Ticiano Vecellio - A Queda do Homem (1550 - Museu do Prado, Madri) |
Francisco Bendl
Faz dias que tento escrever um texto que fuja daqueles que tenho
apresentado, divertidos, hilariantes.
Imaginei contos, crônicas, ensaios, casos, relatos... a mente limitada
não é ampla o suficiente para publicar um artigo de nível, que mantenha este
patamar de cultura exigido pelo Mano como têm sido os registrados pelo próprio
Wilson, Pimentel, Ana, Palmeira, Domingos, Rocha, que enaltecem este blog
extraordinário.
Diante desta dificuldade, enveredei para o terreno mais difícil e
complexo, a filosofia, e tentar extrair meios que resultassem em um artigo
aproveitável, inteligível, útil ao Conversas do Mano.
No entanto, copiar nomes de filósofos antes de Sócrates, seus
contemporâneos e os que vieram depois não haveria mérito algum, eu continuaria
a desqualificar o blog.
Pensei em Kant, um pensador famoso, autor de Crítica da Razão Pura e
Crítica da Razão Prática.
??!!
O que sei sobre Razão Pura ou Prática?!
Consigo definir “razão” somente quando a Marli me questiona sobre algo
que fiz e que lhe desagradou, com ela concluindo:
- Chico, tenho ou não tenho RAZÃO?!
Seria, a meu ver, a Razão Pura.
- Chico, se não fizeres o que estou te
mandando não faço almoço!
Indiscutivelmente, a Razão Prática!
O alemão não me ajudou como eu gostaria.
Pesquisei sobre o célebre filósofo francês René Descartes.
Descobri que seu nome latino era Renatus Cartesius, na Idade Moderna.
Filósofo, físico e matemático.
Uniu a Álgebra com a Geometria, e criou o Racionalismo!
Escreveu O Discurso do Método.
O que entendo por “método”?
O que sei sobre “discurso”?
Quanto ao primeiro, a Marli tem sido insistente em me ensinar há anos
métodos de se lavar roupas, em vão, confesso;
Da mesma forma, tenta que eu aprenda fazer o mesmo com a louça, inútil,
afirmo.
Diante das minhas inabilidades manuais e dificuldades cognitivas, ouço
DISCURSOS intermináveis a respeito da minha inutilidade como marido
participativo, de exercer a razão junto à experiência de vida, o racionalismo e
o empirismo, ou seja, a razão e a prática.
- Chico, impressionante, mas não consegues
ter ideias adventícias, factícias e sequer inatas!
E ela segue na sua peroração:
- Não sei como consegues pensar, aliás,
Descartes, se te conhecesse, jamais teria afirmado que, “Penso, logo existo”!
O francês também deixou a desejar, a ponto de eu concluir e reformando a
célebre frase que o imortalizou para:
- Obedeço, logo existo!
Querendo escapar de conceitos que não me enaltecem, busco auxílio em
Antístenes.
Vocês já ouviram falar do gaudério?
O taura fundou a corrente filosófica denominada de Cinismo, e foi
discípulo simplesmente de Sócrates.
Lá pelas tantas, conseguiu um seguidor, Diógenes de Sinope, um sujeito
que morou dentro de um barril, que vivia como mendigo e passou a ser o
arquétipo, isto é, um modelo, um padrão, um paradigma, do filósofo cínico.
Sua “autarkeia” (autossuficiência) e a “apatheia” (equanimidade, ausência de perturbações emocionais)
perante as vicissitudes da vida eram os ideais do Cinismo.
- Marli, descobri o que sou
filosoficamente, um cínico! Tenho autossuficiência, modesto, vivo bem com o que
tenho, o dinheiro não faz a minha cabeça.
- Chico, que legal, então pega o que é teu
e vai morar na rua, fazer a tua comida, e te manter!
Fui sábio em não argumentar que eu derivaria para o Hedonismo, pois
sabe-se lá se o prazer que ela teria em me atazanar a vida com essa ideia!
Epicuro seria facilmente arrasado pela lógica irrefutável de uma esposa
prática e racional!
Finalmente encontrei um filósofo que me entenderia, e obrigaria a Marli
a pensar da mesma forma, imaginei, que seria Arthur Schopenhauer.
