Heraldo Palmeira
Tudo corria bem, até que, ao final de uma semana intensa de trabalho, fui desligar o computador e apareceu uma mensagem oficial da Microsoft, convidando a atualizar o sistema e oferecendo duas opções: reiniciar ou desligar ao final.
Bastou um clique para ter início uma desarrumação digital, a quarta nos últimos dois anos. Computador travado, não restou alternativa além de chamar um amigo técnico e formatar a máquina mais uma vez.
Desta vez, senti não o estresse costumeiro das outras vezes; apenas um desânimo analógico, uma falta de vontade de reorganizar tudo (configurar a máquina), instalar programas, aplicativos e retomar a rotina de dependência desse mundo plugado, opressor, implacável, incompreensível para a maioria de nós, simples usuários que queremos apenas continuar fazendo nossas coisas comuns.
Mesmo usando somente produtos originais, estou tendo ainda um monte de contratempos creditados à incompatibilidade entre sistema, programas e aplicativos. O antivírus de última geração não está nem um pouco interessado em conversar com o ambiente do meu banco e anda atrapalhando meu acesso a alguns sites de notícias.
Os dicionários voltaram a me fazer companhia, porque abri mão do ainda controvertido Windows 10 em favor da velha e mais confiável versão 7 que mantive guardada na estante.
A dança de arquivos entre HDs é sempre mais lenta do que deveria e desanimadora pela estupidez do processo. Fico me perguntando como, até aqui, ninguém conseguiu uma solução simples e rápida para esse processo.
Pensei nos tempos rudimentares da informática, quando máquinas e programas eram bem mais simples, não passavam de ferramentas de apoio. Hoje, nós somos as ferramentas de apoio desse mundo cada vez mais cheio de inutilidades obrigatórias, que saltam na tela deixando a nítida impressão de que têm vida própria.
Confesso – e não tenho como negar – minha enorme saudade das velhas Remington, Olivetti, Facit, Royal, Olympia..., cujos problemas eram simples de resolver. Quase sempre, trocar a fita ou limpar com álcool os caracteres. Vez ou outra, levar a uma oficina para o mecânico limpar e lubrificar as engrenagens.
Algumas tiveram versão elétrica, que era um luxo. Até que chegamos ao superluxo das IBM, com direito a corretor. Primeiro, as de esfera e, no último estágio antes dos computadores, as de margarida.
Todas elas, manuais ou elétricas, umas fofas dóceis que não tinham nenhum interesse em nos tirar do sério, como esses bestas desses computadores sem personalidade, que planejam dominar o mundo e até invadir a área do pensamento com sua inteligência artificial.
Já dizia o mestre João Ubaldo Ribeiro, “O que eu faço com o computador? Porque isso é uma máquina de fazer maluco!”. Ponto final!
Bastou um clique para ter início uma desarrumação digital, a quarta nos últimos dois anos. Computador travado, não restou alternativa além de chamar um amigo técnico e formatar a máquina mais uma vez.
Desta vez, senti não o estresse costumeiro das outras vezes; apenas um desânimo analógico, uma falta de vontade de reorganizar tudo (configurar a máquina), instalar programas, aplicativos e retomar a rotina de dependência desse mundo plugado, opressor, implacável, incompreensível para a maioria de nós, simples usuários que queremos apenas continuar fazendo nossas coisas comuns.
Mesmo usando somente produtos originais, estou tendo ainda um monte de contratempos creditados à incompatibilidade entre sistema, programas e aplicativos. O antivírus de última geração não está nem um pouco interessado em conversar com o ambiente do meu banco e anda atrapalhando meu acesso a alguns sites de notícias.
Os dicionários voltaram a me fazer companhia, porque abri mão do ainda controvertido Windows 10 em favor da velha e mais confiável versão 7 que mantive guardada na estante.
A dança de arquivos entre HDs é sempre mais lenta do que deveria e desanimadora pela estupidez do processo. Fico me perguntando como, até aqui, ninguém conseguiu uma solução simples e rápida para esse processo.
