É um Sonho, mas bastante real.
fotografia Dulce Regina |
Dulce Regina
Realizamos um sonho nosso e conhecemos Budapeste. Considerada uma das
cidades mais bonitas e idílicas da Europa e um dos maiores destinos turísticos
do mundo.
Chegamos da viagem e fomos acomodados em um excelente hotel, de bela
localização. Recebemos informações sobre a moeda do país, os meios de
transporte, como comprar e validar os tickets, onde comer e o que pedir no
cardápio húngaro. Iniciamos nossa noite com um jantar maravilhoso, em um
restaurante antigo e charmoso, muito bem decorado, que nos agradou de cara.
Para comer, pedimos a famosa sopa de goulash, um grosso caldo com carne,
batatas e cebolas, naturalmente temperado com páprica, que pode também ser
feito com frango, porco ou ovelha. Para abrir a noite, provamos o famoso vinho
Tokaji, considerado um dos melhores vinhos do mundo. Foi batizado como "Vinho
dos Reis" e "Rei dos Vinhos". No final da noite, andamos
calmamente de volta para o hotel, apreciando a noite da bela capital húngara e
já admirando seus prédios fabulosos.
fotografia Dulce Regina |
Tivemos mais três dias para passear em Budapeste, também conhecida como
a "Pequena Paris". A cidade é dividida em duas partes: a oeste, com “os
morros de Buda”, e a leste, com “a planície de Peste”. Para ir de Buda para Peste
temos que atravessar dez pontes, entre elas:
- a Ponte das Correntes, que foi construída em 1849, é a primeira e
a mais bonita;
- a Ponte Margarida, junto à estátua da Liberdade, símbolo de
Budapeste, é a segunda e faz a conexão entre as três cidades e a ilha de mesmo
nome. Essa ilha é praticamente um enorme parque. Ninguém vive por lá. Há apenas
piscinas, banhos termais, quadras de tênis e campos de esportes;
- a Ponte Elisabeth é a mais elegante e fina, parecida com mulher
de quem recebeu o nome, a belíssima imperatriz Sissi. No outro lado vê-se a
Ponte Liberdade, que antes tinha o nome de Francisco José, esposo de Sissi.
Essas são as pontes mais importantes e dignas de serem percorridas e
fotografadas. À noite com a iluminação, elas se tornam mais extraordinárias.
Caminhamos pela avenida Andrassy, que é a principal e mais importante da
cidade. Comparada à Champs Elysèes, de Paris, por ser rodeada de casas e
palácios, e de ter, também, as melhores lojas de grife. Conhecemos importantes
pontos turísticos como a Ópera de Budapeste, o Museu do Terror e terminamos na
Praça dos Heróis.
fotografia Dulce Regina |
Achamos a Praça dos Heróis belíssima, com seus museus de Belas Artes e
Palácio das Artes, um de cada lado. E, no centro da praça, o imponente Memorial
do Milênio com as estátuas dos líderes das sete tribos magiares que fundaram a
Hungria e, ao redor, outras personalidades da história húngara.
Outro compromisso do tour foi visitar o Parlamento Húngaro. Seu prédio é
o maior e mais bonito da Hungria. Ele foi construído numa fusão de estilos
arquitetônicos predominando o estilo neo-gótico. O edifício está muito bem
decorado, com muitos detalhes e pinturas em ouro, as paredes cobertas de
mármores e estátuas de puro granito, que dão um ar aristocrático. A cúpula tem
uma altura de noventa e seis metros, uma homenagem ao aniversário da fundação
da Hungria no ano de 896, e pode ser avistada ao longe. Ao redor do prédio
sobressaem os jardins com flores, de cores contrastantes, e lagos que formam um
visual magnifico.
Destaco, também, a Basílica de Santo Estevão que é a maior, mais
importante e mais bonita. Foi construída no séc. XIX sob o estilo neoclássico.
Essa igreja tem que ser colocada nas prioridades de visitas, pois tem uma
acústica sensacional tendo sempre em sua programação concertos quase que
diários. Tivemos sorte de lá estar na hora em que acontecia um desses concertos.
Ficamos deslumbrados com a execução dos músicos, o repertório e a atmosfera de
calma e paz nos envolvendo, trazendo uma alegria celestial.
Seguindo o passeio, entramos na igreja Nossa Santíssima Senhora, também
conhecida como Igreja de São Mathias, construída na praça central do morro no
séc. XIII em estilo gótico. Admiramos, encantados, os seus arredores. Um pouco
acima encontra-se o Castelo de Buda, erguido na Idade Média, que merecia mais
tempo para visita, tamanha sua importância e beleza interna e externa. Usamos o
funicular para ali chegar. São mais de duzentas salas que se dividem em museus
e galerias, como o Museu Histórico de Budapeste, a Galeria Nacional e a
Biblioteca Nacional. No final do passeio, sentamos para tomar um café aproveitando
a belíssima vista de Peste.
Em um outro momento, fomos ao Mercado Municipal que, infelizmente, não é
explorado como ponto turístico. Valeu a pena passear por ali e ver muita
variedade de pimenta, legumes, verduras e embutidos, além de sua arquitetura
inigualável de ferro fundido e um telhado colorido. Saindo dali, atravessamos a
ponte para, depois, subir uma escada e visitar a Igreja da Rocha, que se encontra
encravada na rocha aos pés da Colina Gellért. Linda, simples, pequena e
acolhedora. Valeu a pena!. Ali, vivi alguns momentos de reflexão, oração e
silêncio.
