fotografia Moacir Pimentel |
Moacir Pimentel
Começo a conversa pelo mais novo cartão postal da cidade, a Torre Agbar,
que abriga a Empresa de Água de Barcelona, um projeto dos arquitetos Jean
Nouvel e Fermín Vázquez, uma estrutura impressionante construída com concreto
armado mas coberta por uma fachada de vidro e mais de quatro mil e quinhentas
janelas recortadas no concreto estrutural.
A construção foi fortemente influenciada por dois dos símbolos mais
representativos da cultura catalã. Inspirada pelo trabalho do arquiteto
espanhol Antoni Gaudí, sua forma faz referência aos campanários da Basílica da
Sagrada Família, e também aos pináculos da montanha de Montserrat, de grande
importância para a Catalunha.
O edifício promove a união de dois opostos: a leveza do vidro que cobre
o edifício e o peso da maciça estrutura de concreto. Isto não é uma torre nem
um arranha-céu, mas uma forma emergente, levantando-se no meio de uma cidade
diferentemente das finas torres que perfuram o horizonte de tantas outras.
Trata-se de uma massa fluida que explode através da terra como um geiser sob a
pressão constante, calculada.
A superfície do edifício evoca a água: lisa e contínua, brilhante e
transparente, seus materiais revelam-se em tons matizados de cor e luz. É a
arquitetura da terra sem o peso da pedra, como um eco distante de antigas
obsessões catalãs e do misterioso vento de Montserrat. As ambiguidades da
matéria e da luz fazem a Torre de Agbar se destacar dia e noite contra o
horizonte de Barcelona como uma miragem distante.
Ela está localizada entre a Avenida Diagonal e Badajoz, perto da Praça
de Glories Catalanes que serve de porta de entrada para o novo distrito
tecnológico da cidade e marcou um novo trecho da Avenida Diagonal que, me
parece, não vai ter fim.
Por lá, depois da Torre, já inauguraram por exemplo o Edfici Fórum de
espetacular design na forma de um triângulo gigante que parece flutuar no ar
rodeado por um parque de quatorze hectares ajardinados. O edifício abriga o
Museu Blau, azul em catalão, com seus nove mil metros quadrados de espaço de
exposição.
Exatamente como foi feito quando dos Jogos Olímpicos de 1992, a
municipalidade vai criando oportunidades para transformar partes decadentes de
Barcelona em modernos centros de entretenimento que impulsionam o
desenvolvimento de um novo bairro, conhecido como Diagonal Mar, no litoral
norte. E em apenas dez anos vários hotéis, complexos residenciais e escritórios
modernos foram erguidos nesse canto desolado de Barcelona, integrando o antigo
bairro industrial abandonado ao tecido urbano da cidade.
É impossível não se render aos encantos de Barcelona- e não só os
arquitetônicos - onde a vida borbulha nos estreitos becos da cidade velha, nas
largas e elegantes avenidas de seus bairros modernos, no porto e nas colinas à
sua volta.
Por Dona História afora, essa orgulhosa cidade já foi uma colônia
romana, uma potência marítima do século XIV, um dínamo da Idade Industrial e um
cartaz de propaganda para o modernismo urbano. Hoje, ela pavimenta e reúne
todos esses elementos em uma cultura única. Mas por lá é aconselhável sacudir
para o alto os livros de história e simplesmente perambular pela cidade
aproveitando a vida.
Barcelona é a capital da região espanhola da Catalunha – o Nordeste da
Espanha - cujos habitantes se orgulham de sua língua diferente e falam em se
tornarem independentes da Espanha. O certo é que a cada visita se ouve mais
catalão - uma língua falada por menos de dez milhões de pessoas em um mundo
agressivo e global - e menos espanhol. É claro que eles falam catalão: eles são
catalães.
A icônica praça principal da cidade, a Plaça de Catalunya, fica no
centro da cidade, dividindo a sua parte mais antiga da mais nova. Abaixo da
praça mora a Cidade Velha, com o bulevar chamado Las Ramblas correndo por ela
até o mar. Essa avenida Champs-Élysées catalã já foi a quintessência de
Barcelona mas, com o incremento do turismo, o seu encanto parece estar
esvanecendo. Os velhos lendo seus jornais, as mães empurrando os carrinhos de
seus bebês, os mercados de pássaros e flores a céu aberto e as lojinhas
pitorescas estão agora sendo substituídos devagarinho por coisas grifadas ou
bregas.
