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26/05/2017

Desvelando o Simbolismo


Jean Honoré Fragonard - Le Verrou (1777 - imagem wikimedia commons)







Moacir Pimentel
No século XIX a pintura do amor físico era uma velha conhecida da pudica sociedade parisiense mas ele, assim como a nudez que tinha que ter um enredo religioso ou mitológico para ser aceitável, era mostrado através de simbolismos.
Um perfeito exemplo dessa minha colocação é a tela que abre o post de nome Le Verrou - O Ferrolho - pintada por Jean-Honoré Fragonard em 1777.
A interpretação mais comum da tela sugere dois amantes abraçados em um quarto, o homem trancando a porta. Dizem os especialistas que a dimensão erótica da cena é expressa na decoração teatral em torno das figuras.
Em primeiro lugar pela pesada cortina de veludo carmesim – pense em uma cor sugestiva! (rsrs) – que se enrola e se dobra em uma forma cuja dimensão fálica parece evidente, para muita gente boa mas não para mim.
Os doutos explicam que a tal cortina é um símbolo do desejo sexual do protagonista assim como os travesseiros representam os seios femininos e as saias da moça pintadas sobre a cama insinuam a genitália feminina. Essa turma era sutil. Sem falar no próprio movimento do ferrolho – nossinhora! – e na profunda intimidade insinuada na desordem e na escuridão do leito de amor.
Ou seja, pintava-se o amor físico através de elementos eróticos para lá de cifrados, em uma linguagem de metáforas herméticas, de referências literárias ambíguas, de códigos usados com extrema parcimônia. Por exemplo a maçã era o símbolo do pecado original narrado no Gênesis, o buquê de flores caído no chão, no canto inferior direito do quadro, simbolizava a virgindade perdida e por aí vai.
No século XVIII a linguagem pictória era tão velada que não se sabe o que estamos a contemplar: se a jovem está se entregando ou resistindo, se o ato de amor já foi consumado ou não, se a cena representa uma visita ao quarto de uma cortesã ou se trata-se da primeira noite de uma noiva virgem ou até mesmo se não estamos diante de um estupro.
Mas acreditem: ISSO era erótico! E a arte da pintura não era honesta.
O Museu d’Orsay que detém a maior coleção do mundo de arte do século XIX e, é claro, é o lar de alguns dos mais ultrajantes nus já pintados, em crônicas de tinta e pedra nos conta a história secreta do sexo na Paris do século XIX, a famosa história do amor na pintura francesa que se tornou muito mais franca quando o romancista Emile Zola, cujo retrato feito por Manet também mora no Orsay, passou a escrever explicita e honestamente sobre “o animal humano” numa época em que os vitorianos ainda colocavam folhas de figueira sobre estátuas.
Não só Manet e Cézanne criaram suas Olympias – em 1863 e 1870 - parodiando os nus mais reverenciados da arte renascentista e indicando claramente que, longe de serem deusas ou ninfas suas modelos eram cortesãs contemporâneas. No d’Orsay estão a obra prima de Degas retratando uma prostituta solitária bebendo absinto em um café e os íntimos e sensíveis retratos feitos por Toulouse-Lautrec de suas amigas prostitutas.  
Henri de Toulouse-Lautrec - O Exame Médico na Rue des Moulins (1894 - imagem wikimedia commons)

