma bela ária fugida do bel canto. Lá em cima “artistas” fazem embaixadinhas
pendurados nos postes e lá embaixo o carrossel antigo gira e um funicular sobe
e desce a colina.
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Só mesmo o senso de humor francês
para chamar impiamente de Praça Willete o local de onde se tem a melhor visão
da Basílica do Sagrado Coração. Sucede que a Praça foi batizada em homenagem a
Adolphe Willete, o pintor, ilustrador, caricaturista, litógrafo, bem como arquiteto
do famoso cabaret Moulin Rouge que bem ali, um belo dia gritou:
“Vive le diable!”
Como não sei rezar, costumo namorar
com as minhas lentes alguns detalhes da Basílica: as duas estátuas equestres de
bronze esverdeado pelo tempo, uma do Rei São Luís, a outra de Santa Joana
D’Arc, os gárgulas, esses monstros com quem muito simpatizo não importando sua nacionalidade,
as vielas agitadas em torno do templo, a caixa d’água do bairro e as suas
torres de qualquer ângulo.
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Hoje a colina ainda abusa de
algo que, na falta de melhores palavras, eu descreveria como ambiência
nostálgica ou clima bucólico de pequeno vilarejo rústico em dias de feira ensolarados.
Porém, se naquelas paragens
nos limitamos a comer um crepe caro enquanto degustamos as vistas, sem arriscar
um mergulho nas lendas locais, nas ruas remotas e traseiras onde um pouco da boêmia
Montmartre sobrevive, perderemos a incrível história do lugar e não
conheceremos a beleza da arte ali nascida.
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Poucos visitantes dessa
esquina charmosa do mundo sabem que há pouco mais de um século atrás,
Montmartre hospedou uma tempestade perfeita de criatividade artística e
pensamento vanguardista. Naquela época, a vida na colina era uma agitação das
classes trabalhadoras nos cafés e bistrôs e salões de dança. Naquelas ruelas os
aluguéis desciam enquanto a colina subia, seduzindo os artistas mais jovens, mais vanguardistas e mais mortos de fome, cujas
telas agora são vendidas por milhões, para o topo da colina, numa fuga perfeita
da Paris suja e cara de então.
Montmartre hoje ainda retém um
pouco do apelo indomável que atraiu os boêmios e inconformistas daquele
fin-de-siècle XIX. Enquanto se perambula pelo bairro se pode capturar um eco distante
desses espíritos livres que ali festejaram, pintaram, poetaram, protestaram, dançaram
cancan, amaram e lutaram para mudar o mundo.
Os nomes das coisas - ruas,
praças, fontes, túmulos – os letreiros nas fachadas dos cafés, bistrôs, lojinhas
de souvenirs vão nos narrando o folclore local:
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“Tiens,
j'ai un petit creux.”
Mas quem não teria fome nessa meca das delícias?
É preciso, no entanto, se
afastar das multidões num passeio que passe pelos vestígios das muitas pessoas
que viveram ali ao longo dos séculos: os primeiros cristãos da França,
freirinhas colhendo uvas nos vinhedos e monges pisoteando-as nos lagares para
fazer vinho, agricultores moendo o grão de seus campos nos moinhos de vento, mineiros
descendo as ladeiras cobertos da poeira do gesso, parisienses liberais, pintores
modernistas e todos os artistas, poetas, sonhadores e bêbados e defensores das
liberdades que chamaram Montmartre de lar.
Mas por onde começar?
Pelo Museu Montmartre, na Rua
Cortot, que escondido no lado da colina oferece uma vista panorâmica do passado
boêmio de Montmartre. O museu é a reunião de
várias casas, ateliês e jardins inclusive uma mansão do século XVII - o edifício
mais antigo de Montmartre. Cada detalhe dele traz à vida a criatividade das
mentes que fizeram Montmartre e conta maravilhosamente os capítulos mais
surpreendentes da história do bairro - as décadas de 1870 a 1910 - quando a
revolução artística fervilhava naquelas paragens.
Uma das casas serviu de
moradia e estúdio para os pintores Auguste Renoir, Émile Bernard, Suzanne
Valadon, seu filho Maurice Utrillo, André
Utter e Raoul
Dufy mas era ponto de encontro de toda a intelectualidade nativa.
O museu exibe o trabalhos de todos
os seus antigos inquilinos além de obras de Modigliani, Vuillard, Toulouse Lautrec e Kupka, bem como de variados pintores
fauvistas e simbolistas. Henri Toulouse-Lautrec lá se encontra bem representado
com seus pastéis de temas não convencionais, como palhaços e dançarinas de
cabaré, que capturaram tão bem o espírito boêmio de Montmartre durante a Belle
Époque.