Todavia, um passeio por sua via de pedestres ainda é uma sobrecarga
sensorial. Esta grande avenida que significa “rio” em árabe, é realmente uma
corrente interminável de pessoas e ações que nos leva da mais elegante praça da
cidade até o áspero Port Vell e nele ao Monumento de Cristovão Colombo, em meia
hora de caminhada.
A famosa artéria ainda tem bela arquitetura, lindas fachadas, muitos
cafés - como o Café l’Opera e a Pastelaria - e ainda é um lugar interessante
para uma boa caminhada com paradas básicas para, por exemplo, um suco, um café
ou um almoço no incrível e animado Mercat de Sant Josep de La Boquería – um dos
meus lugares favoritos no vasto mundo - para se abastecer dos deliciosos jamón
ibérico e queijos das serras perfeitos para fazer pic-nics pelos jardins da
cidade! Como eu adoro jamón, queijo, pão e vinho, poderia viver feliz da vida
sem variar essa ementa. Mas a Boquería vai ser outra conversa.
Como em qualquer outra avenida importante e movimentada em qualquer
outra grande cidade, nas Ramblas não há escassez de armadilhas para tolos mas
nada que nos impeça de passear por suas largas calçadas tranquilamente,
inclusive à noite, para tapear antes e depois do flamenco e curtir suas muitas
facetas.
Nas Ramblas segue-se o rio da vida de Barcelona passando por
restaurantes elegantes, chocolaterias - a Espanha é uma das terras do chocolate
- hotéis, casas de flamenco, prostitutas, artistas fazendo mímica e pintando
quadros, marionetes, quiosques de flores e jornais, música ao vivo e é claro,
batedores de carteiras.
Mas a popularidade das Ramblas continua em alta e tanto os nativos
quanto os estrangeiros consideram-na como a rua mais emblemática da cidade. Os
edifícios que se alinham ao longo passeio são igualmente conhecidos, como, por
exemplo, o Gran Teatre del Liceu, uma das primeiras óperas do mundo, a estação
de metrô do Liceu, que ainda conserva o antigo monograma do Gran Metropolitano
de Barcelona, a antiga empresa de transporte subterrâneo da cidade, cuja
primeira linha foi inaugurada em 1924.
Mas, em comparação com o centro histórico da cidade, Las Ramblas são
muito modernas. É difícil imaginar que essa avenida tenha sido até o século
XVIII pouco mais que uma viela habitada por conventos e próxima às muralhas da
cidade. Foi em 1704 que as primeiras casas surgiram e as pioneiras árvores
foram plantadas. No final do século XVIII ela foi transformada em um passeio e
tornou-se um local popular atraindo moradores remediados quase que
imediatamente. No século XIX as famílias ricas decidiram que a área já tinha se
tornado suficientemente chique e começaram a construir seus palácios ao longo
do passeio.
fotografias Moacir Pimentel |
Hoje essa avenida arborizada sitiada por turistas e esnobada por
apressados nativos, flanqueada pela mistura de franquias modernas em edifícios
antigos e únicos, ainda é palco para alguma arte ao ar livre e para a maior
quantidade de estátuas vivas por metro quadrado que já vi na minha vida.
É preciso esclarecer que La Rambla não é mais uma mas cinco Ramblas,
porque a avenida foi dividida em cinco trechos. Las Ramblas de Canaletes, dels
Estudis, de les Flors, dels Caputxins e de Santa Mónica, fato que ajuda os
visitantes a ter uma melhor compreensão da via.
Como parte da reestruturação urbana provocada pelos Jogos Olímpicos de
1992, a cidade redesenhou a área do porto em torno do monumento de Colombo. A
Rambla foi encompridada, e sua mais nova e moderna extensão, conhecida como La
Rambla del Mar, leva ao porto, ao belo Aquário de Barcelona e ao centro
comercial Maremagnum.
