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02/11/2016

Estás a Ver?


Moacir Pimentel

fotografia Moacir Pimentel

Gosto de Portugal exatamente pelo que ele é nessa foto: pequenino, simples, caseiro e porque não tem qualquer pretensão de ser um país de primeira. Porque ainda é - e penso que será sempre - um Portugal dos varais e da devoção tão particular pelo menino Jesus.

Portugal gosta de ser assim de segunda porque é esperto e não pretende ser de terceira. É bom ter do que se queixar. Faz bem à alma dele se lamuriar para seus filhos que há países melhores do que aquele que fizeram dele.
Portugal bem que gosta de fazer aquela “fita“ toda e de se lamentar por não ser possível ter tudo o que tem de bom, menos tudo o que tem de ruim, trocado pelo que de melhor existe nos outros países de primeira.
Portugal na verdade só quer que gostem dele, como eu gosto e sempre e tanto que eu poderia perder anos a fio lhe dizendo porque e fazendo um cuidadoso retrato da t’rrinha.

Até porque nesses mais de trinta anos eu fotografei todos os cartões postais de Portugal e depois cansei deles e então passei a clicar esquinas insignificantes, velhas estradas e portas e janelas e telhados, ângulos obscuros, cantinhos desbotados e até mesmo o que me parecia feio e hoje quase que só faço fotos das coisas pequenas de Portugal, sem qualquer importância ou fama.

fotografia Moacir Pimentel


 Às vezes eu sorrio sozinho pensando que se algum dia Portugal pudesse dar uma olhada nas fotos que tenho dele, diria com desdém que as imagens que captei são de um outro país que inventei na minha cabeça.
Mas saberia que as fotos são a minha maneira de querer–lhe bem e teria a certeza de que vou continuar a retratá-lo. E então daria de ombros.
Portugal não está nem aí se as minhas fotos são feias de doer ou lindas de morrer. Quer mais é que elas sejam dele.

Com ou sem fotos, não pense que é tarefa fácil descrever Portugal. Pensei em dizer lugares comuns, em fazer uma abordagem histórica, outra turística, em ilustrar o post com imagens mais icônicas pescadas no Google. Desisti.

Vieram-me à cabeça algumas ideias, alguns flashes, como pinceladas, bytes que retenho na memória, coisas escritas e cantadas sobre o país, por poetas, escritores, pensadores e artistas de várias épocas.

fotografia Moacir Pimentel



    “Onde pode acolher-se um fraco humano
     Onde terá segura a curta vida,
     Que não se arme e se indigne o céu sereno
     Contra um bicho da terra tão pequeno?

                          (Camões - Os Lusíadas)

Pois é. Posso acolher-me em Portugal pois além de aconchego, sinto naquelas paragens uma sempre presente sensação de déjà vu, como se eu jamais tivesse ido a qualquer recanto de Portugal uma primeira vez, como se para todos os seus cantos e encantos eu sempre tivesse voltado.
Pertenço.
Como pertenço a Pindorama mesmo que nela aqueles que amam o vasto mundo sejam tão patrulhados e diagnosticados como portadores do tal complexo de vira-lata.

Não me entenda mal.
Não me retiro de um ambiente se tocam funk. Aliás já dancei muito com minhas filhas aborrecentes o Rap do Silva, aquele que “era funkeiro mas era pai de família” e nada tenho contra a simpática eguinha pocotó e os tais beijinhos nos ombros e onde mais.
Curto MBP, tenho saudades do nosso rock dos anos 80, mas prefiro ouvir os Beatles e Pink Floyd e nada, nada mesmo supera aquela Ode à Alegria do Beethoven e morro ouvindo a voz da Dulce Pontes...

   E nem lhe digo aonde eu fui cantar
   Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo...

Fazer o quê?
Deixar de “conversa” fiada. Como diria um tuga da gema...

“Diz-me lá de uma vez, pá, porque é que gostas de Portugal?”

