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29/11/2016

Zero

 
Zero (fotografia Domingos Ferreira)




Domingos Ferreira
A corveta cruzou a barra do rio Demerara e fundeou em frente ao porto de Georgetown, aguardando a saída de um navio do cais destinado à sua atracação. O Comandante Alfredo resolveu esperar no passadiço, em conversa com o imediato e o Secretário Albuquerque, do Itamaraty, participante da viagem. A manhã estava clara. Soprava ainda o vento fresco causador do mar agitado que castigara bastante o navio na travessia até a capital da Guiana, ainda Inglesa.
O vigia do tijupá informou a aproximação de uma lancha por bombordo. Era uma embarcação impecavelmente branca, com uma grande cruz vermelha pintada, indicando tratar-se do serviço de saúde do porto. Nela, se destacava um cidadão negro, vestido de branco, com toda a aparência de ser um médico. O imediato desceu ao portaló, para recebê-lo.  
O comandante foi chamado ao telefone, pouco depois. Era o imediato informando tratar-se efetivamente do médico, o qual insistia em realizar uma inspeção sanitária no navio. Disse também que lhe fora explicado não ser permitido fazer isso, por se tratar de um navio de guerra de outro país, ainda mais em visita oficial. Mas o homem estava brabo, ameaçando não permitir a atracação da corveta. Alfredo não gostou do que ouviu e mandou que o médico fosse levado para a câmara, onde iria recebê-lo, após fazê-lo esperar quinze minutos no convés. As coisas poderiam se complicar porque o navio não trouxera médico nesta viagem e tinha só um enfermeiro embarcado.  
Tratava-se de um homem enorme, com cara de poucos amigos, que entrou na câmara, acompanhado pelo imediato. O enfermeiro indiano, seu acompanhante, foi barrado na porta por um fuzileiro naval, ali colocado como guarda, e levado de volta para o sol do convés. Alfredo e o diplomata receberam, em pé, o Dr. Broadbent, M.D.(conforme bordado em seu jaleco), enquanto vociferava seus argumentos. Ele só foi convidado a se sentar quando calou a boca. Foi uma conversa complicada, que durou algum tempo, até o comandante ser avisado do cais livre para a atracação.
Sem chegarem a um acordo, Alfredo acompanhou o médico emburrado até o portaló, para embarcá-lo na lancha impecável. O pior aconteceu quando estavam se despedindo. Zero, o mascote do navio, vira-lata novidadeiro, sempre rondando pelo convés nos portos, achou que seu amado comandante estava sendo agredido por aquela figura estranha. Não teve dúvida e, latindo enfurecido, partiu para a perna do médico. Foi uma cena patética, sem piores consequências porque o contramestre interceptou o Zero antes de cravar os dentes na canela do doutor.
Esse fato insólito serviu para o Dr. Broadbent, M.D. dar a palavra final! Ele perguntou que cão era aquele e se estava vacinado. Apesar de ser informado que o mascote do navio sempre fora vacinado, encheu o peito e soltou a frase definitiva, em um Inglês com forte sotaque creole:
- Este animal está proibido de por os pés em terra, no porto de Georgetown!!
Dito isso, desceu impávido para sua virginal lancha branca e afastou-se do navio, sem olhar para trás. Estava criado um grande problema a bordo...
O Zero, vira-lata legítimo, era de tamanho médio, quase branco, com um círculo preto em volta de um olho, razão do seu nome. Mimado por toda a tripulação, sentia-se dono da corveta. Estava acostumado a ser o primeiro a desembarcar, assim que a prancha era passada para o cais. Saía feliz, marcando território nos cabeços de amarração do navio e nas árvores próximas. Cumpria compenetrado esse ritual e subia a prancha satisfeito, de volta ao navio, abanando o rabo.
Ele não entendeu nada ao ser amarrado em um dos suportes do toldo do portaló, por ordem do comandante. Primeiro, se enfureceu. Depois de latir até cansar, enroscou-se no convés, em frente à prancha, chorando como uma criança. Enjoara muito com o mar grosso dos dias anteriores e havia emagrecido. Birrento e chantagista, recusou a comida trazida por seu “dono”, o Cabo Tonhão. Não queria conversa. Dava pena...