A leste das Ramblas mora o bairro gótico de Barcelona, o Barri Gòtic,
cujo umbigo é a colossal catedral do século XIV. As ruas estreitas que cercam a
catedral são um labirinto convidativo devido às fachadas Art Nouveau, o mercado
das pulgas do bairro às quintas-feiras, as varandas de ferro batido em
arabescos mouriscos, as lojinhas de quinquilharias, os antiquários e os músicos
e cantores de canções populares da Catalunha.
O Barri Gòtic foi o lar de um adolescente Pablo Picasso. Foi em
Barcelona, na década de 1890, que Picasso descobriu as suas visão e vocação
artísticas que o empurram para Paris e a fama.
Um pouco além do Barri Gòtic, no bairro boêmio-chic chamado El Born e/ou
La Ribera, em meio a lojas funky, brechós cabeça, cafés e bares de luxo
servindo tapas artísticas metidas a besta mora um dos melhores museus de
Barcelona, o Museu Picasso, que é, de longe, a mais completa coleção da obra do
artista na Espanha. Vendo os trabalhos de Picasso em ordem cronológica a partir
de sua arte juvenil e realista se pode apreciar melhor a genialidade de sua
arte mais tardia e mais abstrata.
Nas imediações vale ver os dois MUHBA – Museu d’Història de Barcelona -
da Plaça del Rei e do Templo de Augusto. Percorrer o subsolo da praça é viajar
pelas antigas ruas de Barcino, a Barcelona da época romana, antes de mergulhar
nas edificações medievais circundantes. Sem esquecer, é claro, o Palácio do
Governo, as lojas de artesanato tradicional e as estranhamente belas máscaras
de carnaval, a igreja gótica de Santa Maria del Mar, os muitos vitrais ao lado
de arte moderna no MACBA, o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona.
Nem o Palau de La Música Catalana desenhado pelo arquiteto Lluís
Domènech i Montaner que é uma da jóias do bairro. Essa sala que promove quase
quatrocentos concertos ao ano, com capacidade para cerca de duas mil pessoas, é
o único auditório da Europa que é iluminado durante o dia por luz natural pois
suas paredes, de ambos os lados, são vitrais entre arcos magníficos e o teto é
uma enorme clarabóia cuja peça central é uma cúpula invertida em tons de ouro
rodeado por azul que sugere o sol e o céu.
A decoração da sala de concertos tem a música como tema dominante e é
uma obra-prima da criatividade e imaginação, mas nela tudo foi cuidadosamente
pensado e posicionado conforme a sua utilidade na apresentação da música. É
notável o arco esculpido sobre o palco que representa as valquírias da ópera de
Wagner e as coloridas musas da mitologia grega na parte de trás da ribalta.
Fotografar é uma atividade terminantemente proibida no interior do Palau
– exceto no café-bar - mas quem quiser, poderá ser apresentado a um dos
tesouros arquitetônicos da Espanha, no vídeo abaixo.
É tão belo o modernismo criado por Lluís Domènech, um dos principais
rivais de Antoni Gaudí nesse Palau, que acharam por bem guardá-lo dentro de uma
caixa de vidro espelhado.
Lamentável.
Diferentemente da colorida e brincalhona arquitetura do resto da cidade,
o bairro mais histórico de Barcelona oferece a quem o visita uma ambiência mais
sombria nas suas fileiras de varandas simétricas de pedra e ferro fundido
pontuadas com detalhes fantásticos: janelas pontiagudas, colunas, balcões,
torres, lanternas penduradas e relevos esculpidos.
Sempre passando por baixo de arcos vale a pena visitar a Plaça de la
Sagrada Familia, geralmente cheia de gente, não importa a hora do dia. No
entanto a melhor hora para se visitar essa esquina de Barcelona é no final das
tardes preguiçosas de verão durante o pôr do sol. É quando as luzes na praça
piscam e a imagem da catedral é refletida no espelho do lago da praça.
A cidade gótica possui muitas pequenas praças interessantes em meio a
seu labirinto de sinuosas vielas e de becos sem saída. Por exemplo, a Plaça
Sant Just, perto da rua Dagueria, é descendente do que foi outrora um antigo
cemitério e ainda hoje não abre mão do seu ar romântico se bem que depressivo.
