Corredor de um Holiday Inn Express (imagem Wikimedia) |
Francisco Bendl
Otávio apressava-se para não chegar atrasado ao escritório.
Havia sido contratado recentemente por uma empresa brasileira de grande
porte e filiais em todos os Estados das Federação, e a sua função era de
Gerente Nacional de Vendas.
Sai rápido do elevador.
- Bom Dia.
- Bom Dia, senhor Otávio, respondem algumas vozes em coro quase ensaiado.
A sala onde trabalhava era espaçosa, confortável, No meio havia um móvel
retangular para reuniões até doze pessoas sentadas. Embaixo da janela um balcão
imitando jacarandá, nos mesmos moldes dos demais que preenchiam o escritório.
A sua mesa de trabalho era um “L”, onde à sua direita ficava o micro,
restando um bom espaço para os papeis e dados que recebia duas vezes ao dia,
pela manhã e após o almoço.
Bem à sua frente, mais para o lado direito, as fotos da sua esposa e
dois filhos, em molduras modernas, atraentes, em tamanho postal.
Era comum Otávio segurar a foto do casal de filhos e alisar a imagem
como se acariciasse o rosto da menina e do menino várias vezes durante o
expediente.
Sentou-se à mesa, respirou profundamente e chamou a sua secretária.
Laura era uma mulher que se podia denominar de farta.
Alta, mulata, cabelos pretos e crespos, porém longos, uma cabeleira
abundante, bem tratada, quadris exuberantes, complementavam um corpo estupendo.
Laura seria escolhida por Sargentelli como uma de suas mulatas, se ela vivesse
à época do notório sambista.
Na empresa não havia quem não esticasse os olhos para aquele monumento
em homenagem ao gênero feminino, e algumas mulheres não escondiam uma certa
inveja dos sonhos eróticos que embalavam as mentes masculinas, onde elas não
eram protagonistas.
Laura além da sua beleza era eficiente, capaz. Funcionária a dez anos da
companhia, sabia de cor e salteado as suas funções, e auxiliava na solução de
problemas que Otávio ainda não destrinchava com a rapidez necessária.
Apesar de considerar a esposa e filhos como o que tinha de mais
importante, o trabalho para Otávio também era fundamental, aceitando distribuir
a mesma atenção em casa e na empresa, quase que em igual intensidade.
Em perfeita sintonia com a sua secretária, Otávio, que havia sido
admitido porque era um excelente vendedor e administrador, promovido justamente
pelo seu desempenho acima do normal expandiu as vendas, ampliou as filiais,
aumentou o número de vendedores, e trouxe resultados significativos à empresa.
O acúmulo de serviço determinou que Otávio deveria trabalhar um fim de
semana no escritório. Precisava apresentar na segunda-feira novos planos,
estratégias e táticas para as vendas continuarem crescendo.
Laura foi convocada, tanto pela sua competência quanto ajudar o gerente
a ter ideias renovadoras sobre técnicas de vendas.
O traje era informal, sem a necessidade de terno e gravata pelo homem e
roupas mais discretas para a mulher.
Casualmente, ambos chegam à empresa vestindo calça de brim, as
conhecidas “Lee”.
Otávio estava com uma camisa longa, azul claro, e mangas arregaçadas, e
Laura com uma blusa branca, decotada, estilo “blasé”, indiferente à novidade da
peça e admiração dos homens pelo corpo fantástico.
Saíram juntos para almoçar, pois voltariam para a empresa em seguida.
No caminho, Otávio explicava à Laura os seus planos de crescimento, e a
cada gesto para enfatizar as mudanças que colocaria em andamento, a sua mão
direita pousava na perna firme e grossa de Laura, que lhe deixava excitado
tanto pelo discurso que proferia, pois adorava o seu trabalho, quanto pela
sensação que aquela mulher lhe ocasionava.
Laura prestava atenção no que o seu chefe lhe transmitia e, volta e
meia, pegava na mão de Otávio, felicitando-o pela ideia brilhante.