Em princípio, uma de suas obras contempla plenamente o pensamento da
Marli:
Sobre a Raiz Quádrupla do Princípio da Razão Suficiente (a mãe do
filósofo carrancudo e pessimista chegou a comentar que o título parecia um
livro de receitas com ervas)!
Automaticamente sei de cor as quatro razões que a Marli sempre atribui a
si mesma:
- Chico, eu lavo, passo, cozinho e cuido
da casa!
Quatro razões invencíveis, indiscutíveis, inexoráveis, irrepreensíveis!
No entanto, eu me refiro aos livros Parerga e Paralipomena (se isto é
título que se apresente, convenhamos!) e A Arte de Lidar com as Mulheres.
O primeiro foi um calhamaço de mais de mil páginas, concedendo ao
filósofo a fama merecida porque versava sobre pensamentos os mais variados.
No livro havia um capítulo intitulado Aforismos Para a Sabedoria da
Vida. Nesse trecho específico, o alemão divide a vida em três condições básicas
e fundamentais para uma vida feliz:
1- O que se é (obra da Natureza e posse inabalável);
2- O que se tem (bens materiais e o que disso se resulta);
3- O que se representa para os outros (relacionamentos, inevitável barreira
da vida).
Bom, essa foi a definição de Schopenhauer, que não foi casado, apesar da
sua vida sentimental ter sido muito agitada.
No que diz respeito ao casamento, as colocações acima seriam diferentes,
e que se interligariam com a outra obra intitulada A Arte de Lidar com as Mulheres:
1 – O que se é – o homem é o que a sua esposa lhe molda, lhe define;
2 – O que se tem – somente o que ela permite;
3 – O que se representa para os outros – o que ela quer que façamos
segundo a sua vontade e determinação.
Se o homem casado quiser saber como lidar com as mulheres e ainda
perceber que pode ser feliz anulando a si próprio, o comportamento do cônjuge
masculino seria dividido em duas etapas:
1 – obedecer;
2 – outorgar poderes à sua esposa.
Certamente este modo de viver a dois ensejariam debates sobre se de fato
o homem seria feliz, no entanto, o ambiente no lar e a relação com a esposa
seriam perfeitos!
Mas, a obra mais famosa de Schopenhauer foi O Mundo Como Vontade e
Representação.
O conceito é vasto, não tem como reproduzi-lo no blog, mas foi tão
importante que trouxe Nietzsche para a filosofia e a base para Freud
desenvolver a sua Psicanálise, pois o genial filósofo demonstra o seu
pessimismo sobre a vida a tal ponto que conclui:
“Viver é sofrer”.
O filósofo acreditava no amor como meta de vida, mesmo assim,
desconsiderava que este sentimento tivesse a ver com felicidade!
Entretanto, o alemão não era casado, repito, e se tivesse tido esta
experiência transcendental, indiscutivelmente seus conceitos e convicções
seriam completamente diferentes.
Por exemplo, o casamento não estaria nesta afirmação, de que viver é
sofrer.
Considerando o título da sua obra máxima, O Mundo ideal é o das
mulheres. Pode não ser viável, prático, plausível, mas é o que elas imaginam,
pois todas têm dentro de si uma versão de Alice no País das Maravilhas, e se
quisermos fazer parte deste universo, a casa é a toca do coelho, e podemos
optar em ser o gato, o pato, o rato, o lagarto... de acordo com as suas
vontades, e representando nossos papéis (nós, homens) conforme seus desejos!
E se observarmos mais atentamente, os fantásticos filósofos pensaram em
tantas possibilidades, sobre tão variados temas, metafísica, ontologia,
epistemologia, em várias correntes filosóficas, ética, moral, comportamento...
mas jamais definiram a mulher!
Jamais conseguiram desvendá-las.
Discutiram e debateram até mesmo sobre a existência de Deus, mas se
afastaram quando o tema era a mulher, um assunto inescrutável, insondável.
Tampouco a Hermenêutica conseguiu interpretar o que é ser mulher e os
porquês da sua versatilidade:
Mudanças de humor, disponibilidade, pirraça, cordialidade, vingança,
carinho, rejeição, amor, ódio, compaixão, desprezo, afeto, descaso,
preferências, indiferenças... uma entidade a ser descoberta e traduzida!