A Plaça del Pi, localizada junto à rua e a igreja com o mesmo nome, é uma dos
mais pitorescas do bairro e, ao virar a esquina, nos deparamos com a Plaça
Josep Oriol, que se transforma em uma feira de artesanato nos fins de semana.
Certamente há praças maiores e talvez de maior importância urbana dentro
da cidade, tal como as Plaças Francesc Maciá e a de Espanya onde, da cobertura
do Shopping Arenas - a antiga arena de touros de Barcelona – se desfruta de uma
bela vista dos telhados e horizontes da cidade. Todos esses lugares
desempenharam um papel importante na história local, mas devido às suas localizações
perderam muito do seu charme.
De todos os bairros de Barcelona, Gracià definitivamente tem o maior
número de praças e jardins e cada um tem uma história para contar. A Plaça del
Diamant é famosa porque emprestou o seu nome a um dos romances mais aclamados
internacionalmente na história literária da Catalunha, da lavra de Mercé
Rodoreda. A Plaça del Sol é o local do festival anual do bairro, bem como o
epicentro da vida noturna da área. A Plaça Rius i Taulet abriga a prefeitura e
uma torre de relógio muito simbólica.
Quando o tempo fica quente e ensolarado, os nativos e os gringos e a
juventude se reúnem nessas praças – dia, noite e madrugada - para o desgosto de
quem vive nas imediações. No entanto, Gracià simplesmente não seria a mesma sem
esta atmosfera popular festiva que sempre a caracterizou.
O costume local de sair para um café, ou um lanche à base de tapas e
vinho, resultou em centenas de esplanadas, os terraços ao ar livre. Muitos
bares e restaurantes têm mesas e assentos do lado de fora, mesmo nos meses de
inverno, graças ao clima ameno de Barcelona. Alguns destes cafés ganharam uma
reputação quase mítica, como é o caso do Café Zurique, localizado na Plaça
Catalunya.
Um espírito criativo é parte do fluxo e refluxo da vida diária de
Barcelona. O artista moderno Joan Miró que nasceu e viveu no Barri Gòtic é
prova disso. Seus desenhos são encontrados em toda a cidade: nos muros, nos
postais, nos celulares e até na logomarca do banco La Caixa. Os fãs do seu
estilo infantil sobem pelas escadas rolantes ou pelo teleférico até o Parc de
Montjuïc, para dar uma olhada na Fundació Joan Miró, uma vitrine para sua arte.
Mas o que Montjuïc tem de melhor é a linda e longa vista da cidade que
oferece de graça aos visitantes do Museu Nacional de Arte da Catalunya - ou
apenas MNAC - que abriga importantes obras de arte.
Uma vez na colina de Montjuïc há que visitar o velho castelo que hoje é
um museu militar, o Poble Espanyol - uma Espanha em miniatura - e o complexo
esportivo que sediou as Olimpíadas de 1992. Lá moram um museu olímpico, a Vila
e a pira olímpicas e o estádio. Os funiculares para a colina de Montjuïc e dela
para o Porto não são apenas meios de transporte, mas passeios em si, pois a
vista de Barcelona que se tem lá de cima é panorâmica.
fotografias Moacir Pimentel |
Mas Barcelona não é só as Ramblas e a Cidade Velha, e na próxima
conversa vamos mostrar outros lugares.
Tenho vergonha de dizer que não sei quase nada sobre Barcelona, Moacir. Amei as fotos! Lendo suas descrições é como se estivesse lá passeando pelas ruas. Obrigada pela viagem!
ResponderExcluirMônica,
ExcluirGrato pelo comentário mas ter vergonha de não conhecer Barcelona ou qualquer outro lugar do mundo é uma grande bobice! Bom mesmo é desembarcar em uma cidade desconhecida, esquecer o GPS e simplesmente flanar sem rumo pelas suas ruas. E perder-se. Porque é nas quebradas de caminhos incertos que por acaso a gente termina encontrando um barzinho de tapas legítimo, uma galeria de arte maneira, o beco mais bonito do mundo , a arcada medieval mais que perfeita e um restaurantezinho onde os turistas não chegam. E se você se cansar da perambulagem ou tomar cava demais que tal pedir informações a seres humanos? É só perguntar à tchurma nativa da mesa ao lado qual é a estação de metrô mais próxima. (rsrs)
Abração
Parabéns. Um post fantástico pelas informações e fotos.