Quando o sol se punha no século XIX em Paris e os abajures acendiam as lâmpadas a gás, era hora do absinto. Os elegantes flâneurs que passeavam pelas grandes avenidas de Haussmann de dia desapareciam e eram substituídos pelas damas da noite. Dos cantos mais escuros da capital francesa, milhares de mariposas vivamente vestidas surgiam para caçar clientes nos terraços dos cafés e nos cabarés.
No seu livro Os Miseráveis, Victor Hugo escreveu:
"Nós dizemos que a escravidão desapareceu da civilização europeia. É um erro. Ela ainda existe, pesa mais para as mulheres e é chamada de prostituição."
À medida que a prostituição progredia em Paris, os artistas mais célebres da cidade começaram a capturar o que parecia um fenômeno social emocionante e moderno, salpicado com o pecado e o escândalo. Em vez das naturezas-mortas e das paisagens bucólicas começaram a pintar as cocottes e seguiram as pegadas de Honoré de Balzac - Splendeurs e Misères des Courtisanes – revelando ao mundo os segredos das cortesãs.
Muitos pintores, escultores e fotógrafos, com uma mistura de fascínio e repulsa, fizeram das prostitutas os seus temas, capturando este lado sombrio e decadente da Cidade da Luz durante o período entre o Segundo Império e a Belle Époque.
As imagens que deixaram romantizam a depravação da época. É curioso como todos os grandes artistas de então abordaram o assunto da prostituição de uma maneira ou de outra. Por quê? A resposta óbvia é que eram homens, mas talvez a prostituição estivesse ligada à ideia de modernidade.
As pessoas tinham se mudado para a cidade, que era em si um novo conceito, onde as restrições morais da aldeia tinham desaparecido. As mudanças demográficas, os homens solitários que em busca de trabalho invadiam a cidade, levaram as autoridades a encarar a prostituição como um mal necessário para controlar os ânimos e a libido masculina.
Durante séculos, os reis e aristocratas franceses haviam mantido cortesãs e amantes. Mas em Paris na segunda metade do século XIX, a venda do sexo democratizou-se, invadindo o espaço público. A cidade era fluida e isso animava os artistas.
Em 1842, Gustave Flaubert escreveu a um amigo:
“O que parece mais bonito em Paris é o bulevar... na hora em que as lâmpadas de gás brilham nos espelhos, quando as facas tocam as mesas de mármore. Caminho por lá, pacificamente, envolto na fumaça do meu charuto enquanto olho para as mulheres que passam. Este é o lugar onde a prostituição está em exibição, este é o lugar onde os olhos brilham!”
Charles Baudelaire, chegou a indagar : “O que é arte?” E a responder: “Prostituição”. Porque as pinturas variavam e abundavam sobre o tema. Nas ruas e avenidas e à luz do dia as cenas nas telas eram ambíguas mas encorajavam os observadores a identificar os sinais que distinguem uma prostituta de uma mulher honesta: um olhar atrevido, uma bainha levantada, uma bebida feminina em um bar. A gente fica matutando se eram essas as pistas para identificar quem era e quem não era, talvez a grande brincadeira dos marmanjos daquele tempo.
Dona História nos fala de mais de duzentos bordéis legalizados e de muitos milhares de mulheres mais que batiam pernas nas ruas ilegalmente nas vizinhanças dos Cafés representados de forma tão colorida por Henri de Toulouse-Lautrec, onde nenhuma mulher “decente” entraria sem um acompanhante masculino.
Em seguida, a arte da pintura se moveu para o boudoir. Saíram das paletas as prostitutas clandestinas, que muitas vezes eram forçadas a suplementar seus rendimentos cobrando por sexo, para dar lugar às jovens cortesãs, muitas vezes atrizes e cantoras, mantidas por protetores poderosos, aristocratas ou novos ricos de alto escalão como um sinal de riqueza e virilidade.
Uma das personagens de Emile Zola é Nana, a prostituta que faz uma ascensão meteórica para se tornar uma cortesã de alta categoria. Sexo e arte sempre foram inseparáveis na idade de ouro de Paris e continuam sendo no sensual Museu d’Orsay.
Acontece que a moral vitoriana não era estritamente britânica...
E nenhum artista sério se atrevera a pintar um close de uma mulher despida de tal e tão óbvia má fama, sem, pelo menos, vesti-la como fizera em 1814 o prezado Jean Auguste Ingres com os drapeados e as plumas do traje exótico da sua menina de harém, uma Odalisca de um país beeeem distante.  
 