Pensei nos tempos rudimentares da informática, quando máquinas e programas eram bem mais simples, não passavam de ferramentas de apoio. Hoje, nós somos as ferramentas de apoio desse mundo cada vez mais cheio de inutilidades obrigatórias, que saltam na tela deixando a nítida impressão de que têm vida própria.
Confesso – e não tenho como negar – minha enorme saudade das velhas Remington, Olivetti, Facit, Royal, Olympia..., cujos problemas eram simples de resolver. Quase sempre, trocar a fita ou limpar com álcool os caracteres. Vez ou outra, levar a uma oficina para o mecânico limpar e lubrificar as engrenagens.
Algumas tiveram versão elétrica, que era um luxo. Até que chegamos ao superluxo das IBM, com direito a corretor. Primeiro, as de esfera e, no último estágio antes dos computadores, as de margarida.
Todas elas, manuais ou elétricas, umas fofas dóceis que não tinham nenhum interesse em nos tirar do sério, como esses bestas desses computadores sem personalidade, que planejam dominar o mundo e até invadir a área do pensamento com sua inteligência artificial.
Já dizia o mestre João Ubaldo Ribeiro, “O que eu faço com o computador? Porque isso é uma máquina de fazer maluco!”. Ponto final!
1) Concordo plenamente Heraldo.
ResponderExcluir2)Estou no be-a-bá da informática.
3)Ainda bem que um colega professor é o meu técnico de confiança.
Não é fácil, Antonio. Esse negócio, como bem disse João Ubaldo, é coisa de maluco!
ResponderExcluirÉ Heraldo, apesar de ser mais caro, ainda acho o Mac muito mais organizado que o Windows. Acho que você se adaptaria bem, só não sei se há versões para Mac de todas as ferramentas que você utiliza. Pense na ideia.
ResponderExcluirKKKKK Ri muito Heraldo! Você continua dez!!!
ResponderExcluirNos idos anos 80 fui programador e aprendi um bocado ... mas foi só o tempo passar e parece que desaprendi quase tudo ...
Também voltei para o W7 pois o W10 é uma m.....
ABçs
KKKKK, A D O R E I !!!, você conseguiu expressar o que estou sentindo hoje, após ter sido infeliz ao atualizar meu Office, onde não é compatível com o live mail, o que me obriga a salvar todos anexos do e-mail, antes de ler e vamos aguardar o técnico. Como diz o mestre...É máquina de fazer maluco! A qual não vivemos sem ela.
ResponderExcluirO mais inadmissível, nos tempos atuais, é se falar de incompatibilidade de aplicativos utilizados no mundo todo em monopólio. Não sei como a Microsoft ainda não foi devidamente penalizada pelo "conjunto da obra", por essa capacidade imensa de atrapalhar a vida da humanidade!
ExcluirAmigo, o meu analfabetismo no assunto é grande e, por isso mesmo,só falto morrer de raiva.
ResponderExcluirPois é, o mundo todo morre de raiva e segue vítima desse monopólio.
ResponderExcluirSofro dos mesmos problemas...
ResponderExcluirAssustadora sua lúcida ideia de que atualmente somos os servidores destas geringonças dos infernos!
ResponderExcluirBoa parte do meu stress de trabalho nestas últimas semanas se deveu à precariedade do windows 10. Um horror.
E se eu voltar para o 7, altamente provável que perca muito material do que me é enviado. Não sei o que fazer. Talvez usar meus dois Notes? Um com o 7 e outro com o 10 E sair de casa para pegar um cineminha básico?
Taí! Grande 'por exemplo'. Entrei no meu e-mail e vejo agora que vai ser publicado com o nome de Cecília, que tem-me dado apoio na digitação dos meus textos e algumas funções mais, tão nobres quanto.
E daí, se não consigo, oficialmente, dizer que quem está postando estes comentários é a Ana? Ana Fraiman. Eu. Cecília é uma querida. Mas '0 sistema' não altera o nome, na aba do 'comentar como'.
Hello, Heraldo. Estou tão brava e cansada quanto você.