Há ainda um salão dedicado à
arte que retrata a dança francesa do cancan, outro que reune as obras pintadas
por Auguste Renoir inspiradas pelos jardins da mansão.
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Na Maison du Bel Air se encontra o acervo – quadros, posters esboços e desenhos – que nos revela parte da antiga efervescência artística de Montmartre, da sua vida noturna, dos seus famosos cabarés.
A segunda mansão, chamada de Hôtel Demarne, abriga as exposições
temporárias e os cômodos e estúdios onde trabalharam e moraram os artistas, bem
como os móveis e quadros e objetos usados por eles. Nos recantos do museu identificamos
a inspiração para vários quadros famosos.
Para completar o espírito campestre, o museu
restaurou os jardins que Renoir pintou
enquanto morava ali de 1875 a 1877. Pode-se reconhecer nos jardins os temas de
algumas obras do artista.
São os jardins, no entanto, com seus bancos, mesas
e cadeiras que tornam a visita ao museu extremamente agradável. Os visitantes se espalham ao ar livre para tomar
sol, fazer piqueniques e jogar conversa fora. Podem tirar fotos, filmar, se
aproximar das obras. Não são vigiados como em todos os outros museus.
Para completar, os jardins ainda oferecem vistas privilegiadas das vinhas e da planície ao norte de Paris, temas que abordaremos
na próxima conversa.
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Ninguém se sente em um espaço público e sim como se
visitasse a casa de campo de amigos admirando a decoração, observando seus
quadros e bibelôs. Talvez por isso a gente depois daquela baguette crocante
recheada por maravilhas encontradas numa padaria qualquer no sopé da Butte,
tenha preguiça de deixar o santuário para fazer mais desse tal de turismo.
(rsrs)
Adoro o seu jeito de escrever. Aprendi mais sobre Montmartre lendo seu artigo do que na manhã que passei lá. Acho que o certo é ler antes e viajar depois. Quero continuar esse passeio e aprender muito mais. Obrigada!
ResponderExcluirMônica,
ExcluirSim, ler antes e viajar depois é uma excelente ideia. O que acontece é que muita gente - por vários e válidos motivos - prefere viajar em grupo, comprar um pacote turístico e receber tudo pronto, mastigadinho e bonitinho. Quem sai desse esquema e prefere arriscar voos solo precisa ler sobre os seus destinos. Um bom guia é aconselhável até porque ele nunca precisa de WiFi, mas é preciso ler sobre o país da vez mais profundamente para se ter uma melhor compreensão de como as coisas são por lá : a história , a política, a economia, a culinária, biografias de pessoas daquela nacionalidade etc, etc, etc. Romances cujos enredos se passam no pais, vídeos no Youtube, documentários da Netflix e , é claro, filmes rodados por lá são uma beleza como, por exemplo, Paris é um Festa do Hemingway e Meia Noite em Paris do Woody Allen. Filmes e romances nos dão uma visão panorâmica dos costumes locais e das nuances mais sutis da vida do povo no país que planejamos invadir e isso faz a experiência de viagem mais rica e mais significativa.
Mas não esqueça dos blogs (rsrs) e obrigado lhe digo eu.
Abração
1)Salve Moacir, grande guia turístico, parabéns por mais um texto onde muito nos ensina !
ResponderExcluir2)No jogo de associações eu lembro imediatamente do bairro carioca de Santa Teresa, onde resido. Muitos dizem que é um mini-Montmartre.
3)Infelizmente, os poderes públicos não cuidam tanto como deveriam, e assim a comparação fica só casario colonial e na vista que se descortina da Baía da Guanabara, em vários ângulos.
4) Bom domingo de Beleza, que você nos proporcionou com estas fotos maravilhosas. Belezas para vc e seus familiares.
5)Por extensão aos demais leitores do blog.
Caro vizinho,
ExcluirO seu endereço combina como você e a Heloísa e a vista da Baía da Guanabara é uma da maravilhas do vasto mundo. Daquelas que emocionam e nos fazem acreditar que no labirinto há um fio e a confiar, pelo menos, nos nossos pés.
"Obrigadíssimo"
Abraço
Montmartre - o Monte do Martírio - é um mundinho à parte dentro do mundo que é Paris.