No domingo, o mesmo procedimento, de trabalharem com afinco pela manhã,
um almoço mais demorado, encerraram o expediente mais cedo e foram para suas
casas.
Laura não saía da cabeça de Otávio.
Imaginou as cenas mais quentes com a secretária, que lhe vieram à mente,
e foi com a esposa que concretizou alguma delas quando foi dormir, pois amava a
sua mulher, mesmo que a paixão que os uniu tivesse perdido um pouco da sua
explosão, mas ainda significativa.
Semanas se passaram. Laura e Otávio tinham problemas quando estavam
juntos pela dificuldade de esconder a vontade que tinham de momentos íntimos, e
concretizarem a volúpia que os consumia a cada dia!
A empresa, após seis meses que Otávio a gerenciava nas vendas, apresenta
um balanço memorável.
A direção resolve levar os gerentes e supervisores para um fim de semana
em Gramado, RS, cidade gaúcha localizada na serra, famosa pela sua hotelaria,
culinária e atrativos dignos de um local especificamente para turistas.
Laura e algumas secretárias acompanhariam seus gerentes, e Otávio
percebeu uma chance de estar com a mulher que não lhe saía do pensamento, que
era pecaminoso, aliás, ansiado há muito, desejado quase a cometer alguma
imprudência e indiscrição.
O jantar, na sexta-feira, quando se hospedaram na cidade foi de
homenagens. O hotel havia reservado a sua melhor sala, e a refeição digna do
momento especial.
Otávio e colegas foram informados que receberiam aumentos de salários,
distribuídos para seus assessores, e foram contemplados com troféus e menções
honrosas.
Otávio estava realmente feliz, eufórico, realizado!
Mas a mente existia para Laura, tê-la consigo, apertar-lhe nos braços,
beijá-la...
Aos poucos, o pessoal foi se retirando para seus apartamentos.
Discretamente, Laura e Otávio não subiram aos seus aposentos no mesmo elevador.
Laura, que foi primeiro, assim havia sido decidido para que ela se arrumasse
para recebê-lo.
A tensão era visível em Otávio. Certamente era a alegria do jantar e
alguns cálices de vinho a mais, imaginavam seus colegas que subiram com ele
para o mesmo andar.
Esperou que seus colegas entrassem em seus quartos e rumou como uma
flecha para o apartamento de Laura, no
andar de cima.
Pé ante pé, para não ser flagrado onde não deveria estar, encontrou a
porta entreaberta. Entrou rapidamente, e a visão que seus olhos viram era a da
perfeição!
Laura vestia uma lingerie branca, que realçava a sua pele morena. A
roupa, transparente, mostrava um corpo incomparável, digno de uma rainha de
Escola de Samba do Rio de Janeiro.
A voz, sensual, calma, apenas abria discretamente os lábios, que
ansiavam pelos beijos de Otávio, que sorveria com sofreguidão, paixão e desejo.
Otávio não sabia por onde começar. Apenas beijava Laura de todas as
formas possíveis, e aproveitar aquela mulher como jamais sonhara na sua vida.
Laura tomou a iniciativa de tirar a roupa de seu amante.
Otávio arfava, suava, desejando-a como nunca!
Esperava por Laura ansiosamente, que notava a sua impaciência através de
manifestações unicamente masculinas.
De costas, a secretária se despe, dançando a música dos deuses do
erotismo. Não suportando mais apenas beijar e alisar aquele corpo inigualável,
Otávio a vira de frente...
A mais fértil imaginação não descreveria a cara de horror e decepção de
Otávio! Seus olhos pareciam sair das órbitas, esbugalhados. O som da sua voz
era gutural, as palavras não saíam de sua boca.
Laura, la femme fatale, para terror nunca antes sentido por Otávio era...
um TRAVESTI!
