Nhá Chica - reprodução da única fotografia dela que se conhece |
Antonio Rocha
Não
sou católico, o que escrevo a seguir é com todo respeito e reverência.
Sou um
budista que tem apreço e muita gratidão a Nhá Chica, ex-escrava mineira que
está em processo de santificação pelo Vaticano... não sei se o termo certo é
assim.
Por
uma obra do acaso... sei que em espiritualidade não existe acaso, não existe
coincidência... visitei a aprazível cidade de Baependi - MG, “conheci” Nhá
Chica, orei com ela, rezei com ela, me emocionei na igrejinha que ela construiu
e a maior também. Fiz pedidos vários, obtive e obtenho muitas graças através
dela.
Inclusive,
um dos itens que me caracteriza é que ando, diariamente, com uma relíquia de
Nhá Chica que lá adquiri, desde 2005.
Portanto,
peço/sugiro, com humildade e respeito, ao Papa Francisco, que oficialize Nhá
Chica como “Santa” – também não sei se o verbo certo é “oficializar”.
Atualmente ela é considerada Beata.
Agora,
na minha linguagem espiritualista: Nhá Chica é um Espírito de muita Luz, um Ser
Celestial que faz parte da egrégora (o campo energético), a Aura Luminosa de
Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
Importante:
a rainha Mahamaya, mãe de Sidarta Gotama, o Buda, também era “virgem” quando
concebeu o príncipe. Aventuro-me até a pensar que os espíritos de Maria mãe de
Jesus e Mahamaya mãe de Buda são do mesmo plano espiritual, foram devas, Seres
Divinos encarnadas e por isso não podiam ter o contato físico.
Nada
contra a sexualidade, mas os experimentos com a ovelha Dolly nos permitem
deduzir que tanto Sidarta quanto Jesus foram clonados espiritualmente.
A
referência a Jesus está na Bíblia, todos sabem, e a referência a Sakyamuni Buda
está no raríssimo, já esgotado, “A Vida de Buda”, do estudioso francês A.
Ferdinand Herold, publicado no Brasil pela Ece Editora, em 1985. (Editora
Cultura Espiritual, SP).
Herold
teve como base os textos do antigo Budismo Indiano, em sânscrito:
Lalita-Vistara, Buddhacarita e o Avadanasataka.
O
autor cita ainda os pesquisadores europeus H. Oldenberg e H. Kern.
A
imagem de Nhá Chica é com um guarda-chuva... e existe uma linhagem de
divindades (espíritos de luz) budistas que aparecem com guardas-chuvas,
guarda-sóis ou sombrinhas...
Estes
grandes seres, originalmente pertencem às suas respectivas fés, religiões, mas
depois, após o desencarne, se tornam patrimônio espiritual da humanidade, cuja
linguagem é o amor incondicional que independe de denominação específica.
E o
guarda-chuva é um símbolo belo.
Antonio,
ResponderExcluiracabei de acender duas velas virtuais para Nhá Chica. Uma delas por mim, minha saúde.
Não conheço Baependi. Futuramente, se a saúde permitir, gostaria de ir até lá, conhecer a cidade e a fé em Nhá Chica mais de perto.
Engraçado, o nome da minha mãe era Maria da Conceição.
Foi uma bênção ler você esta manhã.
Abraço, Antonio. Obrigada.
Ofelia
1)Oi Ofélia, ao cair da tarde estou chegando em casa e vejo o seu comentário.
ResponderExcluir2)Sou suspeito para falar, mas Nhá Chica é maravilhosa, sugiro, dentro do possível vc ir até Baependi.
3)É uma poderosa Energia de Luz e Bondade, vamos dizer ... ela é uma espécie de assessora, uma das, de Nossa Senhora da Conceição.
4) Vivenciar esta fé, para mim, é só alegrias e por isso recomendo, independente da religião de cada um, mesmo que não tenha !
Caro Antônio,
ResponderExcluirO guarda chuva é um símbolo budista mas já o vi muito nas minhas andanças asiáticas e os dosseis aparecem sempre perto dos príncipes e cardeais ocidentais, pelo menos nas telas. Acredito piamente em pessoas iluminadas - os árabes os descrevem como "tocados por Deus " - e é assim que entendo o Buda e o Cristo.E Nhá Chica se parece com as "santinhas" da minha infância nordestina.
Mas,com todo o respeito, às vezes me pergunto se as religiões não se ocupam por demais com a vida sexual dos meros mortais. Parece até que são contra a expressão sexual humana livre de culpa. Jamais entendi porque Maria - e agora leio que também a senhora mãe do Buda - tinham que ser virgens. Não conheço mães virgens. Ora, a carnalidade humana supostamente não foi o caminho escolhido pelo divino? Então não faz sentido a rejeição de parte dessa humanidade.
É como se para todas as grandes religiões - o islamismo, o cristianismo , o mormonismo e agora o budismo - o sexo fosse uma preocupação , um inimigo a ser dominado, algo a ser evitado porque aquém dos deuses. Alguém deveria estudar a fundo o impacto disso, da religião, sobre a sexualidade humana. Tentar normatizar instinto é complicado. O nervo emergente da mente não leva a menor chance, amigo. Sexo além de vida é assunto nosso.
É como se as religiões não apenas manchassem e deturpassem a mais prazerosa das necessidades humanas e a nossa reprodução biológica, mas muito principalmente , menosprezassem e enfraquecessem nossa capacidade de romance, amor, sexo, intimidade e parentalidade.
Desculpe-me mas é essa a minha leiga leitura.
Abração
1) Oi Moacir, fique à vontade, nada contra o seu pensamento.
ResponderExcluir2)Eu também não sei explicar nem responder, apenas citei a referência do livro.
3) Ponderando: Pode ser que seja verdade, pode ser que seja simbólica, a questão da virgindade... quanto à hipótese do clone a Ciência nos diz que é possível o fato, até clonar ser humano ... daí a dedução ...
4) Abraços !
Caro Rocha,
ResponderExcluirEu desconhecia essa senhora e sua importância no meio espiritual.
Belo e interessante relato, que nos faz pensar a respeito de possuirmos energias positivas e negativas - se é desta forma como devo me expressar -, e estas servirem para ajudar os que ainda estão neste plano terreno.
Parabenizo sempre o nosso querido Wilson, que nos oferece este blog extraordinário, possibilitando-nos conhecer as pessoas que, mesmo distantes, parece que convivem conosco há muito tempo, pois nos ensinam, informam, e ampliam nossos conhecimentos a respeito de temas variados, úteis e salutares à nossa compreensão deste mundo.
Um forte abraço, Rocha.
Saúde e Paz!