Auguste Dominique Ingres - La_Grande_Odalisque -1814  (imagem wikimedia commons)

Foi nesse contexto que os pintores franceses Paul Cézanne e Édouard Manet pintaram as suas Vênus e escandalizaram Paris.
Uma das mais interessantes exposições paralelas que já vimos no Musée d'Orsay foi exatamente o confronto entre as duas Vênus italianas com as Olympias da vida de Manet e Cézanne.
Essas quatro mulheres despidas e reclinadas - as Vênus de Giorgione e aquela de Urbino de Ticiano, a Olympia de Manet e a Olympia Moderna de Cézanne - são pináculos da história da arte pictórica europeia que jamais haviam sido mostrados juntos antes e é extremamente improvável que venham a ser reunidos em outra mostra novamente.
Quando pintaram as suas Vênus reclinadas, Manet e Cézanne não estavam apenas tentando romper com os precedentes nus, mas ressaltar a ironia da “modernização” de Paris, que no entanto ainda não sabia lidar com a liberação sexual e a auto-afirmação feminina.
A Olympia Moderna de Paul Cézanne - uma pintura inequivocamente preocupada com a prostituição - retrata o próprio Cézanne como um cliente em um bordel. Essa aceitação por parte dos artistas dos fatos da vida estava no cerne do que fez de Paris a cidade do nascimento da arte moderna.
Porém os críticos se ofenderam com o conteúdo temático das duas Olympias de Manet e Cézanne, com os estilos dos artistas, que eles entendiam como demasiado simplistas e falhos na composição.
Numa próxima conversa teremos a chance de ver se eles tinham ou não razão.



25 comentários:

  1. Mônica Silva26/05/2017, 10:46

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    1. Moacir Pimentel27/05/2017, 09:08

      Mônica,
      Tenho muita inveja de quem tem mãe. Mas desconfio que para consolar as mulheres da condição de cidadãs de segunda classe, por muitas centenas de anos o mundo patriarcal dotou a maternidade de misticismo e sacralidade e as mães passaram a ser santificadas e abençoadas com "instintos" e sentimentos e saberes especiais para sempre além da compreensão dos homens. Só que, ao fim e ao cabo, nós afastamos as mulheres das decisões, e a santidade e a submissão foram simplesmente os dois lados da mesma moeda perversa. Acho que a pílula mudou o rumo da história dos gêneros e do sexo e lamento que a coisa tenha virado guerra, desfraldado bandeira , subido na mesa e se tornado chata como tudo na vida que é radicalizado. Quanto ao seu filho aborrecente o único caminho em meio aos perigos de mais um anunciado "fim dos tempos" é muita "conversa". E vida que segue e amanhã você se preocupará com os netinhos(rsrs)
      Quanto a continuação das telas a intenção é apenas demonstrar que a gloriosa beleza do corpo feminino e o erotismo sempre foram representados só que que obliquamente com um enredo divino anexado. Ou seja, não era uma mulher, de carne e osso e decente, era a Vênus. (rsrs) Por favor continue lendo.
      Abração

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  2. Flávia de Barros26/05/2017, 11:39

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    1. Moacir Pimentel27/05/2017, 08:21

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    2. Moacir Pimentel27/05/2017, 09:15

      Flávia,
      É claro que não esqueci o Salvador Mundi de Leonardo que está em fase de acabamento (rsrs) Peço-lhe para aguardar mais um pouco e espero contar com a sua leitura quando voltarmos ao Museu d'Orsay para ver o confronto entre as Vênus antigas e as Olympias modernas.
      Outro abraço

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  3. Francisco Bendl26/05/2017, 13:13

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    1. Moacir Pimentel27/05/2017, 08:29

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    2. Moacir Pimentel27/05/2017, 09:10