Zero estava em greve de fome!... A notícia correu o navio como um raio. O comandante soube logo da novidade. Ele e o Secretário Albuquerque iriam sair para fazer as visitas protocolares às autoridades da capital do país. Ao passarem pelo portaló, acompanhados pelo imediato, o Zero começou a uivar, com um olhar tristíssimo. Alfredo, preocupado com o moral da tripulação, mandou o cão ser levado para a popa. Ali, ficava sua casinha, pintada com cores e escudo do Fluminense, o que variava com o time de cada comandante.
Era importante a marujada não ver aquela cena junto à prancha, por ocasião do licenciamento para terra, a ocorrer em breve. Zero saía sempre com eles e ficava rondando os marinheiros nos inferninhos, tomando conta de tudo na zona. Ficava por ali, até ser atraído por uma fêmea. Ou voltava para bordo na alta madrugada, sem sucesso, após dar muito “soco no sereno”(abreviadamente, “soco”). Às vezes, Zero sumia por dois, três dias..., quando o romance era mais sério. Mas seu instinto de predador não falhava. Tinha descendentes em muitos portos, e jamais perdera o navio. 
Essa viagem tinha sido bem planejada em Brasília, por haver muito interesse em seu sucesso. Vivia-se um período de grandes transformações políticas nas três Guianas, colônias europeias fronteiriças com o Brasil, até então relegadas a segundo plano. Elas estavam buscando a independência, com pressões de grupos de esquerda enfrentando os colonizadores, para grande preocupação dos patrões e dos americanos, em plena Guerra Fria. A avaliação da nossa diplomacia era de que o processo se tornaria irreversível nas Guianas Inglesa e Holandesa. Já a França inibira as ações pela independência da sua colônia, com enormes investimentos em um gigantesco centro aeroespacial em Kourou, na Guiana Francesa, patrocinado pela União Européia.  
Por tudo isso, a corveta brasileira estava mostrando nossa bandeira em Georgetown, o que passaria a ser frequente na região. Também, viera o Primeiro-Secretário Albuquerque para preparar a instalação de um consulado na cidade, a evoluir em futura embaixada.   
Alfredo e Albuquerque circularam, no carro oficial, pela cidade pequena e pobre, com o objetivo de conhecer seus pontos principais. Além das coisas de interesse que viram, notaram a enorme quantidade de cães soltos pelas ruas. Com isso, os dois concluíram ser possível soltar o mascote, sem maiores riscos de um incidente diplomático. Ao chegar ao navio, o comandante deu ordem ao imediato, ainda no portaló:
- Pode soltar o Zero! E não me olhe espantado!
Vendo as expressões de incredulidade no pessoal de serviço na tolda, insistiu:
- O que mais nós vimos nas ruas foram vira-latas, numa boa. Soltem o Zero e dêem comida a ele antes que desapareça!
Foi uma festa. O cachorro foi solto em minutos. Desconfiado, ele desceu e subiu a prancha algumas vezes, até se sentir mais seguro. Comeu e bebeu bastante e disparou pelo cais, em direção ao casario da cidade, sob aplausos dos marinheiros. Não voltou para bordo naquela noite.  
As autoridades locais tinham preparado um programa para a corveta. O evento mais importante seria um jogo de futebol dos brasileiros contra os locais. Ele era objeto de cartazes espalhados pela cidade, em tom de final de Copa do Mundo entre a Guiana e o Brasil, bicampeão mundial. A propósito, o Secretário Albuquerque chegara a Belém, alguns dias antes da viagem, trazendo essa novidade, já acertada nos entendimentos diplomáticos para a visita da corveta a Georgetown.
A grande preocupação com tal jogo era que a corveta, com tripulação de sessenta homens, tinha um “time(?)” de futebol nem de longe capaz de encarar uma pedreira daquelas. Na realidade, era um grupo de pernas de pau onde se salvavam dois ou três jogadores, sem preparo físico e treinamento. O time se chamava “Tucunaré”, tinha uniforme completo, seu “técnico” era o Cabo-eletricista Raimundo, um mau exemplo de barriga de cerveja.  
