Francisco Bendl
Decididamente não será o tempo ou o avanço tecnológico que irão
possibilitar que ciência e religião transitem pacificamente.
Acredito que ciência alguma tenha descoberto as razões pelas quais nos
transformamos em inimigos mortais quando a questão relativa à crença em Deus
coloca o ser humano diante da dúvida - se não da sua existência -, mas do seu
poder absoluto.
Salvo algumas pessoas que pensam a respeito e entendem que não estão
afrontando o Todo-Poderoso estudam mais profundamente esta relação, o que é
salutar para todos nós.
O problema é o medo que temos de pensar sobre Deus e a sua influência em
nossas vidas. O receio do castigo eterno, do sofrimento sem fim, do inferno, da
culpa que vai levar consigo por querer pensar diferente do que dizem os estudos
bíblicos e dos religiosos, além de suas próprias interpretações sempre
aterradoras.
A maioria dos seres humanos sucumbe a este aviso e previsões.
Ora, se alguém quer me fazer sentir o tridente do diabo, pouco se me dá
se é parente, amigo, conhecido ou tenha qualquer outra relação, pois esta
pessoa quer o meu mal, então ela é minha inimiga, simples.
E, atualmente, continua esse pensamento corriqueiro, simplório,
despojado.
O desconhecido continua a trazer consigo o medo, a desconfiança, o
temor. Se pessoas esclarecidas berram a plenos pulmões a existência do capeta,
do castigo divino, quem sou eu para contestar essa “autoridade” espiritual?
Pascal já havia feito a “prova” quádrupla da existência de Deus, um
célebre filósofo e matemático, portanto, um douto, um homem esclarecido, que,
apesar de seus conhecimentos era temente a este Ente Superior.
A ciência ainda não convenceu o suficiente para que acreditemos mais na
natureza, que as intervenções divinas muitas delas são fenômenos climáticos. A
psicologia e a psiquiatria não desvendaram o mistério desta dependência e
subjugação espirituais. Milhões de pessoas são levadas pelas palavras de outras
porque estas estão lhes dizendo com extraordinária convicção a forma como fomos
criados e vamos ser castigados. Faltaria a mesma ênfase à ciência para dizer o
contrário?
As religiões neopentecostais publicam em seus jornais abertamente que o
Papa é o próprio demônio, basta que se leia o que diz a Universal a respeito;
os pastores se ofendem mútua e reciprocamente nas redes de televisão; católicos
dizem que a sua religião é a verdadeira, sendo disfarçadamente politeísta;
judeus afirmam que são o povo escolhido por Deus, o resto é pagão; árabes falam
em Alá, como Deus único; algumas religiões são mais democráticas, pois existem
deuses e deusas; o sincretismo religioso não deixa de ser original com seus
simbolismos; algumas correntes filosóficas atestam a reencarnação, lei de causa
e efeito, e aprendizado neste plano terrestre, ou seja, nem entre religiosos e
religiões existe consenso, talvez a razão da intolerância neste sentido?
A verdade é que todas se arvoram como representantes de Deus e, pobre do
sujeito, que tenta dizer o contrário. Em nome Dele, a caça para exterminá-lo é
cruel e impiedosa. Afinal de contas não é um Deus de “amor”?
Penso que ainda estamos muito frágeis para descobrir a verdade. Muito
mais fácil aceitar dogmas sem maiores discussões que pesquisar sobre nós
mesmos, pois o estudo da existência divina e a intolerância religiosa, em
decorrência recai sobre essa nossa imaturidade e dificuldade em aceitar a verdade
sem rodeios ou distinguir o que é ficção.
Aceito que se professe qualquer religião, desde que o ser humano tenha a
sua vida reconhecida como muito mais importante que crenças e seitas, religiões
e filosofias, pelo simples fato de que se somos filhos de Deus não podemos, em
nome do Pai, maltratar e matar quem quer que seja. Uma estupidez! Uma afronta
aos mandamentos estabelecidos nas Tábuas da Lei.
Então, por que o ódio, a revolta, o desejo de se aniquilar povos
inteiros pelo pensamento diferente de se reverenciar Deus?