      Bendl,
      Confesso que não ligo nada para os "ismos"da arte. Os meus pintores favoritos - El Greco, van Gogh, Picasso - jamais couberam nesses compartimentos estanques ou usaram crachás de "ista" disso ou daquilo. Quem precisa conhecer as características do movimento batizado de "Simbolismo" para apreciar os versos de Verlaine e Rimbaud, a tela Nunca Mais de Gauguin, as esculturas de Maillol, o Beijo de Klimt, O Grito de Munch ou , da lavra de Ibsen, o roteiro que inspirou as Suites Peer Gynt do Grieg, que você como apreciador da grande música deve conhecer melhor que eu?
      Mas sucede que nesse meu post eu não falo do movimento simbolista na literatura ou nas artes plásticas mas na forma como o sexo e o amor físico e a nudez costumavam ser simbolizados na arte francesa do século XIX em vez de mostrados às claras com honestidade. Ou seja, o tema em pauta é o erotismo - que você é de opinião que deveria ser " ativado, provocado, instigado".
      Finalmente aquilo que me emociona na arte é o ato criativo e o seu caráter individual. Se você selecionar cinco artistas do mesmo "ismo" e os colocar defronte de uma mesma cena com as mesmas cores de tinta na mão, verá que criarão cinco trabalhos completamente diferente, únicos e originais de acordo com sus próprias visões de mundo. E viva a diversidade!
      Portanto, depois de lhe agradecer imenso pelas palavras de elogio e incentivo, apesar de respeitar a sua opinião e o direito de externá-la, vou me permitir discordar quando afirma que "não deve insistir em participar de recantos culturais como as Conversas do Mano". Nada a ver . É ao pensar assim e JAMAIS ao escrever e nos brindar com os seus ótimos textos que, na minha opinião, você antagoniza as "artes".
      Abração

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    1. Moacir Pimentel27/05/2017, 08:33

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    2. Olá, bom dia, bom sábado. De sol?
      Curiosidade, por que a mudança para o Dona?
      Até.

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    3. Moacir Pimentel27/05/2017, 09:11

      Caríssima Dona Ana,
      Assino em baixo quanto à ruivice e aos especialiatistas (rsrs) Sou de opinião que, da mesma forma que as mulheres, também eles quando procuram acham e se não acham inventam academices. Mas há simbolismos e simbolismos . Nada contra as flores da O’Keeffe , por exemplo. Ainda bem a arte erótica livrou-se dos grilhões do mito, da religião e da academia, para dar lugar ao desejo nos confiantes e gloriosos e saudáveis nus modernos. Citei Émile Zola no post por acreditar que ele muito contribuiu para tal passo à frente pela franqueza sexual de suas ficções. De resto somos todos devedores de Montmartre onde rolou desenfreada a criatividade e o hedonismo que tornaram Matisse e Picasso os artistas e as inspirações que são.
      "Até mais"

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    4. Moacir Pimentel27/05/2017, 09:53

      Caríssima DONANA,
      Sim acho que será um sábado de sol mas não daquele SOL e não sei porque pisei na bola naquele imperdoável Dona Ana. Mas até mesmo o Herr Doktor Freud dizia que "às vezes um charuto é apenas um charuto" (rsrs)
      Até mais e um bom final de semana para a senhora e o Senhor Editor

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    1. Moacir Pimentel27/05/2017, 08:41

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    2. Moacir Pimentel27/05/2017, 09:12

      Antônio,
      "Bonitinhas e ordinárias" e um fato triste da vida. O seu comentário me fez pensar "respeitosamente" em nossos filhos que, de vez em quando, se divertem na nossa sala com as novidades nos vídeos do Youtube. Num sábado desses nos mostraram um sobre um estudo realizado por uma das grandes universidades do mundo no qual cientistas treinaram chimpanzés a lidar com "dinheiro" ,trocando pedras por comida. Num piscar de olhos os danados estavam trocando as pedrinhas por "aquilo" (rsrs)
      Bom final de semana.

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    3. 1)Moacir, mil perdões, não tive intenção de falar mal de suas, ao contrário, vejo-as belas como obra de arte que são.