Também não excluímos do nosso tour o Café New York para jantar. É muito
bonito e charmoso. É um dos dez melhores do mundo. Conhecemos, também, a mais
famosa e luxuosa casa de banho: Termas Gellért. E a charmosa Vila Barroca,
Santo Andrés, onde artesãos vendem os seus artigos artesanais.
À noite, antes de prosseguir viagem, fizemos um passeio pelo Rio Danúbio.
Ver a cidade iluminada, ao som de valsa e com champagne, foi um sonho e bem
romântico!
Nesses poucos dias, assistimos um show de dança e música folclórica
tradicional da Hungria. Ela começa lentamente e finaliza em ritmo muito rápido.
É dançada por pares de dançarinos , com as moças vestidas com saias largas
tradicionais, de alegre colorido de flores que tomam forma peculiar quando o
par rodopia.
Selecionei um link para compartilhar como lembrança dos momentos de
sonho vividos nessa viagem:
Você tem razão,Dulce Regina, sobre a beleza impressionante e talvez incomparável do Café New York. É mais bonito sim que o Majestic no Porto, que o Florian, em Veneza, que o charmoso Tortoni em Buenos Aires e até mesmo que o belíssimo Angelina,em Paris, só lembrando de alguns. E o chocolate com amareto dá pena de acabar! O Museu de Belas Artes, na Praça dos Heróis, é outra parada obrigatória com todos aquelas maravilhas de Rafael, Picasso, Toulouse-Lautrec, Goya etc,etc. E,bem ao lado..... o Gundel. Uma instituição húngara. Para nós o melhor restaurante do pedaço. Da última vez que jantamos lá rolou uma história da qual me lembrei porque você falou do vinho. Eles servem a la carte , é claro, mas a casa oferecia um destes menus que estão na moda agora com vários pratos e sobremesa e tudo já harmonizado com os vinhos e tal. Resolvemos arriscar de pura preguiça de encarar o cardápio - enooooorme! - e a carta. E, de cara , a entrada foi servida com um excelente vinho português da região do Douro, nosso velho conhecido. Estranhamos mas parabenizamos entusiasticamente o garçom pela escolha e eis que, de repente, nos aparece à mesa o jovem sommelier do restaurante que acabara de passar três meses fazendo um curso pelas vinículas portuguesas. Resultado : falamos de vinhos alentejanos e da t'rrinha em português precário e ficamos amigos de infância! A intimidade com o poderoso nos garantiu durante todo o jantar a presença constante dos violinos e, de quebra , cortesia da casa, um Porto 30 anos de saideira, depois do café, que não fazia parte do tal menu. Maravilha!
ResponderExcluirMuito obrigado pelas memórias trazidas pela sua Budapeste de sonho.
Abraço
Olá Moacir. Como assim ? Você vai a Budapeste tomar vinho português ? Eles têm vinhos excelentes e harmonizam-se muito bem com o cardápio de comidas húngara, para acompanhar a sobremesa tem o licoroso...delicioso ! Passamos pelo Gundel, ele é bem bonito, sofisticado e tem tradição. Tivemos um jantar com música ao vivo em um restaurante bem aconchegante, discreto e finíssimo gosto e o cardápio delicioso, não lembro o nome agora mas foi uma surpresa inesquecível que o nosso guia preparou-nos, foi nessa mesma noite que fizemos o passeio pelo Danúbio . Obrigada por suas pretinhas e um abraço. Dulce
ExcluirOlá Dulce Regina,
ResponderExcluirQue beleza de viagem! Pena que nosso editor anda cortando nossas fotos...
Até mais.
Oi, Ana. Sim foi uma grande surpresa para nós, Budapeste encantou-nos e foi só o principio da viagem que terminou em Berlim, que é cheia de histórias também bonita. Quanto as fotos concordo com o editor que é bem cordato, tenho fotos dessa viagem em CD com música húngara de fundo. A maioria são de " coisas pequenas " que alegram minha alma. Abraços, Dulce
Excluir1) Parabéns Dulce, passeei na bela cidade de Budapeste, tão bem descrita por vc, e pelo nosso Turismólogo Mor...Moacir ...
ResponderExcluir2)Lembrando que meu genro, que adora Línguas, foi aprender Húngaro, na Faculdade em Lille, qdo moravam lá, norte da França...
Olá, Antônio. O idioma húngaro é bem complicado, aprendemos as palavras básicas, como obrigado, bom dia, por favor, água ...seu genro deve ser fera em idiomas, porque é complicado...temos uma amiga que mora em Lille, meu filho que estudou com ela já foi lá várias vezes. Tenha um Boa Noite e obrigada por ler meu texto. Abraços , Dulce
ResponderExcluirAdorei ler o seu texto. Minha imaginação voou longe. Parabéns! Beijos.
ResponderExcluirOi, Ana. Que delícia ler seu comentário. Qualquer dia desses seu vôo será realizado e vocês testemunharão e viverão, talvez até mais intensamente , esse belíssimo sonho. Sogrita dando a maior força...Beijos, Dulce
ExcluirMais uma vez, parabéns Dulce! Não conheço Budapeste, porém espero que algum dia, esse meu sonho se realize. Adorei as fotos, o texto está muito bem escrito e de fácil entendimento. Beijos
ResponderExcluirOlá, Ana Maria. Sabendo que você sempre deixa um recadinho prá mim, voltei aqui e alegrei-me com seu comentário sempre carinhoso. Que bom que você gostou das fotos e do texto, estou me esforçando....Rsrsrs Um beijo e obrigada. Dulce
ResponderExcluir