Se o próprio Deus a escolheu para ser a mãe do Seu Filho, mesmo a tendo
expulso do Paraíso porque sucumbiu à tentação de comer o fruto proibido,
conduzida que fora pela serpente – aliás, sobre essa questão de a Eva ter sido
seduzida e ter feito a vontade do réptil, a história verdadeira é esta:
A serpente se aproxima da mulher e pede:
-Eva, experimenta esta fruta, olha como é
deliciosa.
Ela se negava a comê-la.
-Eva, se comeres apenas um pedacinho terás
o conhecimento sobre a vida!
Eva não se importava com os ataques da serpente.
Desesperada, a cobra se preocupava com o seu papel na História, e teria
de cumpri-lo de qualquer forma.
Pensou, e teve uma ideia magistral, que venceu a resistência finalmente
da nossa heroína:
-Eva, toma, come esta fruta. Emagrece!
De lá pra cá, a mulher se tornou um mistério e ao mesmo tempo
devassável, definida e indefinida, esperta e ingênua, de modo a não ter mais de
viver fora de seus padrões imagináveis.
Entretanto, como as circunstâncias às vezes não concedem que seus
desejos sejam atendidos em termos materiais, a mulher os direciona para o
homem, e nos manipula, nos conduz, nos ilude, nos engana, e com tanta
habilidade e competência, que ainda nós as presenteamos com joias, flores,
passeios, viagens, carros, e fazemos juras de amor!
Decididamente o problema não foi a Eva ter comido do fruto proibido, mas
Adão ter “conhecido” a Eva em termos bíblicos!
O homem foi seduzido pelos seus encantos e poderes até o fim dos tempos!
1) Genial Chicão !
ResponderExcluir2)Continue com esse estilo literário. Está muito bom.
3)Bom domingo para todos (as).
Rocha, meu caro.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Continua, por favor, continua com este espírito alegre e compreensivo.
Um forte abraço.
Saúde e paz.
Amigo Francisco Bendl dissidente sabichão,
ResponderExcluirSeu post está fantástico e descobri que tenho muito que ler para conversar com você.
Jamais conseguiria ter uma discussão tão filosófica com o redator.Não por culpa dele , que também é sabichão.
Quando você se fecha no seu ar condicionado -5, você tem o mundo aos seus pés e á sua cabeça inteligente.
Quanto à polêmica mulher, será que voces homens não têm uma preguicinha de procurar nos entender? Que é mais cômodo deixar assim para ver como fica? Nesse quesito somos mais espertas, já quase entendemos vocês completamente (rsrs)!
Conhecer e aceitar...
Parabéns sabichão! E bom domingo para a santa Marli!
Saúde e paz para você e saúde e paciência para Ela.
Até mais.
Querida Aninha,
ResponderExcluirInegável e indiscutivelmente vocês, mulheres, nos conhecem profundamente, e por uma razão singela:
Nascemos das mulheres; vocês nos geram por nove meses; vocês sentem dentro de seus corpos o nosso crescimento; quando saímos para conhecer o mundo, as mulheres sabem até como seremos na fase adulta!
Ana, não é por nada que a Natureza é feminina, a mãe de todos, a Deusa que fertiliza com o seu poder de maneira ampla, geral e irrestrita, o destino das vidas neste planeta, tanta a humana, quanto à animal e vegetal!
O poder feminino é maiúsculo, imbatível, razão pela qual a Igreja mandava queimar ou matar as que nasciam com o cabelo cor de fogo ou olhos azuis porque as considerava bruxas.
Na verdade, a misoginia religiosa tentava tirar parte do poder da mulher de uma forma a transformá-la em causadora da perdição do homem, que se vergava perante à sua sensualidade, poder de sedução, tanto para o homem comum quanto reis e príncipes, PADRES E BISPOS, até mesmo Papas, que eram casados e tinham suas amantes!
O homem que jurava perante Deus manter a sua castidade sucumbia à beleza da mulher, seus hormônios, suas curvas, sua voz, seu corpo, seu cheiro ...
Ora, a mulher, lá pelas tantas, rivalizava com Deus, e vencia o Criador em arrebanhar mais seguidores, mais amantes que fiéis, então o receio, o combate às mulheres, decretando a sua inferioridade perante o homem.