Porque para começo de conversa Portugal é um país estrangeiro onde se fala português, só que bom português e não ouvir a língua mãe ser assassinada todos os dias é... bom demais.
Estás a ver?
Dessas décadas todas de ir e vir de Portugal me sobrou um levíssimo sotaque lusitano.
Juro-te!
Depois de um verão por lá então, volto padeiro, que nem o avô da Donana.

Incorporei de outras línguas - as que falei por longos anos - quase que nada.
Dos americanos me sobrou sabe-se lá porque... o OUCH! Que seria o nosso AI! O queixume que solto, até hoje, quando dou uma porrada no pé, por exemplo, ou quando levo um beliscão - isso é frequente! - por olhar tempo demais para o lugar errado.
Ouch!
Dos italianos me ficou o romaníssimo... BOH!... que inclui também um levantar displicente de ombros e pode significar:
Oi?... Hein?... Não entendi... Não sei... Tou nem aí... Que nada... Depende.... Pois é!... Talvez...
O tal do BOH é uma maravilha! Com um bom BOH a gente responde perfeitamente qualquer pergunta carcamana, pelo menos lá no Lazio.
Acho que falo e escrevo ainda uns íssimos italianíssimos além da conta mediana dos tupiniquins. Releve!

Da minha herança nordestina ficaram os inhos, os mininos, as bichinhas e, é claro...
Cruz Credo!
Já dos tugas eu fui adquirindo sem nem perceber um enorme vocabulário paralelo:
Praí, Ó,Pá, Que Giro, É Fixe, À beira, Anda cá! e tantos Amo-te e Quero-te e que tais e por aí vai e a gente sabe bem onde acaba.
Ai, Jizuzzzzzzzzzzzzzzzz!
Então, de quando em vez, simplesmente me dá um aperto no peito de tanto pensar nas coisas boas de lá. Não quero luxos ou modas mas estar rodeado pela malta toda e abraçando bem forte todos os putos – que, atenção! – têm um cheirinho diferente dos meus.

fotografia Moacir Pimentel

Tem sempre um desconhecido recém-nascido pra gente conhecer, quando não para batizar.

Quero ouvir alguém me dizendo:
Estás jeitoso, pá!
E afirmando sobre o Brasil:
Aquilo lá é o fim do mundo e sem cuecas.

Traduzindo: o Brasil é um paraíso tropical mas, ao fim e ao cabo, eles preferem o inverno deles, obrigado.

E, aliás, cueca na t’rrinha quer dizer calcinha.E abridor é tira-cápsulas, açougue é talho, aeromoça é hospedeira de bordo, apostilha é sebenta, cafezinho é bica, café com leite é pingo, carteira de motorista é carta de condução, celular é telemóvel, ônibus é autocarro, trem é comboio, pedestre é peão, geladeira é frigorífico, ponto de ônibus é paragem e professor particular - essa é boa! - é explicador...(rsrs)

Já fila é bicha, aposentadoria é reforma, moça é rapariga, camiseta é camisola, bunda é rabo, cavanhaque é pêra, faixa de pedestre é passadeira, acostamento é berma, esparadrapo é adesivo, estepe é pneu sobresselente, goleiro é guarda-redes, apontador é afia-lápis, grampeador é agrafador, conversível é descabotável, sanduíche é sande, suco é sumo, vitrine é montra, e xícara é chávena.

Na verdade, mesmo quando de estrangeirismos - os tais anglicismos abominados pelos patrícios da velha escola que dizem penalidade máxima e não penalty - brasileiros e portugueses divergem. Por aqui nós focamos por lá eles focalizam.
Os portugueses desde sempre, quando não acham no próprio idioma uma palavra que possa traduzir as modernidades, em vez de incorporar os estrangeirismos, criam seus neologismos semânticos.
Foi o caso dos suportes dos trilhos de antigamente, das barras que tinham o nome inglês de “sleepers”, do verbo dormir - to sleep -e significando “os que dormem”. O que fizeram os portugas? Traduziram a coisa com a palavra “dormentes”.