O navio jogava, com esses heróis, contra os times dos lugarejos perdidos nas margens dos rios imensos da Amazonia, onde atracava nos barrancos para prestar assistência médica e social às populações abandonadas pelos poderes públicos. Essas ocasiões eram uma festa para os moradores, em especial as crianças.
Havia sempre um troféu em disputa. Eram pequenas taças e medalhas com o nome do navio gravado, que o time local recebia, mesmo quando não ganhava o jogo. Elas eram baratas e, antes das viagens, o imediato mandava comprar uma dezena de conjuntos, para levar alegria àqueles brasileiros distantes de tudo.  
Como o jogo Guiana x Brasil seria coisa muito importante, a solução foi reforçar o “Tucunaré” com fuzileiros navais, que tinham um bom time no Grupamento de Belém, e embarcaram para a viagem. Assim é que, só restaram quatro vagas (dois reservas) para os “craques” de bordo no aguerrido plantel.
Havia ainda o problema da camisa a ser usada, se dos tucunarés ou dos fuzileiros navais. A coisa ficou séria a ponto de ser levada ao Comandante da Flotilha do Amazonas. O Chefe resolveu a pendenga com a sabedoria inerente aos “mais antigos”: o uniforme seria o da seleção brasileira, e “que não dessem vexame!” Ainda houve tempo para vários treinos antes da viagem, conduzidos pelo técnico dos fuzileiros, o suboficial FN Gedeão, preparador físico, duríssimo na queda.  
O estádio estava lotado pela população composta de negros e indianos, conforme prática dos ingleses em suas colônias, para explorar a rivalidade entre eles, em benefício de dominá-los. Os “Tucunarés” foram, educadamente, recebidos por uma grande salva de palmas. Era um campo modesto, com duas arquibancadas de madeira ao longo do gramado e uma pequena tribuna de honra coberta, na altura do meio de campo. De pé, uma multidão cercava todo o campo, em enorme algazarra. Bandeiras da Guiana por toda parte, contrastavam com uma única bandeira brasileira junto à tribuna.
O Comandante Alfredo, o Secretário Albuquerque e os oficiais do navio, em uniforme branco de mangas curtas, foram recebidos pelo Ministro da Educação e Esportes, “Prof. Dr. Campbell Adams”, um senhor negro, grisalho, muito afável. O Prefeito da cidade, um indiano, Mr. Nirupama Suri, e autoridades menores, completaram o palanque.
Dentre eles, destacava-se o médico, Dr. Broadbent, M.D., sentado em uma cadeira branca, com uma cruz vermelha no encosto, em seu impecável jaleco engomado. O comandante, ao cumprimentá-lo, muito sério, ficou preocupadíssimo com a possibilidade de o Zero aparecer por ali. Uma taça bonita, de bom tamanho, patrocinada pela Prefeitura, estava sobre uma mesinha, em frente à tribuna.
O jogo foi bem disputado. O time local incluía negros e indianos, além de um atacante louro, forte e agitado, que jogava muito duro. Os marinheiros e fuzileiros navais Tucunarés aguentaram bem o tranco e o primeiro tempo terminou 1x1. No intervalo, o imediato trouxe o “técnico” Raimundo que insistia em falar com Alfredo:
- Comandante, o senhor viu aquele louro grandão que está batendo na gente?  
- Sim, Raimundo, estou vendo. E estranhei que nós não estamos reagindo.
- Pois é, chefe, eu vim pedir licença pro senhor pra baixar o sarrafo nele.
- Ué! E por que vocês não estão fazendo isso?
- O negócio é meio complicado, comandante. O homem é um italiano que vive aqui.., é o capitão do time deles...
- Sim, e daí?
- Chefe, ele é um padre, Dom Genaro, um missionário, que mantém um orfanato grande na cidade... Os moradores adoram ele...
Alfredo olhou perplexo para o técnico. O secretário e o imediato estavam se contorcendo para não rir. Raimundo continuava muito sério. Alfredo decidiu de bate-pronto:
- Raimundo, pode baixar o pau nele. Mas, cuidado para não quebrar o homem.