Tomado de pavor, Otávio sai de cima de Laura e vai correndo pelado para
seu andar. Dá-se conta que está sem a chave, e a sorte o abandona quando
retorna para o apartamento da secretária e dá de frente com o diretor
financeiro da empresa, que lhe pergunta em tom de advertência:
- Tá maluco, Otávio?!
Laura fechara o seu aposento, obrigando o gerente a bater na porta com
violência, acordando mais hóspedes com o barulho que fazia descontroladamente.
Otávio fora pego nu pelo hotel e querendo invadir o apartamento da
secretária, uma situação inaceitável, que redundou na sua demissão no hotel
mesmo, e de madrugada!
Fechou a sua conta, assinou as notas, que a empresa pagaria pelas
despesas, e saiu discretamente a bordo de um táxi rumo à capital gaúcha para
apanhar o avião que o levaria de volta para São Paulo.
Otávio trabalha atualmente como vendedor de materiais escolares numa
simples distribuidora.
Laura, perseguida e vítima de homens descontrolados pela sua beleza, foi
promovida como Gerente Nacional de Vendas, no lugar de Otávio.
Bem mais fácil de manejar subalternos que seus chefes, Laura além da sua
eficiência e eficácia, tem sido pródiga na escolha de seus assessores mais
próximos, apenas deixando curiosos seus diretores pela interminável
substituição de seus auxiliares!
Meu amigo Bendl,
ResponderExcluirnão vou me alongar pra não fazer como fiz com o texto do Moacir. Deu pra perceber, Bendl, que só poderia terminar em algo assim. Bem feito pros homens, rsrsrs, que aceitam a mulher, como diria seu Boneco, da Escolinha, discostas.
Mulher gosta de ser abraçada. E de frente. De costas também, mas tudo junto, não é?
Homem que cai nessa... francamente. Pior é que trabalhavam juntos. E ele nunca percebeu nada na voz dela? Travesti, que eu saiba, não tem voz feminina. Pode ser que exista, sei lá.
Eu me preparei para um final que não sabia qual era, mas imaginei algo assim.
Nota zero para o Otávio da sua história, Bendl.
Que a Marli não nos leia, mas não aconteceu com você não, né? Rsrsrs...
Abração (de frente, apesar de só amigos, não resisti à piada).
Ofelia
Minha querida Ofélia,
ResponderExcluirVou parar de publicar meus contos!
Qualquer um postado e a pergunta é inevitável:
- Não foi contigo, né?!
NÃO, OFÉLIA, EU NUNCA TRABALHEI EM ESCRITÓRIO!!!
Brincadeiras à parte, minha cara amiga, acertaste quanto ao Otávio ser punido. A ideia foi mesmo que "Laura" levasse vantagem nesta decepção mútua e recíproca, evidente, onde as minorias - e principalmente os travestis que, volta e meia são espancados e mortos - sempre são prejudicadas.
Por outro lado, as tuas risadas me alegraram em demasia.
E este também é o meu papel neste blog extraordinário, divertir meus amigos, colegas e leitores deste espaço cultural. Contar algumas passagens que julgo divertidas, e amenizar o dia, suavizar o cotidiano, aliviar a tensão que hoje temos conosco pela situação vigente no país!
Obrigado pelo comentário, Ofélia.
Um abraço, forte, caloroso, frente à frente.
Saúde e paz!
Ofélia,
ResponderExcluirEsqueci anteriormente, na resposta ao teu comentário:
Em defesa de Otávio, que não percebera a voz de Laura ou qualquer outro gesto que pudesse denunciar a sua condição de travesti, apesar de ter sido mesmo um panaca, dois casos, Ofélia, para teres uma ideia do quanto os homens se transformam e agem quando pensam somente “naquilo”.
Em Porto Alegre, vinte, vinte e cinco anos atrás, um guri de 16, 17 anos, estava com o corpo mergulhado na piscina do clube, mas debruçado na borda.
Com o olhar à rés do chão, ele olhava extasiado o desfile da mulherada de fio dental, biquíni, maiô ...