Desde o século XVIII, em Portugal, aqueles que então usavam termos franceses metidos à besta eram chamados de “galiciparlas”. Termos em espanhol então nem pensar pois diz o ditado popular que vindos...
”De Espanha nem bom vento nem casamento”.
Mas das centenas de ditos o de que mais gosto é o seguinte:
“Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão”.
Embora os patrícios nos dêem uma surra de dez a zero em vocabulário e sintaxe, de pronto é complicado para brasileiros perceber a fonética da língua falada em Portugal.

Já ouvi outros europeus sem familiaridade com o português dizendo que quem escuta um grupo de portugueses falando é tentado a atribuir-lhes origem eslava e não latina.
Isso porque os portugueses engolem as vogais ou as fecham enquanto que, abaixo do Equador, nós pronunciamos as nossas abertas. A eliminação sumária que os tugas fazem das vogais átonas é a maior diferença entre as duas línguas.
Se bem que, como se não bastasse e complicando ainda mais a comunicação, os de além mar também suprimem sílabas, sobretudo quando as pretinhas são longas.

Mas aos poucos vamos percebendo o significado de frases como essa a seguir, dita por um meu cunhado com relação ao netinho dado a destruir as bonecas da irmã para, segundo o puto...
Realizar como funcionam internamente”
Diz o vovô coruja:
“Esse m’nino será um surjão chtrordnário.”
Traduzindo:
Esse menino será um cirurgião extraordinário”.
Ou seja, às vezes os brasileiros precisam mesmo de legendas.
Mas é uma delícia ouvir uma sobrinha-neta que frequenta uma escola pública aos três anos de idade me dizer:
Estás equivocado, tio
Ou o neto do vizinho, do alto do seu um metro de altura argumentar contra minha camisa cor de rosa, já que, segundo o pirralho...
Convencionou-se ser o rosa uma cor para as miúdas

Como não rir dos brazucas que morrem de rir dos tugas porque – veja você! - ao perguntarem ao garçom se podem “sentar NA mesa” ouvem da criatura mentalmente prejudicada que...
Não, por favor, não precisa dar-se ao trabalho. Preferimos que o senhor sente-se NA cadeira”.
Ora pois, para aquele bom garçom português, pra começo de conversa, se o brazuca estava em um restaurante e se a tal mesa não estava reservada, por quais cargas d’água o indivíduo não poderia sentar-se À mesa, pá? E, finalmente, onde a criatura aprendera a falar tão mal o português?

As nossas piadas de portugueses são hilárias pois mostram a cara portuguesa, não como acreditamos que ela seja – burra como uma porta! - mas como ela é.
Quem conhece a do aeroporto?
O cara estava no aeroporto de Lisboa e ia pegar uma conexão para Londres. Perguntou a uma senhora que trabalhava na TAP:

Londres é aqui?”
Ao que ela respondeu:
Aqui é Lisboa

Esta história é perfeitamente possível e compreensível porque em Portugal não é comum se falar dessa forma resumida. Além disso, normalmente, os portugueses são bem mais formais – onde está o “por favor” que na t’rrinha antecede qualquer pedido de informação? - e LITERAIS que os brasileiros.
Contam em Portugal uma piada de brasileiros, na qual num hotel da vida, um do nosso time consegue parar a porta do elevador antes que ela feche e simplesmente a segura firme e forte para que a esposa possa terminar de se aprontar e dar o ar da graça dela. Enquanto todos os demais- sem nada mais o que fazer! - esperam pela senhora, para ficar melhor na foto mal educada, o brasileiro tenta puxar conversa com os patrícios dentro do elevador:

- “Aê pessoal, o elevador está subindo ou descendo”?
A resposta não poderia ser outra:
- “Está parado” (rsrs)

Aqui vale um registro. Nós somos o povo dos gerúndios. Perguntamos, por exemplo, se o outro está gostando, se está chegando, se está VENDO isso ou aquilo. Na terra deles, os portugueses querem saber se estamos A VER seja lá o que for.
Portanto a moral das piadinhas é que, muitas vezes, quando não se está familiarizado com a cultura, não se percebe quando o humor português - bem irônico e sutil - ataca.