Na verdade, a grande mentira dos séculos, pois a mulher sempre transcendeu as limitações impostas pelos medrosos, pelos psicopatas, e reaparecia com a sua personalidade imbatível nas grandes crises ocasionadas pelo homem, fosse nas guerras, na fome, na sede, na miséria, onde se mostrava absoluta na sua fortaleza física e moral!
Comprovo esta admiração e reverência às mulheres através do meu casamento, que dura 47 anos com a mesma esposa - nada contra, pelo amor de Deus, com as pessoas que se casaram ou se juntaram várias vezes, nada!
Refiro-me a ter uma mulher comigo, pois eu não saberia viver sem ela, e me negaria a aprender ser um eremita.
Enfim, na razão direta deste valor imensurável e incomparável que reconheço nas mulheres, volta e meia eu as elogio dessa forma, colocando-me como ridículo e inferior a elas, e porque dá mesmo muito trabalho perscrutar a mente feminina!
O homem descobriu as origens dos buracos negros no Universo, a Teoria da Relatividade, a divisão do átomo, abriu as portas para os transplantes de órgãos humanos, mas não me venham pedir que eu saiba qual será a reação da Marli se eu cometer a gafe de comentar que o seu cabelo não está de acordo ou o arroz passou do ponto!
Aninha, grato pelo comentário.
Um forte e respeitoso abraço.
Saúde e paz junto aos teus amados.
Chicão,
ResponderExcluirDizia o prezado Descartes que não basta ter uma boa mente é preciso usá-la bem. E você usa muito bem a sua nos levando mais uma vez na Conversa ao pescar - magistralmente diga-se de passagem ! - em muitas "filosofias" os argumentos (?) para embasar a suas (rsrs) Destaco os parágrafos sobre as Razões Pura e Prática (rsrs) Muito bom. Sim, ri muito e concordo com o Antônio quanto a você estar no seu elemento com um teclado na mão nos divertindo.Obrigado.
Já com relação às mulheres eu milito no time do Bandeira : "os corpos se entendem muito melhor que as almas". Sou casado desde 83 e raramente discutimos, mas quando o fazemos tenho que sair correndo sem "ar condicionado" atrás das velozes sinapses dela Ufa! Com as filhas é ainda mais complicado e quando atacam em bloco então...é pesadelo! (rsrs)
A mim incomoda que os abestados dos políticamente corretos jurem de pés juntos que não há diferença entre os gêneros, quando é claro que existe. Esse fato básico da vida não significa que homens e mulheres não tenham - ou pelo menos deveriam ter - direitos e deveres iguais. E não tem diferente melhor nem diferente pior. Nada a ver. Diferente é só diferente. Donana tem razão ao nos acusar de ter "preguicinha" de entender nossas mulheres. Tudo bem que discutir a relação domingo na hora do jogo é dose! Mas em vez de sacralizar as de Vênus, de as mistificar, de enaltecer-lhes a maternidade , de tentar "dominá-las" , de não levar a sério as bichinhas, de botar Deus e a maçã no meio - acho que os dois gêneros apreciam do mesmo jeito a fruta (rsrs) - vale a pena tentar entender as razões factuais - neurológicas, psíquicas, culturais , sociais e históricas - que as fazem tão diferentes de nós.
Abração
Prezado Pimentel,
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Muito me alegro que a minha intenção de levar um pouco de humor aos meus amigos e leitores do Conversas do Mano esteja alcançando o objetivo.
Quanto a entender as diferenças da mulher para o homem, Pimentel - tu tens doze anos menos de casado do que eu -, a experiência sentencia que devemos aceitá-las sem pesquisar as razões pelas quais as discrepâncias existem.
Penso que respeitar essas peculiaridades femininas sem descobrir suas origens pode ser uma das formas de convívio conjugal sólido, duradouro, pois elas são seres humanos cuja essência e psiquê são divergentes dos seres humanos masculinos naturalmente.
Podemos aceitar ou não, e quando o homem ou a mulher se tornam intolerantes com relação ao comportamento de um e outro, a separação é inevitável.
Consequentemente, o homem precisa saber de antemão que, se quer viver com uma mulher, e quer ter com ela uma relação verdadeira e por muito tempo, quem sabe até o fim da sua vida, que trate de acrescentar a esta relação humor e diversão.