ResponderExcluirComo você nos promete mais conversas, vou deixar para comentar no final. Mas posso antecipar aos nossos leitores que você vai nos falar de muita coisa de lá que mesmo quem já esteve naquelas ladeiras algumas vezes conhece pouco ou nada, e vai ficar com vontade de voltar.
Como eu.
Wilson,
ExcluirSaber que, lendo as minhas bobices "turísticas" , você ficou com vontade de voltar a caminhar por aquelas ladeiras me deixa muito feliz até porque, aqui entre nós e baixinho, também eu senti a mesma coisa escrevendo e escolhendo as fotos nas minhas pastas. Fazer o quê?
Ao fim e ao cabo , vou cobrar os seus "comentários em formação"(rsrs)
Abraço
Moacir,
ResponderExcluirFoi um passeio maravilhoso com fotos lindas e uma canção eterna na voz de Aznavour. O vídeo é encantador. Estive duas vezes em Montmartre e amei! Mas não visitei o museu tão bem descrito por você nem conhecia a história do bairro. Vou aguardar ansiosa por outras matérias sobre um dos recantos mais agradáveis de Paris. Bom domingo e um abraço para você.
Flávia,
ExcluirEu rascunhei sobre Montmartre em duas frentes diversas: a "turística" menos batida , ou seja, as maravilhas escondidas nas ladeiras de trás da colina e a "artística" que versará sobre as vidas e as obras de vários artistas que viveram e criaram em Montmartre. Espero que você continue acompanhado os nossos "passeios" com a generosidade de sempre.
Outro abraço
Reitero o que escrevi anteriormente com relação aos artigos de Pimentel sobre as cidades que visita, neste caso, complementando sobre Paris:
ResponderExcluirMunido de um mapa, eu me torno um turista como poucos, pois conheço bairros que a maioria não visita, que me deixa a par de espaços e regiões de Paris como se eu morasse naquelas ruas anos a fio.
Desta forma, sempre agradeço ao meu amigo a economia que me proporciona, caso eu tivesse condições de viajar à Europa, porém sem recursos, os relatos pelos detalhes, pormenores e fotos publicados, me fornecem com rara competência como a capital francesa é atraente, convidativa, bela, e seus bairros charmosos e interessantes.
Aguardo novos relatos, Pimentel, e aproveito para te perguntar:
Se tiveres ido a Dublin e Belfast, publica tuas impressões sobre os irlandeses, por favor.
Um forte abraço.
Saúde e paz.
Chicão,
ExcluirObrigado pelo comentário. Olha que eu bem entendo o seu interesse turístico: o que caracteriza a Irlanda é o seu espírito irreprimível (rsrs)
Em junho de 2005, acompanhando por meus dois filhos mais velhos já pós-aborrecentes e depois de assistir a um show do U2 em Londres visitamos rapidamente algumas cidades da Escócia e da Irlanda. Nada que me credencie a escrever sobre o passado glorioso, a luta pela independência, os "domingos sangrentos", como na canção da banda, ou as ruas movimentadas de Derry , Dublin e Belfast. Mas uma coisa me marcou naqueles poucos dias. Exceto pelo famoso feijão no café-da-manhã não chegamos nem perto de comida irlandesa da gema naquelas paragens. Pense numa viagem étnica. A nossa alimentação foi multinacional e confusa: por lá chineses fazem comida mexicana, poloneses oferecem pizzas italianas, juro que comemos sushis feitos por um espanhol e os irlandeses são fãs de carteirinha da cozinha tailandesa.
E viva a diversidade!
Abração
Olá Moacir,
ResponderExcluirLindo texto, lindas fotos!
Como gostaria de ter ido ao Museu! Como você não apareceu em nossas vidas quinze anos atrás?
Até os próximos.
Caríssima Donana,
ExcluirO pequeno Museu é mesmo uma maravilha e conversaremos mais adiante sobre alguns dos seus artistas inquilinos, entre eles uma mulher à frente do seu tempo.
Sabe? Nos meus velhos tempos de mochileiro lá pelas bandas do Oriente, eu aprendi um velho saber popular:
"A pessoa que chega é a pessoa certa".
No caso quem chegou foi o Senhor Redator oferecendo-nos um espaço acolhedor para rascunhar.
"Gratidão!"
Grande Moacir,
ResponderExcluirDesde que seja ladeira abaixo, em Montmartre eu estou com você e não abro!
Grande Marcio,
Excluir"Keep Walking" (rsrs)
Abração
Só para agradecer pela leitura agradabilíssima e destacar as fotos nota dez. Parabéns!
ResponderExcluirSampaio
ExcluirGrato pela sua leitura atenta e incentivo.
Abraço