Justamente ele havia se acomodado onde existia um dos tantos escoadouros de água lateral, um buraco, e conforme as meninas passavam, o cara ia e vinha com a sua cintura “fazendo amor com a piscina”!!!
Evidentemente que o vai e vem ocasionou a sucção, e o gaúcho ficou preso com o seu ... no buraco da piscina, no escoadouro de água!
Não podiam esgotar a dita cuja, pois aí mesmo que ele teria sérios problemas de até ser castrado, então chamaram os bombeiros, que tiveram de quebrar a borda da piscina e retirá-lo na maca depois de várias horas de trabalho ... duro!
A diversão maior foi ver os noticiários noturnos, e os esforços dos apresentadores em não dar gargalhadas em pleno ar com o célebre acontecimento.
O outro caso está no Youtube, basta clicar.
O sujeito sai de casa para apanhar o carro estacionado na rua, e flagra um idiota - só pode ser! – através do cano de descarga do veículo, “fazendo sexo” com o carro!!!
O indivíduo tava lá, no maior esforço de ida e vinda, imaginando que o cano fosse ...
O dono berrou, e o tarado saiu como se nada tivesse acontecido!
E, tu, Ofélia, queria que o Otávio se ligasse na voz da Laura??!!
Outro abraço, de novo forte, caloroso e ... de frente.
Mais saúde e mais paz!
Antes que me esqueça, Bendl, e aí saio fora da piada. Homens fazem sexo com tudo, não é? O que dizem da roça???? Até melancia no sol quente serve!
ResponderExcluirSe ele estivesse a fim de um travesti, de uma galinha bicho (coisa da roça...) muito que bem, vontade dele.
Não dá é para ser enganado.
Na série The Bing Bang Theory, o judeu da história (tem mais de um), esqueci o nome, casado com a Bernadete, manuseia uma engenhoca robótica e... adivinha? Bota a engenhoca para segurar 'o dele'. E fica preso. Foi engraçado porque os amigos nerds não tiveram essa ideia, mas a enfermeira do hospital deu boot na máquina, hahahaha. A máquina soltou o dito.
Sexo não tem muito controle, mas a gente ouve e lê cada uma...
Tudo pode ser motivo de riso... E de prazer.
Abração
Ofelia
Olha, Ofélia, em se tratado de sexo o ser humano abandona completamente seus referenciais. Voga o instinto, a gana, o desejo incontrolável.
ResponderExcluirÉ claro que a mente projeta as suas fantasias mais mirabolantes, algumas criativas, outras absurdas, violentas, e o corpo obedece, sai em busca dessas emoções e sensações imaginadas, por mais que depois se arrependa do que fez!
E escreveste muito bem, que sexo não tem controle, salvo em raríssimas ocasiões, quando a própria consciência predomina sobre o instinto e ocasiona uma reviravolta, a renúncia do ato libidinoso (essa é boa, ato libidinoso) até mesmo no momento da sua realização!
Enfim, a sexualidade ainda está para ser decifrada, pois me deixa CURIOSO QUE CIÊNCIA IDENTIFICOU O CÓDIGO GENÉTICO, mas não sabe como avaliar quem é pedófilo, tarado, fetichista, criativo, em se tratando de sexo, e com quem quer que seja!
Bom, como é a mente quem comanda esta vontade e detalhes, e também ainda não devidamente analisada, o sexo, consequentemente, ainda traz consigo alguns segredos a serem descobertos - lembra o Relatório Kinsey, na década de sessenta, início da tal Revolução Sexual nos Estados Unidos?
Mais um abraço, igual aos outros.
Saúde e paz, da mesma forma.
1) Boa história Bendl, conte-nos mais, é sempre bom verificarmos a natureza humana.
ResponderExcluir2)Muito cedo aprendi: "Lugar que se trabalha não se namora".
3)Abraços !
Rocha, meu caro,
ExcluirSe os conselhos fossem ouvidos, a humanidade seria outra!