O sujeito que consegue fazer a sua esposa sorrir depois de trinta, quarenta, quase cinquenta anos juntos, tem uma das chaves de vida conjugal exemplar, cujos problemas que acontecem durante este período são resolvidos com inteligência e pitadas de alegria, e jamais permitindo que esta união seja abalada por danos de pouca monta.
Evidente que uma traição, um comportamento devasso, antissocial, até mesmo ilícito, conduz à dissolução deste casamento, mas fora esses motivos graves, o resto se leva como pequenas dificuldades de uma gincana, sempre divertida.
Um grande abraço.
Saúde e paz.
Chicão, em todos os meus anos de escola nunca vi uma aula de filosofia tão completa :)
ResponderExcluirSó faltam os comentários da Dona Marli, que certamente teria muita coisa pertinente para completar a conversa.
Um abraço do
Mano
Meu caro amigo,
ResponderExcluirPor favor, apenas considerei a filosofia na sua essência, que diz que devemos questionar permanentemente o estabelecido, só isso.
As obras magníficas que citei de pensadores famosos, abordam situações as mais diversas e exóticas, mas até que ponto contribuíram para a vida prática da maioria do povo?
Na verdade, a população se conseguiu chegar até esta etapa, 2.017, certamente não foi em decorrência da filosofia, mas de considerar a sua própria maneira de pensar e entender a vida conforme suas condições.
Nada contra ou crítica de minha parte sobre os filósofos, claro que não, pois estes desvendaram alguma equações que sequer sabíamos que teria de haver o "x" da questão, mas o cotidiano de plebeus e da massa ignara jamais recorreram à filosofia em busca de recursos para suas vidas pessoais, familiares e conjugais, principalmente esta, pois os notáveis pensadores jamais serviram como exemplo de maridos ou modelos de amantes empedernidos!
Foi dessa forma, com base na filosofia muito distante da realidade de um casal modesto, que luta até hoje para se manter porque paga aluguel e o carro financiado, que fiz as minhas brincadeiras entre a prática e à intelectualidade se, o que de fato interessa, é ter comida na mesa, um teto para lhe proteger da chuva e da noite, e relacionar-se a contento com a esposa ou vice-versa.
Evidentemente,antes sustentar os filhos, educá-los e formá-los.
Muito obrigado pelo comentário, meu amigo.
Um forte e grande abraço.
Saúde e paz.
Prezado Sr. FRANCISCO BENDL,
ResponderExcluirDizem os Sábios que quando passarmos pela "transição", uma das primeiras perguntas será: Formastes uma BOA FAMÍLIA? Isso implica que na nossa passagem pela Terra é melhor, é quase obrigatório, CASAR.
Uma vez que é melhor CASAR, depois de casado, é prudente seguir a tua Filosofia, e "obedecer", ou pelo menos ter muito cuidado em "discordar", e especialmente em "brigar".
Admiro essa tua Capacidade de pegar qualquer assunto complexo e desenvolver um ensaio elegante, compreensivo e sempre com muito bom-humor. Abrs.
Meu mestre Bortolotto,
ResponderExcluirQue prazer eu ler um comentário teu e, ainda por cima, gostando das minhas mal traçadas!
Meu caro, se naquele outro blog eu raramente posso usar o humor - por motivos óbvios - neste, do nosso amigo Wilson, sinto-me à vontade.
Não que eu me considere um humorista, longe disso, mas demonstrar que a vida também tem seus momentos hilariantes e precisamos nos divertir.
Desta forma, conforme o meu estado de espírito e como me encontro no dia que elaboro os meus rascunhos, utilizo um que outro motivo para temperá-los, e mediante a compreensão e bondade do Mano eles têm sido publicados neste espaço cultural extraordinário!
Por favor, frequenta com mais assiduidade este nosso oásis de paz e harmonia, onde é proibido comentar sobre aquele tema que tanto nos deixa irritados,apesar de, volta e meia, eu tentar romper a linha de defesa do Mano, a Linha Maginot, que ele estabeleceu e que por enquanto tem resistido aos meus ataques, isso que tenho a participação de uma aliada poderosa que também sabota essa fortaleza, em vão, entretanto.
Mestre, um forte e grande abraço.
Saúde e paz, e nos vemos lá, na zona de conflito.