Os lá da t’rrinha jamais abdicarão das delícias da ironia mas praticam-nas com tanta elegância que nem desconfiamos que se riem de nós enquanto rimos deles.
Não estão, como dizemos por aqui, nem aí.

Estás a ver?





16 comentários:

  1. Monica Silva02/11/2016, 10:12

    Oi Moacir estou a ver que é tarefa difícil a de fazer rir justo no dia dos nossos muito amados que já se foram. Mas você conseguiu com este artigo delicioso. Obrigada!

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  2. 1) texto muito bom !

    2)As anedotas me fizeram lembrar de uma história verdadeira. Dois casais de amigos iam para a Espanha de carro, lá pelo norte. Então resolveram para em um posto para abastecer e comer algo na lanchonete. O motorista apontou para a via e perguntou:"Essa estrada vai para a Espanha ?"

    3)E o balconista respondeu: "Não sei lhe dizer, mas se for, vai nos fazer muita falta !"

    4) Então deduzi: É outra lógica, o meu querido Portugal tem outra Lógica, bem diferente da nossa.

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    1. Antonio, eu achei uma graça quase celestial da sua piada.
      A resposta da balconista é mais que perfeita, um tempo de verbo que hoje já não sei mais como se chama.
      E a lógica portuguesa é imbatível: "Não sei lhe dizer, mas se for, vai nos fazer muita falta".
      A conversa portuguesa é lógica pura. Toda ela. Não engana ninguém porque melhor resposta não há.

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    2. 1) Pois é, Ofélia, foi a partir desta história verdadeira que compreendi, filosoficamente, as Lógicas, no plural ...

      2)E vejo na pluralidade ... a arte de viver ...

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    3. Moacir Pimentel03/11/2016, 12:36

      Antônio, de lógica quem entende mesmo é o nosso Mano Spock ao nos lembrar diariamente que ela é só o começo. Parabenizo o vizinho pela arte de tentar ver o mundo como os outros o veem, por pluralizar as Lógicas em vez de apenas se deliciar com a suposta idiotia alheia.Mas - aqui entre nós e baixinho - os tugas bem que capricham na literalidade da sintaxe (rsrs)

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  3. Estou a ver que você é lindo, Moacir. Lindo no seu jeito de escolher o que dizer e como.
    Acompanhei toda a sua narrativa com um sorriso na boca (onde poderia ser o sorriso, não é mesmo?). Tanta coisa que você disse me é familiar pelo convívio com patrícios da terrinha.

    Essa porta que você fotografou, com três calçolas diante do Menino Jesus, só pode mesmo ser coisa de Portugal. É de uma beleza que não põe mesa. E são essas as melhores fotos. São como nós. Mostramos o que temos de melhor não na grandiosidade que todos enxergam, mas no pequeno, no pormenor, no detalhe.

    Que só enxerga quem tem olhos pra ver.

    Abração
    Ofelia


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    1. Moacir Pimentel03/11/2016, 13:00