As autoridades religiosas perderiam o seu “poder” perante os fiéis?
Não haveria mais seguidores ou fiéis e a perda de receita uma catástrofe
aos cofres “santíssimos”?
O dízimo seria discutido e se chegaria à conclusão que Deus não precisa
do vil metal?
Descobriríamos que inimigos religiosos teriam uma vida muito mais fiel a
Deus que a nossa religião “verdadeira” apregoava?
Que o diabo não passa de mera estratégia para sossegar os mais afoitos?
Que na verdade não existe Deus, mas uma projeção de nossa mente e desejo
de autoafirmação?
Que Deus existe, mas não é nada disso que as autoridades religiosas
proclamavam?
Que lá pelas tantas é melhor deixar como está que provocar o ser humano
a pensar, e isto se tornar mais perigoso que a famigerada intolerância
religiosa?
Bom, perguntas existem aos milhões, respostas, nenhuma!
A grande dificuldade está que nos aceitemos como gente, pessoas
diferentes, com pensamentos desiguais, atitudes que nos surpreendem e
comportamentos inexplicáveis.
Deus nos criou assim, com ímpetos violentos e má índole?
Nossos momentos de paz e reflexão são apenas destinados à sua glória, enquanto
entre nós que reine a mentira, hipocrisia, genocídios e barbárie?
Este Deus eu não acredito, respeitosamente.
O meu Deus é de todos os homens e mulheres, animais e vegetais; Ele é do
respeito, da caridade, da fraternidade e bondade; Ele é aquele que acolhe o ser
humano em sua fraqueza, em seus erros, haja vista que somos imperfeitos. O meu
Deus não pune e nem acusa ninguém, muito menos prefere este ou aquele em
detrimento de uns e outros, pois somos todos iguais. Não vai me deixar em fogo eterno
se eu não for um homem bom, mas levará em conta as razões pelas quais eu agi
desta maneira, contrário às normas do bem comum; Ele entenderá por que eu não
me desenvolvi espiritualmente e compreenderá também se, presunçosamente, eu
sair dizendo que sou um profeta, que Ele me deu mais poderes que o meu
semelhante. Ele me perdoará por eu ter sido imprevidente nas minhas afirmações.
O meu Deus faz questão que eu saiba o máximo sobre mim, que eu consiga esmiuçar
o universo e até descubra quem Ele é, de modo que possamos estreitar a nossa
relação a partir do momento que eu honrá-lo através do respeito ao próximo, de
querer ver o outro ser humano bem, sem fome e sem sede, sem privações e
necessidades, sem doenças e males da mente.
Mas, o meu Deus não existe, assim como não existe este Deus que permite
a rejeição de um ser humano pelo outro, de caçar animais a ponto de exterminar
com a espécie, de dizimar o planeta a título de lucro para poucos.
A intolerância religiosa não é pela defesa de um Deus que se acredita,
mas na defesa que se faz do poder conquistado, e um sentimento que ainda nos
atrela ao passado pelo medo do desconhecido.
E, se de fato Deus existe, e Ele é tão severo como diziam?
Ou não existe, e foi o homem o seu criador para dominar mentes mais
temerosas e frágeis sobre o desconhecido?
Não seriam por essas dúvidas que a Ciência se mantém distante dessa
investigação quanto a reverenciarmos um Deus até hoje contestado por muitas
pessoas?
Ou, talvez, a resposta esteja na razão direta que, na medida que não
podemos provar que Deus realmente existe, não podemos provar que
verdadeiramente não existe?
Apenas não entendo como o ser humano ainda encontra motivos para matar
seu semelhantes, odiá-los e repudiá-los em nome de um Deus onde é cultuado como
ponto de equilíbrio, sensatez, paz e esperança!
1) Salve Chicão, se eu entendi bem ... vc não deve falar tão mal da Ciência.
ResponderExcluir2) Sou muito grato à Ciência... Já pensou nas minhas crises de asma se não existissem remédios que me ajudam tanto !
3)Graças à Ciência moro em um prédio que tem mais de 60 anos, e eu considero muito bonito...