Obsecado pela aventura que estava se alinhavando, Otávio deixou de lado toda e qualquer observação existente sobre a atitude que levaria a efeito.
O desejo suplantou a razão, não conseguindo com que se afastasse da tentação de conhecer Laura, no seu “sentido bíblico”.
Resultado:
Perdeu o emprego e a carreira, além de não ter concretizado a sua fantasia porque a realidade se mostrou na sua crueldade plena!
Grato pelo comentário.
Um abraço, forte e caloroso.
Saúde e paz!
Você escreveu diferente, Antonio...
ResponderExcluirÉ mais ou menos assim:'aonde se ganha o pão não se come a carne'.
Não fica mais bonito e engraçado?
Tive um colega de trabalho que vivia repetindo isso.
Abs
Agora é pra todos
ResponderExcluirA barra por aqui anda pesada. Problemas de saúde, claro. Mas não vou me queixar. Fui queixosa a vida inteira...
Passei muitos bons momentos aqui. Me fez um bem enorme, quando não muito, tapeou os males.
Então esqueçam o que acabei de escrever e postem muito, bastante, para outros que hão de vir e ler, e se entreter.
Abençoados sejam todos vocês.
Não toco mais no assunto e enquanto eu sentir que posso e devo, eu volto. E de repente não mais.
Abraços, beijos e meus parabéns a esse espaço que me deu vida.
Ofelia, a 'Alvarenguinha', como dizia o dono da padaria perto da minha casa. E que já está lá no alto.
Ofélia,
ExcluirAcabaste de cravar um punhal no meu coração!
O que houve, guria?
O que posso fazer para te ajudar, por favor!
Olha, eu já me despedi deste blog extraordinário por causa das minhas dores, que as deixei de lado e segui o barco, mas o que é que te faz sofrer, minha cara?
TU NÃO TENS ESTE DIREITO DE SE DESPEDIR DE NÓS ASSIM, de repente, como quem baixa as portas de uma loja para reabri-la na segunda-feira!
Tu és deste time de veteranos, de experientes da vida, que precisam contar para os mais novos como que chegamos até este estágio, e com a mente ainda funcionando e criando!
Que péssima notícia, que a rejeito plenamente.
Repensa.
Descansa, agora, este fim de semana, e volta depois, mas não nos deixes, eu te peço.
Um abraço e beijo babado, de todos os lados.
Saúde e paz.
Querida Ofélia,
ExcluirFaço minhas as palavras do Francisco Bendl. Menos o beijo babado, lógico
Até mais.
1)Obrigado pela correção Ofélia.
ResponderExcluir2)tem um filme irlandês/inglês que conta uma história parecida, com militantes do IRA...
3) Os dois casaram e foram morar juntos.
Quando é assim, Antonio, só há motivo para comemorar. Não se deram bem? Não se gostaram? Então, bola pra frente, rumo à felicidade. Não pode é um querer e o outro não.
ExcluirIngleses, de modo geral, gostam muito. E não vai aí nenhuma crítica. Que sejam felizes.
Olá Francisco Bendl, insurgente e erotizado,
ResponderExcluirEstou rindo do conto e da correspondência de vocês dois. Dava outro post.
Quanto ao fato de sempre alguém identificar o personagem com o autor, acho melhor você se acostumar. E que isso não seja motivo de parar de nos fazer rir.
Até mais.
Aninha,
ExcluirOssos do "ofício", como se diz.
Talvez no próximo conto, em cinco anos, aproximadamente, pois meus neurônios cobriram a cota deste quinquênio, e não conseguirão escrever mais nada antes de carregarem de novo, eu tenha me esquecido deste teu lembrete e volte a criar outro personagem para explicar que não fui a sua inspiração, talvez!
Nesse meio tempo, quero pesquisar alternativas de fazê-los se divertir, sendo uma delas, a de minha preferência, atazanar o teu marido com assuntos políticos e ele deletar adoidado!
Sabe, "água mole em pedra dura ..."