      2)Aprendi a não julgar nada e não faço juízo de valor de nada. Me desculpe por ter citado o título do livro, apenas quis divulgar a obra literária que tem um trocadilho no título como um recurso publicitário para chamar a atenção.

      3)Estou sempre fazendo resenhas e falando de livros os mais diversos.

      4)Estudo os textos do Nelson Rodrigues não como um pecado, como escândalo, mas um espelho da realidade humana e sendo assim não condeno, nem julgo.

      5)Sinceramente me perdoe. Jamais tive a intenção de ferir este belo blog que muito respeito e os leitores e comentaristas e os editores/diretores.

      6) Bom fim de semana !

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    4. 1) Caro Moacir, na pressa de tentar explicar a confusão, na primeira linha do item 1 anterior pulei a palavra "fotos"...

      2)"não tive intenção de falar mal de suas fotos, ..."

      3)Desculpem !

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    5. Moacir Pimentel27/05/2017, 10:48

      Vizinho Antônio,
      Você é uma da pessoas mais do bem e tranquilas e educadas com quem já convivi. Eu gostei por demais do seu comentário que não tinha absolutamente nada de ofensivo nem a mim nem às obras de arte. Entendi-o pelo que que foi : um chiste e uma citação de Nelson Rodrigues que respondi no mesmo tom. O que aconteceu com os comentários foi um acidente que não teve nada a ver com você ou comigo.
      Por favor fique à vontade para me teclar o que pensar e quiser. Não conheço outro jeito de se conversar.
      Abração

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  6. Antonio, achei você tão ousado, para não dizer abusado, ao chamar as 'meninas' do Moacir de 'Bonitinhas e ordinárias! Lógico que não deveria ser 'bonitas, recatadas e do lar'.
    Um sábado de preguiça para você. Até.

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    1. 1) Desculpe Ana, tenho imenso respeito por todo ser humano.

      2) Se vcs observarem bem, sempre que posso, eu incluo nos comentários uma citação de um livro. É uma forma de divulgar a Literatura e os Estudos Literários.

      3)Quando falei de Nelson Rodrigues é porque gosto muito dele. Vejo o título do livro como um trocadilho, tema que já escrevi aqui.

      4)Penso que os textos do Nelson Rodrigues não devem ser entendidos como pregação moralista, mas sim um espelho da realidade humana.

      5)Me perdoem, não quis ofender ninguém, muito menos as belas fotos do Moacir.

      6) Uma vez escrevi aqui que conheci a fundadora do Sindicato das Prostitutas no RJ, e a admirava muito e respeitava, logo não fiz juízo de valor.

      7)Não julgo ninguém e não vejo o título do livro como um julgamento, mas um belo recurso publicitário que chama a atenção do possível leitor e comprador.

      8)Se eu estudo e pesquiso os palavrões, linguisticamente falando, não faço julgamento sobre nenhum comportamento humano.

      9) Só quis divulgar o livro como obra Literária...

      10)Perdão, mais uma vez...

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    2. Querido Antonio, estava brincando com você! Nada de pedir desculpas. Talvez eu tenha me expressado mal, achei que você entenderia que era brincadeira, ri muito quando li seu comentário das bonitinhas! E fiquei curiosa de saber como o Moacir ia responder. Todos sabemos dos seus sentimentos generosos com o ser humano. Eu mesma lhe sou muito grata pelo tipo de acolhida quando falei do meu ateísmo. Geralmente sou encarada com estranheza e pouca simpatia.
      Hoje quem tem que ficar aborrecida hoje sou eu, porque o redator fez besteira homérica porque estava enchendo a cabeça dele com bobagens.
      Não tem motivo para ficar triste ou incomodado. Até mais.

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  7. Alexandre Sampaio27/05/2017, 09:01

    Pimentel,
    Que venham os nus!

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    1. Moacir Pimentel27/05/2017, 09:54

      Sampaio,
      Muito obrigado e até mais ver!

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