4)Se eu fizer uma listagem das maravilhas da Ciência eu não termino hoje: todas as coisas boas que o ser humano inventou são frutos da Ciência. Infelizmente a bomba atômica tb é fruto da Ciência, então o problema não é a Ciência, mas o ser humano imperfeito... nós ...
5) Graças à Vida, à Natureza, também conhecida como Deus, como Criador (vejo assim)tenho duas mãos para me ajudarem a viver melhor:uma é a Religare Budista, a outra é a Ciência... que nasceram juntas...
6) Ultimamente, em vez do termo Religião, tenho falado e escrito em Latim ... Religare ... que significa "União" e então, penso que posso viver melhor com os meus semelhantes, eles me aturando e eu aceitando eles, nossas diferenças...
7) Abração Chicão !
Rocha, meu caro amigo,
ResponderExcluirDe fato não entendeste bem o que eu quis dizer, certamente porque eu não soube expor as minhas ideias.
Não falei mal da Ciência em nenhum momento. Apenas me referi que ela muito pouco contribuiu para que as religiões existentes fossem mais compreendidas pelos homens e aceitas em suas diferenças de se cultuar a Deus ou a seus desuses.
A minha indignação advém do fato que, mesmo atualmente, a intolerância contra credos ou meios de se professar alguma fé continue sem que se tenha obtido meios de se aplacar a ira contra a diferenças neste sentido, com a Ciência colaborando muito pouco tanto para esclarecer a existência de Deus quanto para elucidar a sua inexistência!
A Ciência transitaria em um mundo à parte da fé, não acompanhando esta crença para melhor compreensão da humanidade sobre si mesma e o desconhecido.
Cientistas são sinônimos de ateus, Rocha, então a distância entre as descobertas ou desenvolvimentos laboratoriais e científicos com relação às religiões, que contestam a Ciência, no lugar de prestigiá-la.
Eis o célebre embate entre Criacionismo e Evolução da Espécie, para citar um exemplo, apenas.
Grato pelo comentário, mas o Buda deveria saber que o ser humano é rebelde, insatisfeito, irrequieto, e não bastariam apenas conselhos ou orientações para acalmá-lo, que teria necessidade de provas irrefutáveis entre o mundo material e espiritual bem mais consistentes que as alegações difundidas ao longo dos séculos.
Cristo, pelo menos, morreu na Cruz, sofrendo e padecendo pelas injustiças do próprio ser humano!
Um forte abraço.
Saúde e paz.
Bendl,
ResponderExcluirCreio que o cerne desse seu ótimo texto está nas questões colocadas como por exemplo : "Por que Deus nos criou assim, com ímpetos violentos e má índole? Por que o ódio, a revolta, o desejo de se aniquilar povos inteiros pelo pensamento diferente de se reverenciar Deus?"
Para começo de conversa achei brilhante a ilustração do post feita pelo Editor. Pois o macaco no lugar de Adão no afresco de Michelangelo resume perfeitamente essa conversa. Dizem que por trás das duas figuras - a de Deus e a do Homem - o pintor reuniu os seus figurantes angélicos para formar um CÉREBRO HUMANO. E é aí que mora o "milagre" e talvez a resposta : no nervo emergente e tão recente da mente humana.
Não tenho certeza nem da existência de Deus nem da sua ausência , mas sei de duas coisas inquestionáveis: que compartilhamos uma partícula de DNA com todo e qualquer ser vivo e de que fomos bestas feras , animais, lutando para sobreviver em meio a uma natureza hostil, condicionados a identificar e fugir dos perigos , do desconhecido, do diverso, do estranho.
Descemos do alto das árvores onde balançávamos os rabos, ficamos de quatro, nos erguemos e com as mãos ociosas passamos a criar tecnologias. Como armas nas antigas patas fizemos das tripas valentia e passamos a encarar, a caçar, a perseguir e destruir o "inimigo",ou seja, tudo e todos que ameaçassem nossas proles, posses e crenças. Não mudamos muito desde os nossos primórdios quanto a essa nossa vocação para ser a esquerda evolutiva (rsrs) para garantir a sobrevivência da espécie. Conservamos o condicionamento ancestral para desconfiar e rejeitar quem não pensa, crê e vive como nós. Daí o nosso "temor" e consequente ódio pelo "contraditório". Inclusive pelos deuses alheios. É que o verniz da civilização e da racionalidade que cobre os nossos instintos ancestrais ainda é muito fino.