ResponderExcluirCarlos,
ExcluirObrigado pela leitura e pelo elogio ao artigo que tenta sim - talvez um tanto além da conta - ser informativo.(rsrs)
Moacir,
ResponderExcluirEstou encantada com o seu belo artigo pois você não tem ideia das recordações que me trouxe. Barcelona é uma das cidades que mais amo no mundo. O meu hotel ficava na Rambla entre o centro histórico e o porto moderno tanto que fui caminhando na maioria das atrações turísticas descritas por você. Exceto Montjuic que não deu tempo, que pena. O Museu de Picasso é tudo de bom e o Palácio da Música maravilhoso. Vou ler e olhar as fotos muitas vezes para matar as saudades enquanto espero o próximo artigo.
Um grande abraço.
Flávia,
ExcluirFico muito feliz que o post tenha lhe trazido boas recordações. Quanto a Montjuïc é realmente uma pena que você não tenha subido a colina. Mesmo para quem não é devoto do Miró, o edifício, o complexo olímpico, as longas vistas e o astral valem a visita para não falar do MNAC – o Museu de Arte da Catalunha – que, para quem se interessa por arte românica e gótica, é um dos melhores do mundo. Quanto ao Museu Picasso – do qual sou fã de carteirinha - apesar de não ser dono das mais conhecidas telas do artista talvez melhor que qualquer outro espaço nos explique o conjunto da obra. Mas o melhor de Barcelona está a céu aberto...
Obrigado pelas boas palavras e por favor continue lendo e outro abraço
Muito bom. Um post de respeito e muito esclarecedor. Acabo de descobrir por onde andei na cidade entre as rodas de tapas, rs.
ResponderExcluirMárcio,
ExcluirConcordo que o verbo a se conjugar naquelas paragens é mesmo "tapear" mas desconfio que essa “franquia” de Barcelona terminará por agitar seu apetite. Quanto a não saber por onde andou entre as tapas que tal deixar de lado os "apps" e usar de vez em quando um mapa vintage? (rsrs)
1)Viva Moacir,descrição pormenarizada de belezas e alegrias catalãs.
ResponderExcluir2)Viva Barcelona. Viva a Espanha. Torço para que permaneçam juntas em um só país.
Antonio,
ExcluirE “Visca Catalunya!”
Mas tomara a que essa onda separatista não chegue às vias de fato até porque sem o grande Barça a Champions League não será mais a mesma (rsrs)
Abração
Muito Obrigado Sr. MOACIR PIMENTEL, por compartilhar conosco de suas viagens e imensa Cultura, principalmente Artística. Suas fotografias complementam espetacularmente os Escritos. Abrs.
ResponderExcluirSr. Flávio José Bortolotto,
ExcluirÉ sempre uma honra merecer um dos seus gentis comentários e fico muito satisfeito de saber que continua "conversando" e viajando conosco.
Muito obrigado e um abraço
Pimentel,
ResponderExcluirUm belo e proteico post que deixa qualquer um com vontade de conhecer Barcelona. Nota dez!
Sampaio,
ExcluirSe a leitura lhe fez desejar conhecer Barcelona então o post já terá valido a tinta. Muito obrigado.
Olá Moacir, Você é o meu melhor guia turístico. Porque com suas belas letras e fotos, eu que nunca estive em Barcelona, é como se lá tivesse estado. Continue contando que certamente estarei e estaremos lendo e viajando! Até mais.
ResponderExcluirCaríssima Donana,
ExcluirAbaixo os guias "sabichões" e os roteiros metidos à besta e os apps de viagem compactos e os Google maps emburrecentes! Mas viajar é preciso!
E então torço com vontade absoluta para que as nossas "conversas" e viagens sejam muitas e por loooongas estradas.
"Até mais"