      Ofélia,
      Respondendo à sua pergunta: o sorriso poderia estar nos olhos.Conheço olhos peritos nesse fenômeno raro e acredite às vezes o sorriso é tão luminoso que nem precisa escorregar para a boca.
      A foto do Menino Jesus e das " calçolas" é, em parte,uma homenagem a um casal amigo: ele tripeiro e ela tupiniquim.
      Diz o marido que belo dia, foi convidado pelos tios - que então hospedavam na Maia parentes e amigos brasileiros - para jantar e que, como tinha os pés enlameados, entrou pelo portão do quintal e se deparou com as "cuecas mais pequenas que já vira na vida, pá" . Brasileiras com certeza , rendadas e negras como a asa da graúna as calcinhas estavam lá penduradas no varal.
      "Uma coisa linda, pá! Fui fulminado de paixão antes mesmo de ser apresentado à dona".(rsrs)
      Acho que, há 30 anos, em matéria de "calçolas" as nossas garotas já estavam em plena era do fio-dental! E o casal viveu feliz para sempre debaixo dos varais.
      Quero crer que nessa foto more também mais alguma coisa de Portugal: algo antigo,inocente, de menino Jesus nas portas, de tapetes de flores na Páscoa, de sinos de igrejas tocando, de missa, de padrinho e madrinha,das festas dos santinhos ,de enfeitar de flores os túmulos nos cemitérios das aldeias todos os sábados.
      E escrever é um verbo que você conjuga lindamente.

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  4. Olá Moacir,
    A Ofélia disse tudo que eu queria dizer e não sabia como.
    Seu texto é de se ler uma vez, e mais outra , e mais outra. E depois, quem sabe, mais outra. Poética a foto dos telhados. Adoro telhados!
    Voce é um híbrido, pendendo para o lado lusitano! Traga sempre portugais para nós!
    Até mais.

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    1. Moacir Pimentel03/11/2016, 13:07

      Donana,
      Que bom que a senhora também gosta dos telhados de múltiplas beiradas. Esse da foto mora em Vila Nova de Gaia mas tanto os de lá quanto os do Porto, ao fundo, são território das gaivotas. Gosto particularmente da foto do homem de ferro,
      "cavaleiro de elmo e bico" e pêra ( vide tradução abaixo) num por do sol no Bom Jesus de Braga. Ele é híbrido (rsrs) Pense no desequilíbrio que é viver entre dois mundos com uma cabeça pueril que gosta de rir e um coração antigo que gosta de escrever. Complicado. E nem me fale em rascunhar mais portugais. Me perco nas fotos e não concluo nada.

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    2. Pode perder-se sempre, sempre será bom, aposto.
      Não foi vc que escreveu que perder-se em cidades desconhecidas é uma maravilha?
      Quem sabe não descobre um cantinho desses ainda não visitados, se perde em fotos e depois nas escritas? Seremos nós os ganhadores! Esperando. Para o ano, quem sabe?
      Ana

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  5. Dulce Regina02/11/2016, 14:22

    Olá, Moacir. Estou a ver que esse é um melhores textos seus. Portugal sempre estará nos nossos corações. Abraços, Dulce

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  6. Marcos Martins02/11/2016, 14:32

    Dá gosto ler um post tao bem escrito.

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  7. Flávia de Barros02/11/2016, 17:18

    Moacir,


    Amei o artigo! As fotos são simplesmente belas. Você comunica com leveza e risos o seu carinho profundo por uma terra que considera tão sua quanto o Brasil e é muito engraçado o jeito como você concilia os dois mundos e lida com as diferenças das duas culturas. Deus o abençoe por essas espiadas amenas que nos proporciona em outras vivências e costumes. Um abraço para você.

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  8. MARCIO P. ROCHA02/11/2016, 19:42

    Grande Moacir, você se superou de novo com este texto leve e gostoso de ler

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  9. Moacir Pimentel03/11/2016, 12:27

    Mônica, fazê-la rir foi exatamente a minha intenção quando escrevi as pretinhas.
    Dulce Regina, minha amiga, que bom que você gostou das minhas bobices linguísticas e sim, as coisas imensas e pequenas de Portugal sempre estarão em nossos corações.
    Flávia, acho que já fui abençoado com o privilégio de vivenciar ambas as culturas.
    Marcos e Márcio, obrigado pelas palavras de incentivo.
    Abraços gerais.


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  10. Carlos Azevedo03/11/2016, 17:49

    Mais um relato extraordinário, Moacir. Como são todos os seus posts de viagens.

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