Não acho que a investigação científica seja essencialmente incompatível com a crença porque Dona Ciência ainda não foi capaz de nos esclarecer questões imensas: O que é a consciência? O que nos torna humanos?
Sem tais respostas tanto a ciência quanto a religião exigem de seus devotos um salto no escuro e um mergulho na fé, não é mesmo?
E o resto? Vamos em frente tentando entender os mistérios diários, lutando para manter a fé no mundo, para conservar essa sensação da existência de algo insondável para nós, para manter esse vislumbre de uma razão mais profunda que se manifesta na natureza, no bom e no belo, no muito que já avançamos desde as cavernas, na consciência de que estamos construindo lentamente a nossa evolução e na certeza de que a função mais importante da ciência e da religião e da arte e de qualquer coisa humana é justamente provocar esse sentimento de continuidade, de esperança entre os homens e mantê-lo vivo.
Abraço
Pimentel,
ResponderExcluirTemas como este exigem que nos aprofundemos no surgimento do homem, se ocasional ou de fato uma criação de um ente infinitamente superior.
Se a Ciência, conforme escreveste muito bem, ainda não explica o que é a consciência - remorso, lembranças, ódio, amor, solidariedade, raciocínio, talento, vocação ... - da mesma forma não determina o tempo exato quando o ser humano foi deixando de lado as espécies mais remotas, ampliando a sua inteligência e caracterizando-se finalmente como bípede.
Igualmente não saberia a razão pela qual se a mulher é a espécie mais antiga descoberta - Lucy, 3,2 milhões de anos atrás -, quando houve o "nascimento" do homem, se lá pelas tantas o macho é que saiu da costela da fêmea e não como divulga o contrário a maioria das religiões ocidentais.
Dúvidas de um lado e do outro, que nos remetem a viver de uma maneira um tanto quanto automática, apenas munidos de um otimismo frágil, de uma união que oscila entre a espécie quando em "paz", que não nos satisfaz para que se decida respeitar o próximo, aceitar as diferenças, viver em busca de desenvolvimento e progresso com bases na convivência pacífica.
Penso, entretanto, que uma coisa é certa:
Não pertencemos a este mundo, então as nossas vontades irrefreáveis de viajar, voar, sair dessa órbita e conhecer novos planetas, outros sistemas solares, novas formas de vida.
Muito obrigado pelo comentário que amplia o texto proposto, que oferece novas perspectivas, que traz um certo otimismo com relação à espécie e vida mais amena, que vale a pena desfrutá-la.
Um forte abraço.
Saúde e paz.
Chicão, discordo de você quando diz que os cientistas são essencialmente ateus; bastaria falarmos aqui do paleontólogo Teilhard de Chardin ou dos cientistas do observatório astronômico do Vaticano.
ResponderExcluirTeilhard, cientista e padre jesuíta, tentou, em seus escritos, exprimir a união e a interdependência entre a ciência e a religião; verdade que por conta disso foi duramente atacado tanto por cientistas quanto por autoridades de sua própria religião e teve imposto um voto de silêncio pelo Vaticano. Mas a sua concepção do Ponto Ômega perdura e hoje a visão sobre ele já não é a mesma. Até hoje me lembro das discussões provocadas por meu falecido primo Henrique Vaz, o Padre Henrique, teólogo brilhante, com uma palestra sua sobre Teilhard para os meus colegas da Escola de Engenharia.
E quando você diz que há milhões de perguntas mas nenhuma resposta, eu me lembro que alguém já disse que as perguntas são mais importantes do que as respostas.
O conflito é antigo, os males cometidos pelos homens em nome de suas crenças também, mas eu ainda tenho esperança de que algum dia (que talvez seja vivido pelos netos dos nossos netos) as coisas melhorem.