- Sim senhor, chefe. Vou botar o Jorjão prá cuidar dele...Com licença...
Na primeira dividida, o padre levou um violento troco do Jorjão (um enorme sargento fuzileiro, índio botocudo de segunda geração, monossilábico e “puxador de ferro”). Na segunda entrada, Dom Genaro saiu catando graveto, meio manco. A partir daí, o religioso ficou cauteloso, quase gentil, e o entrevero mais civilizado.
O jogo terminou 2x2. Os guianenses comemoraram como se fosse uma grande vitória. Imagine, empatar com os bicampeões do mundo! O Dr. Campbell Adams, eufórico, fez questão de entregar a taça aos brasileiros. Os times se alinharam no gramado para a premiação.  
Nesse momento, Alfredo viu o Zero entrar no outro lado do campo, atrás de uma fêmea, seguido por vários cachorros. O comandante olhou angustiado para o imediato, que entendeu tudo e agiu rápido. Em instantes, o Cabo Tonhão, “dono” do Zero, correu pela multidão e sumiu com o mascote, para alívio de Alfredo e seus oficiais, atentos à manobra salvadora. A premiação ocorreu sem maiores incidentes e a população de Georgetown comemorou o empate com os brasileiros pela noite adentro.
A programação da corveta também incluía um recepção, no dia seguinte, na Nightingale House, residência oficial do Governador Britânico. Os convidados brasileiros, em uniforme branco, foram recebidos por Lady e Lorde Barrington, suas duas filhas adolescentes e um irmão menino, além de várias famílias de brancos colonizadores. Junto com eles, estavam o Coronel Mac Intosh, comandante do batalhão de escoceses, sediado na Guiana, e alguns dos seus oficiais, vestindo os kilts de seus clans. O casarão, em estilo colonial inglês, no centro de um belo gramado, em uma colina, era um cenário digno de um romance de Jane Austen, contrastando com a pobreza da cidade.
A conversa fluía livremente, regada por uísque escocês, canapés e música de um piano. A criadagem, toda negra, era chefiada por um rigoroso “maître” indiano. Havia grande curiosidade sobre o Brasil, em especial a Amazônia. Notava-se certa preocupação e nostalgia em relação à Guiana, já aceita como futuro país independente, no processo de redução do poder colonial britânico, agravado com a perda da Índia. Essa circunstância foi bem percebida pelo Secretário Albuquerque, em proveito de sua missão na viagem. A reunião animou-se com entrada em cena de gaitas de fole e canções escocesas, terminando bem depois do por do sol, com brindes ao Brasil e à Rainha.
Na manhã seguinte, a corveta estava pronta para desatracar na hora prevista, com o pessoal distribuído pelos conveses, em “postos de suspender”. Entretanto, havia um problema preocupando a todos. O Zero não havia voltado para bordo. O Comandante Alfredo, nervoso, andava de um bordo a outro no passadiço.  
Passados alguns minutos da hora prevista, ele atrasou a partida em uma hora e ordenou ao imediato que usasse o carro à disposição do navio para procurar o desertor pela cidade. Três tripulantes, incluindo o cabo Tonhão, seu “dono”, foram escalados para tentar encontrar o mascote nas ruas da ZB. Eles deveriam voltar para bordo, dentro de uma hora, com ou sem o Zero.   
O cão não foi encontrado.
Com o navio novamente pronto para suspender, e todos a bordo de coração na boca, o comandante mandou retirar a prancha e desatracou a corveta, aproando ao meio do rio. Quando estava guinando em direção à barra, já distante do cais, foi ouvido o que a tripulação mais queria escutar. O vigia do tijupá gritou, de olhos grudados no binóculo:
- Zero no cais, pelo través de boreste, a trezentas jardas! Ele está latindo muito!
Foi uma verdadeira loucura quando o navio encostou no cais e o Tonhão pulou em terra, agarrou o Zero, e voltou para bordo com ele no colo, lambendo seu rosto.  
Muito homem feito, metido a durão, chorou de emoção naquele dia. Inclusive o comandante Alfredo...