Obrigado pelo comentário, colega dissidente, e conto contigo nesta resistência que devemos manter erguida contra o censor (rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs)!
Até lá, continuarei a postar - com a autorização do Mano, claro - alguns relatos que sejam amenos, se não divertidos, pelo menos leves, água com açúcar.
Um abraço, Ana, forte e caloroso.
Saúde e paz, inclusive para os teus amados.
Chicão dissidente,
ExcluirEnquanto recarregas teus neurônios para o ofício de contista, em vez de relatos água com açúcar regala-nos com tuas lembranças de viagens, como prometeste dias atrás, que além de serem interessantes pelo menos não vais ter que te preocupar em responder que o personagem não és tu :)
E quanto à "água mole em pedra dura" aviso que esta pedra aqui, além de dura, conta com um eficiente sistema de drenagem, e não se deixa amolecer tão facilmente :)
Chicão,
ResponderExcluirLogo percebi que o Otávio não seria nenhum amante de Lady Chatterley mas quando a farta Laura - "alta, mulata , cabelos pretos e crespos, porém longos, uma cabeleira abundante, bem tratada, quadris exuberantes, corpo estupendo" - entrou em cena , pensei que talvez ele terminasse como um buda ditoso e carnívoro. (rsrs)
Após semanas de pouca "explosão" à domicílio e de volúpia mão na perna e na mão e um balanço memorável no trabalho - achei estranho a direção resolver levar os gerentes para o final de semana de prêmio do programa de incentivo da empresa - pasme ! - sem as respectivas senhoras mas com as secretárias.Cabras machos! Porém quando tinha 6 anos um dos meus filhos me perguntou: "Ô pai, você não sabe o que é ficção?" E então eu aprendi (rsrs)
Agora... quando percebi que os pombinhos iriam aproveitar a presença dos patrões, diretores , supervisores e colegas no mesmo hotel que eles para ir para cama em vez de almoçarem no motel da esquina , pensei: essa gente ou é muito pouca prática ou é suicida! Barbaridade, tchê!
O travesti foi um epílogo inesperado mas não as muitas risadas.
Valeu!
Abração
Pimentel, meu caro,
ResponderExcluirA intenção é esta, a gente dar algumas risadas, mais nada.
Obrigado pelo comentário.
Talvez os próximos "contos" não sejam sobre o amor e relações sexuais, temas difíceis porque próprias do ser humano, portanto, não existe espécie mais complicada que a nossa!
Se podemos dificultar por que facilitar?!
Um abraço, meu amigo.
Saúde e paz!
Bendl, meu querido amigo,
ResponderExcluirtenho tentado me manter saudável, de corpo e alma. Mas às vezes o bicho pega, como se costuma dizer. E alguma coisa vai muito mal.
Então, quando eu acordo como hoje, às 07h04 (lembro da hora porque esperava os homens do ar condicionado e por causa do remédio da pressão), com a sensação de ter descansado o suficiente por uma noite, eu bendigo o dia, Deus e os meus, minha família.
Posso dizer que estou feliz. E que os anjos digam amém.
Diz também, para ajudar?
Abraço grande
Ofelia
Alegro-me em demasia com a tua disposição, Ofélia.
ResponderExcluirAcredito que os anjos disseram amém, sim, e não terás apenas este dia satisfatório, mas todos a partir deste!
Conta sempre comigo, apesar da distância que nos separa, mas estamos muito ligados mentalmente, pois desejamo-nos mútua e reciprocamente que vivamos bem, com saúde, amigos, e dias ainda produtivos, porque lidar com o micro e teclar é uma baita atividade, minha querida Ofélia, uma bruta tarefa!
Outro abraço, enorme, daqueles de ficares escondida embaixo dos meus braços de gigante, de um albatroz (bom, de onde tirei esta, de ser um albatroz, só tu mesmo, Ofélia, pois até Deus teria sérios problemas para me fazer voar)!!!
Saúde, que te envio pelo Mano, e paz!