Porque eu acredito, como o jesuita/cientista disse uma vez, que "o futuro é mais bonito do que todos os passados".
Wilson,
ResponderExcluirSe não nos entendemos em um simples e humilde texto, escrito por um sujeito despojado de conhecimentos e cultura, que sou eu, quanto mais a Ciência e a Religião vão andar de mãos dadas um dia.
Observa, não escrevi que os cientistas eram essencialmente ateus, mas sinônimos. E tu me registras um exemplo apenas de um desses homens notáveis crente em Deus, também pelo fato de ser cristão e católico romano, um padre!
Avançando em seus estudos foi punido com voto de silêncio simplesmente pela religião que professava, portanto, penso que fui coerente quando abordei a dificuldade de Ciência e Religião se darem bem um dia, quanto mais entre seres humanos!
E resta-nos então a esperança, porém em quem?
Um forte abraço.
Obrigado pelo comentário, que ainda bem são poucos, caso contrário eu teria sérios problemas.
Saúde e paz.
Maravilha, Francisco Bendl.
ResponderExcluirVoltou com tudo polemizando geral!
Como você disse, perguntas aos milhões, resposta nenhuma.O jeito é ir vivendo dentro dos nossos princípios e, de repente, por que não? Alguma resposta pode aparecer.
Caso contrário, pagaremos caro para saber. Ou não.
Enquanto isso continue nos divertindo ou polemizando, nos fazendo rir ou pensar.
Abraço forte e respeitoso.
Até mais.
Prezada Aninha,
ResponderExcluirSó mesmo a tua bondade para me incentivar a seguir adiante!
Penso com os meu botões:
Pô, o filósofos sempre insistiram que devemos questionar sempre, indagar permanentemente, duvidar constantemente.
Ora, se os sábios assim se manifestavam do alto de seus conhecimentos, pois mais perguntas faziam sobre ontologia, metempsicose, metafísica, epistemologia, imagina eu, sem eira nem beira?!
Não posso tecer raciocínios e ensaios sobre as questões que não sei, que me assaltam a mente, que me confundem ...
Deste forma, lanço para os mais cultos, mais experientes, as questões que não encontro respostas.
A bem da verdade e para ser sincero contigo, Ana, não me deparei com certezas, mas igualmente textos que tentam explicar parte deste processo que o ser humano é impelido a crer em algo, curiosamente sobre o que não vê e sente!
Pois é através da crença que professa - o não ver e sentir - que, a meu juízo, a maioria segue orientações espirituais de suas religiões por medo, o receio da punição, do castigo eterno.
Outros métodos de se acreditar em Deus, que se anunciaram mais amenos, mais factíveis do que uma vida apenas e esperar pelo "julgamento" final, foram o Espiritismo, o Budismo, que passaram a divulgar a reencarnação, ou seja um movimento de almas entre e céu e a Terra que ocasiona alguns congestionamentos quando morrem muitas pessoas, tanto pelas guerras quanto grandes acidentes mundo afora.
Mas também essa forma enseja várias dúvidas, a começar que ficaremos passeando pelo Cosmo até o fim dos tempos ou até este planeta ser destruído ou a espécie humana deixar de existir, gerando, em consequência, como que ficarão as almas que não mais reencarnarão porque a Humanidade desapareceu!
Em outras palavras e respeitosamente, essa turma teve um foro privilegiado, e escaparão de novas existências por decurso de prazo, mal comparando, até no além temos a impunidade!
A Ciência?
Quieta, fingindo que no assunto não é com ela, tentando conquistar Marte e as razões pelas quais o tempo e o espaço se transformam quando sugados pelos Buracos Negros!
E devaneiam com buracos de minhoca, que existem vários Universos e não só este, outras dimensões ... legal, mas como fica esta vida?!
Acreditemos ou não na continuidade da vida depois que nos despedirmos dessa existência?
Deus existe ou é um produto natural de nossa imaginação?
E como que se bifurcaram os antepassados que ocasionaram o macho e a fêmea?
A Natureza seria assim tão sábia?!
Um grande abraço, Ana, forte e caloroso.
Saúde e paz, extensivo aos teus amados.