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O Destino sempre nos surpreende. Ocorreram dois fatos, em pouco tempo, que não podem ser omitidos nesta narrativa.
O primeiro foi em um dia de muita chuva, alguns meses após a chegada da viagem. A corveta estava docada na Base Naval e a prancha que ligava o navio à borda do dique estava muito escorregadia. Zero farejava por perto e viu uma ratazana entrando no navio por ela. A reação do cachorro foi instantânea. Ele partiu para cima do bicho, latindo, e o roedor, apavorado, pulou para o fundo do dique. Zero escorregou na prancha molhada e despencou com ele. Foi uma queda de uns oito metros sobre um piso de pedra. O pessoal de serviço no convés ouviu o impacto surdo do cão no granito e um longo e sofrido ganido. Seguiu-se um silêncio assustador. Os dois homens que desceram correndo ao fundo do dique voltaram ao convés, chorando, com o Zero nos braços. Havia um filete de sangue saindo de sua boca. Estava morto.
O Comandante Alfredo foi logo avisado e chegou, apressado, no convés, Encontrou o Zero colocado sobre um tapetinho, cercado por metade da tripulação, em silêncio. Sem saber direito o que fazer, ele tomou o cão nos braços, e acariciou demoradamente sua cabeça, com os olhos marejados. Em seguida, o entregou ao imediato e disse-lhe para providenciar o enterro do cão, logo que possível, com a presença de toda a tripulação.
Zero foi enterrado no dia seguinte, com a presença da tripulação da corveta. O triste fato ocorreu no jardim da Base Naval, em um canteiro florido, com direito a lápide e tudo. Ele deve estar lá até hoje...  
O segundo fato chegou ao conhecimento do Comandante Alfredo algumas semanas depois, por um jornal de domingo, vindo do Rio de Janeiro, com atraso de dois dias. Uma noticia, em página interna, anunciava: “Tapume Mata Lorde Inglês”. O texto, em linguagem jornalística, dizia que Lorde Barrington, ex-governador da Guiana Inglesa, havia sido atingido por um tapume, despencado de uma obra, na Oxford Street. Seu carro, um Aston Martin, fora atingido em cheio pela pesada peça, enquanto circulava na famosa rua comercial da City londrina. O motorista sobrevivera gravemente ferido, porém o lorde morrera no local, apesar do pronto atendimento de emergência.  
Poucos dias depois, o Comandante Alfredo recebeu um telegrama do Itamaraty, assinado pelo Primeiro Secretário Albuquerque, participando-lhe a morte de Lorde Barrington e informando que o governo brasileiro enviara condolências à diplomacia britânica e à família do falecido.
O Comandante Alfredo fez questão de ler esse telegrama à sua tripulação, formada em parada, no convés da popa do navio...



4 comentários:

  1. 1) Ótimo texto. Viva a nossa Marinha. Parabéns aos Fuzileiros Navais !

    2) Nota 10 para o Zero !

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  2. Domingos, uma ótima história. Além de muito bem contada, tenho certeza de que todos nós que temos ou já tivemos cães nos identificamos com a tripulação da corveta no seu carinho pelo Zero.

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  3. Heraldo Palmeira29/11/2016, 13:12

    Meu querido, que prazer reencontrar seu texto fidalgo e o Zero, agora na terra firme desta esquina de prosa que o Mano nos concede.

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  4. Magri é que estava certo. Cachorro também é um ser humano. Eu diria mais, muito mais que um ser humano, bem superior. Só não fala, anda de quatro e tem rabo. O resto ele sabe tudo que a gente não sabe. É naturalmente afetivo, põe qualquer humano no chinelo. E conhece como ninguém a alma humana. Se o cachorro não gostar, estranhar, sai de perto.

    É como a música do Gonzaguinha sobre as frutas: "Passarinho passou longe, o melhor é nem mexer/ Se ele pinica, esteja certo/ muito bom é de comer".
    Salve homem com nome de rua!
    Ofelia

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